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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Tudo pelo cano

por josé simões, em 13.12.22

 

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O ponto não é como a água chega ao mar, se escorrendo alegremente pelo alcatrão e calçada abaixo ou se alegremente escorrendo por uma rede de túneis construída para o efeito, o ponto é a água chegar onde não devia, ao mar.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Por unanimidade e aclamação

por josé simões, em 22.11.20

 

A general view of the 27th Congress of the Communi

 

 

Muito mais interessante que o barulho fomentado, por quem não viu a pela Fórmula 1 no Algarve nem as romarias a Fátima, sobre se o PCP deve ou não realizar o seu congresso, e amplificado por uma comunicação social que olimpicamente ignorou os jantares de Verão do Chaga com 800 e muitas pessoas, todas muito aconchegadinhas, é a discussão que não há, e estas coisas passam pelos pingos da chuva com uma total indiferença e até uma aceitável normalidade, sobre a redução do número de delegados ao congresso dos comunistas. Qual o critério para a redução? Porque é que vai este e não vai aquele? É por número de militante com direito a xis votos como nos clubes de futebol? Há militantes mais militantes que os militantes? Há organizações mais organizações dentro da organização? Quem decidiu e quem escolheu quem? O que é que pensam os delegados que viram a sua presença cancelada enquanto ao camarada do lado a ida era confirmada? Tanto faz a presença de 600 como a de 1200? Qual o papel de um delegado no congresso do PCP, aprovar por unanimidade e aclamação e no final cantar três hinos - Avante Camarada, Internacional e Portuguesa, a balançar o corpo compassadamente da direita para a esquerda?

 

Importante para a qualidade da democracia é ter o líder do maior partido da oposição, que ostenta "social-democrata" no nome, a tresler uma Lei, coadjuvado por um militante ex-juiz do Tribunal Constitucional, e um partido que realiza congressos com delegados por atacado para a coreografia nas televisões, e nas bancadas em tempos de normalidade.

 

[Na imagem "A general view of the 27th Congress of the Communist Party of the Soviet Union (March 1986)". RIA/ Novosti]

 

 

 

 

Next level

por josé simões, em 15.09.17

 

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Houve um tempo em que os partidos da extrema-direita faziam o papel que tinham de fazer, lançar os temas para a praça pública, acirrar os medos na massa anónima, que depois a direita do "sentido de Estado", e alguma esquerda do arco e balão da governação, passavam a papel de Lei. Estado securitário, restrições e supressões de direitos, liberdades e garantias, em nome da segurança interna e da segurança dos cidadãos, da defesa do Estado, contra um inimigo externo - imigração, contra um inimigo interno - minorias, religiosas, étnicas ou políticas.

 

Agora temos a direita radical que, sem coragem para se apresentar a eleições com um  programa próprio a dizer ao que é que vinha, tomou um partido por dentro - "social-democracia sempre!" e foi a votos escondida numa mentira, a governar quatro anos na mentira, a acirrar os medos na massa anónima - o "não há dinheiro para nada, o "gorduras do Estado", o "viver acima das nossas possibilidades", o "Estado a mais na vida das pessoas", contra um inimigo interno - os funcionários públicos, as regalias dos reformados e pensionistas, os calaceiros do subsídio de desemprego e os chulos do RSI, e o inimigo externo - a Troika da intervenção externa que os obrigava a levar à prática um programa que  apesar de não ser o deles,  os obrigava a ir mais além para corrigir 40 anos de más governações e construir o homem novo.

 

Há agora que ensaiar um novo caminho, inspirado no sucesso de Trump n' América, nestes tempos de descompressão, da 'Geringonça' e das esquerdas, que afinal não são tão feias quanto o pintam. O mesmo conteúdo numa forma diferente e com a mesma prática - a mentira, com uma nuance, ser-se aquilo que não se é, a arte de passar para a opinião pública exactamente o oposto daquilo que se faz e que se pretende, a ensaiar num subúrbio urbano da capital o sucesso de uma estratégia a aplicar no plano nacional.

 

Passos ao lado de André Ventura: "Não podemos ter medo dos demagogos e dos populistas que permitem que situações injustas perdurem"

 

 

 

 

 

Estas coisas não se inventam

por josé simões, em 25.08.17

 

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O partido de André Ventura desafia Costa a retirar confiança à candidatura do PS a Loures.

 

[Imagem]

 

 

 

 

Dress code

por josé simões, em 24.08.17

 

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Loures. Candidata do PS admite coligação com André Ventura

 

[Imagem]

 

 

 

 

Sturmabteilung

por josé simões, em 22.07.17

 

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Vota PSD

 

[Sturmabteilung]

 

 

 

 

 

Nacional-trumpismo

por josé simões, em 18.07.17

 

Washington, D.C. March 18, 1922. Ku Klux Klan. And

 

 

Tomar o pulso, testar num subúrbio para ver até onde se pode ir a nível nacional.

 

[Na imagem "Washington, D.C. March 18, 1922. Ku Klux Klan. And Klanmobile", National Photo Company Collection]

 

 

 

 

Ciganexit

por josé simões, em 17.07.17

 

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   - Comparativamente com outras etnias há dados estatísticos que permitam saber a percentagem de famílias de etnia cigana residentes em casas de habitação social propriedade das câmaras municipais que não paguem a respectiva renda até valores em que as dívidas se tornam incobráveis? [Que pela natureza das empresas prestadoras dos serviços a água e a luz nunca ficam em atraso].

 

   - Comparativamente com outras etnias há dados estatísticos que permitam saber a percentagem, em número de passageiros e valor das coimas, de cidadãos da etnia cigana identificados a cometer fraude em transportes públicos de passageiros?

 

   - Comparativamente com outros rentistas e subsídio dependentes, dos pequenos empresários às majors como a EDP e a REN passando pelos bancos privados, há dados estatísticos, por valores em euros versus número de indivíduos, que permitam identificar a percentagem dos beneficiários de etnia cigana?

 

   - Há dados estatísticos que permitam identificar no Orçamento do Estado o peso dos subsídios auferidos por cidadãos de etnia cigana comparativamente com as rendas auferidas pelas grandes empresas com lucros anuais a dividir pelos accionistas?

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 27.03.13

 

 

 

"A retórica inflamada e… sem conteúdo, as intrigas e… as jogadas político-partidárias não acrescentam um cêntimo à produção nacional e não criam um único emprego".

 

Pelo meio, e depois da TV Rural, ainda lançou as sementes para uma futura TV Empresarial ao dizer, mais ponto menos vírgula e sem se rir, qualquer coisa como "se as nossas televisões dedicassem mais tempo a divulgar os nossos sucessos empresariais o país estava muito melhor".

 

"Quase tudo o resto é fantasia", também disse.

 

[Imagem "The Pierced Man, a circus performer from the 30’s", autor desconhecido]