"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Luís Rosa, que exultou quando Luís Montenegro à 3.ª conseguiu a cadeira de Rui Rio, "Finalmente, o país tem um líder de oposição", fez uma "investigação" que mostra que Luís Montenegro é um gajo honesto e, quiçá, vítima de uma cabala, e para a qual contou com a prestimosa colaboração de uma fonte da Spinumviva, "Segundo informações de fonte da Spinumviva", uma empresa constituída pelo pai, os filhos, a mulher... e a fonte santa. Depois de "Aquele que está ao lado do outro", o Luís Rosa que está a olhar para um e para outro. [E nem precisou de galgar janelas, arrombar portas e gavetas para a ceder a informações de uma empresa unipessoal. Um Pulitzer para ele].
O homem, doutor homem, que recebia por mês o dobro do que recebia o presidente da FED 'amaricana' para não ver o BES nem Ricardo Salgado, que afinal de contas era o DDT, nem o Banif [Tribunal de Contas arrasa papel de Carlos Costa no BES e Banif], que não teve a hombridade de colocar o lugar à disposição após as eleições de onde saiu a "Geringonça" tendo consciência plena que era persona non grata ao novo poder político, deu por António Costa andar de conluio com Isabel de Angola e, na altura, só não abriu a boca para denunciar as pressões que sofreu do primeiro-ministo geringonço porque até ele chegar ao cargo nunca nenhum governador do Banco de Portugal tinha sido alvo de tamanha infâmia por parte do poder político. Ainda vai dizer que foi por isto que não apresentou a demissão, para dar por estas matrafisgas.
Adenda: Marques Mendes, que na apresentação do livro gritou pela intervenção da polícia, também desconhecia o relatório do Tribunal de Contas.