Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

That's All Folks!

por josé simões, em 31.07.24

 

That's All Folks!.jpg

 

 

Quando os juros elevados serviram para equilibrar as contas públicas e reduzir a divida, para a direita ilusionista liberal era o "ilusionismo socialista", agora que os juros elevados fazem disparar os lucros dos bancos, caladinhos, a esquerda tem ódio ao lucro.

 

A arte destes artistas consiste em meter os miseráveis e remediados a votarem neles enquanto repudiam outros miseráveis e remediados como eles.

 

 

 

 

Bom fim-de-semana

por josé simões, em 19.07.24

 

original.jpg

 

 

Excessivo em Portugal é o salário mínimo nacional, o subsídio de desemprego - no valor a pagar e na duração temporal, a contratação colectiva de trabalho, as indemnizações a pagar por despedimento, o imposto a pagar pelas empresas, a protecção social aos cidadãos. Nos 90s até havia uma banda, os Excesso, cujo nome era precisamente inspirado nisto.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Descubra as diferenças

por josé simões, em 12.01.23

 

2YA5X1.jpg

 

 

Lucro da Navigator sobe para 270 milhões até Setembro

 

Navigator recebe 40% do apoio para compensar custos com carbono

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

"Aversão ao lucro", dizem eles

por josé simões, em 05.05.22

 

MARK FORBES.jpg

 

 

Se a esquerda, como alega a direita, não tivesse "aversão ao lucro", não estávamos agora a protestar por o preço dos combustíveis não ter descido na bomba na exacta proporção que desceu em imposto cobrado pelo Estado, enquanto vamos lendo que  "a Galp multiplicou por seis os lucros no trimestre" e que os "Shell profits nearly triple as oil prices surge".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

||| A ver passar navios

por josé simões, em 30.03.16

 

lisnave setúbal.JPG

 

 

Num estaleiro naval com um mínimo dos mínimos de trabalhadores efectivos empregados, entre administrativos [residuais] e homens do fato-de-macaco que vão saindo do quadro sem que o lugar deixado vago seja preenchido, onde o grosso dos trabalhos é assegurado pelos precários das empreitadas e dos empreiteiros com contrato de trabalho apalavrado, das empresas de trabalho temporário que recebem mais por cada trabalhador colocado do que o próprio trabalhador, todos sem direitos nem garantias, sem férias ou subsídio de desemprego e descontos por conta própria [que é para saberem o que é bom para a tosse], nem benefício em um cêntimo de euro que seja na distribuição dos lucros. Notícias que dão grandes letras gordas nos cabeçalhos do jornais, impressos e on-line, e vontade de cantar hossanas ao sistema capitalista redistributivo.


"Lisnave duplica lucros e distribui prémio recorde pelos trabalhadores"


"Na reunião de accionistas realizada a 29 de Março foi aprovado o pagamento de uma gratificação de 1,5 milhões de euros aos trabalhadores"


[Imagem]


Se calhar o aqui há aqui mesmo merecedor de celebração é os "colaboradores" terem sido promovidos a "trabalhadores"... [pelo menos na notícia].

 

 

 

 

||| Quem matou a vida dos portugueses, os negativos e os originais, durante os anos da Troika?

por josé simões, em 29.03.16

 

Library of Congress.jpg

 

 

É impossível não deixar de cruzar estas duas notícias:


Em 2015 os bancos regressaram à rendabilidade com o regulador e supervisor bancário a referir que no ano passado "a rendibilidade do sistema bancário retomou valores positivos, depois de ter sido negativa entre 2011 e 2014". Entre 2011 e 2014.


«A Grande Depressão foi responsável por um dos períodos mais negros da economia dos Estados Unidos. Desemprego, pobreza, vidas miseráveis fazem parte das imagens, muitas delas icónicas, que ficaram desta época. Mas existem centenas de fotografias que não chegaram a ver a luz do dia os seus negativos eram perfurados.»


Quem matou a vida dos portugueses, quem furou os negativos e os originais durante os anos da Troika?

 

 

 

 

...

por josé simões, em 15.01.07
“Dois anos depois da liberalização do comércio mundial, a indústria portuguesa de têxteis e calçado conseguiu sobreviver ao embate dos produtos asiáticos. E está até a recuperar, ainda que reduzindo as margens de lucro.”
 
Diário de Notícias, suplemento Economia em 15/ 01/ 2007
 
Baixaram as importações de Ferraris e Maseratis para o Vale do Ave em detrimento de Mercedes e BMW’s, os que andavam a pé… continuam a andar a pé.
 
Provérbio: “O mal de uns é o bem de outros”.