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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O cobrador

por josé simões, em 05.04.18

 

cobrador fraque.png

 

 

Com mais ou menos ministro da pasta desaparecido em combate [alguém sabe o nome do senhor assim de repente num inquérito de rua?], com mais ou menos incompetência de um secretário de Estado [Setúbal, por exemplo, não precisa de companhia de teatro para coisa nenhuma, as pessoas apanham o bus e num estantinho estão na Praça de Espanha, mesmo ao lado da Comuna e em frente ao Teatro Aberto], com mais ou menos aumento em 59% nas verbas disponíveis para o apoio às artes, a verdade é que não é impunemente que se enfeita a lapela com música, literatura, pintura, teatro, cinema, arquitectura, empresários do sector [que têm o dom de adivinhar sempre para onde é que o vento da política vai começar a soprar] para inchar um político "Chamions League" sem que o cobrador da cultura venha a curto prazo bater à porta.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Ministério da Kultura

por josé simões, em 11.04.16

 

Imagem-Antonio-Ferro.jpg

 

 

Desde António Ferro que andamos nisto, um responsável governamental nomeado para a Cultura e, atrás de si [dele], o correspondente cortejo de artistas subsidiários, mais ou menos oficiais do regime, consoante o colorido dos governos da ocasião, na proporção exacta aos ódios de estimação e desprezados, em stand by até que novos ventos soprem nas urnas, mais aqueles que têm o dom de adivinhar quando é que o vento vai começar a mudar e a arte para parecer que são eles quem sopra o vento para determinada direcção.


Faz-nos tanta falta um Ministério, ou até mesmo uma secretaria de Estado, da Cultura como uma viola num enterro.


[Imagem]