In Memoriam
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These Before and After Photos Show the Effects of War on Soldiers
No Fertagus de Setúbal para Roma-Areeiro à minha frente uma gaja de t-shirt preta, estampada com aquela famosa foto do Che tirada pelo Korda, ao lado, um gajo de t-shirt vermelha com uma cruz do pescoço ao umbigo e "Jesus Cristo" garrafal em Times New Roman branco. E isto deve querer dizer alguma coisa já que vou a terminar um livro há muito tempo adiado, O Pêndulo de Foucault do Umberto Eco.
[LInk na imagem]
Cartaz da Feira do Livro de Kyiv.
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[Título]
A bookshop owner repairs a book in Herat, Afghanistan, Monday, Nov. 22, 2021. AP Photo/ Petros Giannakouris.
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Um sítio onde apatece ler livros só pelo que vem na capa: The Casual Optimist.
"Setúbal Cidade Vermelha", de Albérico Afonso Costa, a ver se reencontro algumas memórias da minha adolescência, sendo que o subtítulo é mais, muito mais, importante que o título. "Sem perguntar ao Estado qual o caminho a tomar", exactamente o oposto do "menos Estado" que os pantomineiros do neoliberalismo apregoam nos dias que correm: a ditadura dos mercados sobre as pessoas e as democracias.
Acabaram os salazaristas em 2017?
Não. Os "órfãos" do ditador que ainda sobrevivem, já todos fora de prazo, foram integrados na ordem social estabelecida pela Constituição política de 1976, como aconteceu com o ex-ministro José Hermano Saraiva, tornado estrela de televisão. São totalmente inofensivos. O que existe, e requer alguma atenção, são adeptos das novas formas de populismo, como Jaime Nogueira Pinto, que tentam abrir caminho à criação de uma formação política neosalazarista, atualizada ao estilo da Frente Nacional de Marine Le Pen. Não creio que venham a ter sucesso.
[Charles Maurras na imagem]
"A minha aventura homossexual com o General Custer", dos Xutos, podia bem ser a banda sonora da futura auto-biografia do arquitecto que identifica homossexuais no elevador pelo modo como pisam o chão e a quem, convenientemente, os mortos enquanto vivos contaram as orientações e as preferências sexuais dos vivos, ainda vivos, que dos mortos para os vivos nem a tanto a Solnado se atreve.
Que o primeiro primeiro-ministro no exílio, a quem os vivos nunca contaram que era feio mentir, que as contribuições para a Segurança Social eram obrigatórias, seja cúmplice e colaborador em tamanha filha-da-putice diz mais sobre ele próprio que sobre o livro que vai apresentar, sobrem quem o escreveu ou sobre as fantabulásticas revelações que nele constam, a quem os mortos, ainda vivos, ou vivos antes de mortos, não comunicaram serem passíveis de procedimento criminal por parte dos visados, assim como nunca lhe tenham dito contado o valor do contado auferido enquanto porteiro – de "abrir portas", numa ONG inventada para sacar fundos comunitários.
[Imagem]
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