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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Em futebolês, uma entrada a pés juntos

por josé simões, em 16.01.25

 

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"a resposta é facílima e simples", frisando que o "hospital deve atender essas pessoas". No entanto, Luís Montenegro considerou que todos esses casos são uma coisa diferente de "promover, pactuar com redes de fraude, com redes criminosas que retiram a capacidade do SNS", o que considerou ser "intolerável".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Não é não"

por josé simões, em 03.01.25

 

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O "não é não" de Luís Montenegro a dar frutos. Governo de incidência parlamentar com o partido da taberna nos Açores; governo de incidência parlamentar com o partido da taberna na Madeira [viria o taberneiro roer a corda depois]; no cont' nente aplicar a agenda securitária do partido da taberna. Deve estar contente Montenegro, não aparece no cartaz que decora as paredes da bodega, é a pessoa que está atrás da objectiva, nas costas do polícia.

 

 

 

 

"Ao redor desta fogueira, Enquanto as armas descansam" *

por josé simões, em 03.01.25

 

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A saudade de Marcelo "do tempo em que era feliz" chama-se "democracia parlamentar constitucional" onde o Presidente não governa e o Governo responde perante o Parlamento. A ironia de tudo isto é que foi preciso um primeiro-ministro do mesmo partido político do Presidente para Marcelo cair na realidade, dito de outra maneira, meter Marcelo no seu sítio. Um primeiro-ministro saído do núcleo de outro primeiro-ministro que conhecia Marcelo de ginjeira, o tal "protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou num catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político". E Costa, tem saudades de Marcelo?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

* Título do post

 

 

 

 

Conta-me como foi

por josé simões, em 30.12.24

 

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Lembram-se de quando eles andavam pelos blogues a escrever que era necessária uma administração pública profissional, de carreira, independente de nomeações políticas, como acontece em Inglaterra? Foram depois cooptados para o governo da troika de Passos Coelho e Paulo Portas como "técnicos" e "especialistas", do quê, isso também não interessa nada, ganharam currículo, foram colocados em sectores chaves da administração pública. Regressaram outra vez com o governo do ex-líder da bancada parlamentar que suportava o governo que lhes deu currículo. A saga das nomeações contínuas, continua, até porque o PS colonizava, colonizou, coloniza o aparelho do Estado. Há sempre papalvos para engolir o que lhes metem à frente.

 

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O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 29.12.24

 

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Devemos olhar os imigrantes que nos procuram como novos portugueses

 

Cheque-livro exclui jovens imigrantes residentes em Portugal

 

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O nosso drama

por josé simões, em 26.12.24

 

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Um primeiro-ministro que fala de um país que não existe para um país que não se dá ao trabalho de o ouvir, com excepção daqueles que têm de escrever nos jornais e falar nas televisões sobre o que quer o primeiro-ministro diga. É o nosso drama, não é o drama de Luís Montenegro.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Entalado

por josé simões, em 23.12.24

 

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Em menos de uma semana Luís Montenegro aparece nas televisões a surfar uma rusga policial descabelada num bairro de imigrantes, que nunca dorme, onde é possível encontrar sempre alguma loja aberta, desde a conveniência à quinquilharia diversa passando pela restauração, gente de trabalho, com as contribuições em dia, cujo resultado foi a detenção de um indígena tuga com droga numa algibeira e um canivete na outra, e que ocupou durante uma manhã dezenas de polícias numa rua que não fora a demissão da câmara de Carlos Moedas da recolha do lixo era dos sítios da capital mais aprazíveis para circular.

Luís Montenegro eclipsou-se quando, sem aparato policial, uma unidade de polícia deteve no Parque das Nações sete homens com armas de fogo de calibre 6.35 e 7.35 e várias caixas de munições dentro do carro em que circulavam. É o Parque das Nações, onde um apartamento está por 5.630 €/m2, não vivem 10 num T0, não há monhés, nem dos "qué flô?", só portugueses de bem, ou vistos gold da lavagem de dinheiro, a criminalidade que não faz comichão à direita da lei e da ordem.

Luís Montenegro não aparece no prime-time das televisões para explicar a razão da deslocação de um carro patrulha para acudir a um evento onde 500 hooligans de uma claque de futebol faziam merda dentro de um restaurante. Pirotecnia, insultos, agressões físicas. Escapuliram-se todos, vão agora usar as câmaras de vigilância, diz a polícia. 

Em menos de uma semana.

 

Martim Moniz foi aquele palerma que ia na cabeça da turba numa investida ao castelo, agora de S. Jorge, mais excitado que todos os outros, queria ficar para a história e para a recompensa real como o primeiro cristão a entrar, lixou-se porque, empurrado pela turbamulta que vinha atrás de si, ficou entalado na porta. Entalou-se com éfe grande, literalmente. Corria o ano de 1147. Para a construção da história ficou que, desapegado da vida, se atirou para a frente num acto heróico. Deve ser o primeiro loser da história com direito a nome de porta, a nome de estação de metro, a nome de bairro.

Luís Montenegro em 2024 também vai na cabeça da turba, a cavalgar a percepção de insegurança criada e alimentada pela extrema-direita, na esperança de lhe ganhar o eleitorado, ao invés da atitude pedagógica de desmontar uma narrativa, como competia a um primeiro-ministro com um mínimo de sentido de Estado e um máximo de educação cívica e democrática. Também vai ser empurrado para a frente e morrer entalado. Não vai ficar para a história como o outro, já ninguém vai em histórias de heróis inventados para servir uma religião ou uma política de Estado, quanto muito daqui por uns anos será lembrado como o homem que escancarou as portas à direita totalitária, xenófoba e racista, uma bela medalha para se ter ao peito.

 

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Softcore

por josé simões, em 27.11.24

 

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Luís Montenegro na hora do jantar, ladeado por duas nulidades políticas - as ministras da Justiça e da Administração Interna, vem chatear os poucos que não estão com o Benfica na Champions para bolsar meia dúzia de vacuidades e lugares comuns, enquanto usa as polícias para mais uma manobra reles de propaganda. O Governo de Marcelo em todo o seu esplendor, parlapié: muito; propaganda: mais que muita; trabalho feito: zero; calimerismo: top.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O Governo com o maior número de Calimeros da história da democracia

por josé simões, em 14.11.24

 

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Alguém devia dizer a Luís Montenegro, por exemplo Marcelo II, O Velhaco, e ao grupo de incompetentes por si nomeados para os diversos ministérios, que os poucos portugueses que neles votaram fizeram-no com a ideia de que resolvam problemas e apresentem soluções, de preferência com rapidez e em tempo útil, não foi para se andarem permanentemente a queixar do que herdaram e a escudar com o Governo anterior. O Governo com o maior número de incompetentes por m2 na história da democracia também é o Governo com o maior número de Calimeros.

 

 

 

 

Os mestres da propaganda

por josé simões, em 11.11.24

 

The Country of Industry, the Power of Science (1964) Soviet Poster.png

 

 

Depois de ter cortado 68 milhões de euros na verba da Fundação para a Ciência e a Tecnologia Luís Montenegro vai à Web Summit 2024 com aquela cara de Danny Kaye de quem está a gozar com os outros dizer que baixou os impostos e que quer reter talento. O governo com o maior número de incompetentes por m2 da história da democracia é mestre em propaganda.

 

[Imagem "The Country of Industry, the Power of Science (1964) Soviet Poster"]

 

 

 

 

A morte da decência

por josé simões, em 07.11.24

 

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A morte de uma grávida a caminho do hospital numa ambulância motivou a queda de uma ministra, depois de dezenas de horas com directos nas televisões e intermináveis comentários de especialistas - do palerma Ferrão ao chalupa Zé Gomes passando pela picareta falante mano Costa, sobre a degradação do Serviço Nacional de Saúde, o caos nos hospitais e o caralho. Isso foi antes do dia 21 de Março de 2024. Depois foi-se embora a irresponsabilidade socialista e veio o "sentido de Estado" AD. Agora morrem seis pessoas à espera de uma ambulância no espaço de uma semana e é o Amorim no Manchester, o dilúvio universal em Valência, interrompido pela goleada dos lagartos ao City, é as eleições na América e o regresso do homem cor-de-laranja. Montenegro, agora alçado ao poder, diz que "não temos a certeza de que as mortes foram causadas por falta de assistência", ele que na oposição tinha a certeza de tudo e de mais alguma coisa e até em três meses ia resolver a coisa de que tinha a certeza. Marcelo II, de cognome O Velhaco, na FOX News, também conhecida por SIC Notícias, para os pés de microfone, escolhidos a dedo pelo menor coeficiente de inteligência para desempenharem a função de jornalista, sai-se com um "eu não gosto de falar de problemas específicos da governação" . A puta da lata! Ou não ter a puta da vergonha na cara é isto. Só morreram seis pessoas à espera de uma ambulância, "qual é a pressa?", como diria o outro que agora se olha ao espelho e se vê com cara de Presidente . Ainda se fosse um badameco qualquer à sopapada dentro do ministério do Galamba na ausência do ministro, aí o caso já piava mais fino e motivava uma saída do velhaco para comunicar um ralhete ao Governo na abertura do telejornal. Isto não é a morte de seis cidadãos, isto é a morte da decência. Da decência em política e da decência em jornalismo.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Educação para a cidadania

por josé simões, em 22.10.24

 

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A verdade é que pessoas desconhecedoras dos seus direitos, não estimuladas a questionar, nunca habituadas a participar e intervir, não tolerantes com a diferença, não educadas para a cidadania, são pessoas mais propensas a aceitar o status quo, a calar e consentir, a mover-se em rebanho, a dispensarem-se de pensar, em última instância a votar em quem não quer a educação para a cidadania.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Propaganda manhosa

por josé simões, em 21.10.24

 

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Não se lhe conhece uma ideia digna desse nome para reter "capital humano" qualificado de forma a parar a sangria de jovens altamente qualificados para o estrangeiro, mas quer captar "capital humano qualificado" no estrangeiro, necessário ao desenvolvimento do país, como contraponto ao fluxo migrante de baixas qualificações. E foi aplaudido de pé. Um pantomineiro é isto.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

E o que é que isto acrescenta ao debate?

por josé simões, em 20.10.24

 

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Abre o congresso a  dizer que  "não é herdeiro de pântanos e bancarrotas", podia ter continuado que também não é herdeiro da desindustrialização, e da liquidação da agricultura e das pescas, mas agora que a tralha cavaquista está de volta isso não dá muito jeito ao homem por ora empenhado a renegar "o meu passado chama-se Passos". Termina o congresso, feito sonso, com um "não insultámos nem diminuímos ninguém, não passamos culpas", só 24 horas passadas. Descontando a turba acéfala que salta da cadeira em aplausos como se tivesse molas debaixo do rabo, o que é que isto acrescenta ao debate? É que herdeiros somos todos, quer pela decisão tomada no boletim de voto no dia das eleições, quer pela desistência de participar e deixar as decisões na ponta da esferográfica de outros.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Monty Python's Flying Circus

por josé simões, em 15.10.24

 

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Governo espera que portugueses fumem e bebam mais no próximo ano, engordando receita fiscal em €80 milhões

 

Do Governo que "pela primeira vez na história não vai aumentar os impostos", para quem o descongelamento da taxa de carbono não é um aumento de impostos, que acredita que a descida de IRC não vai para o bolso do patrão e do accionista mas para a criação de emprego e aumento dos salários, que tem todas as previsões económicas feitas na base da fezada.