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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A comichão que fazem quatro deputados

por josé simões, em 17.04.24

 

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Quem diria que quatro deputados eleitos pelo partido Livre causariam tanta comichão a pontos de uma tentativa de manipulação das eleições por dentro? Rapidamente a direita PaFiosa apareceu nas redes a fazer-se de sonsa, como se nunca tivesse ouvido falar em "crossover voting", a direita do partido dos sindicatos de votos para a eleição do líder, do pagamento de quotas por atacado, dos militantes com residência em casas que não existem, das dezenas de militantes a viverem na mesma casa.

 

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A Esquerda a dar lições de urbanidade à Direita

por josé simões, em 08.02.24

 

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Duas pessoas civilizadas, Maria Mortágua vs Rui Tavares, a debaterem as ideias que têm para o país na televisão do militante n.º 1 aka SIC Notícias:

Bernardo Ferrão: Isto não foi um debate;

Sebastião Bugalho: Isto não foi um debate;

Ângela Silva aka Fonte de Belém: Isto não foi um debate;

O alucinado Zé Gomes Ferreira deve ter metido auto-baixa, investigue-se!

 

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O estado da danação

por josé simões, em 20.12.23

 

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O dia em que um ressabiado Passos apareceu para dizer que não tem muita fé no homem à frente do PSD, cujo passado se chama Passos e que o mais provável é que deixe o PSD atrás, foi o mesmo dia em que uma ressabiada Joacine resolveu dar um ar de sua graça, ela que nasceu para estar ali. Um teve o aplauso da direita radical, o que é uma bela profissão de fé no futuro radioso do PSD, a outra teve o aplauso dos minions do PCP de plantão nas redes, todas as migalhas contam nos amanhãs que vão cantar nas eleições de Março e nem um partido minúsculo escapa. Noves fora nada, estas aparições dizem mais sobre quem aplaudiu do que sobre os aplaudidos.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Deu para tudo

por josé simões, em 18.01.22

 

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Deu para António Costa finalmente proferir as palavras proibidas feitas palavrinhas mágicas: "maioria absoluta";

 

Deu para Rui Rio aparecer de gravatinha cor de fralda de bebé mudada, qualquer que se a a mensagem subliminar;

 

Deu para Catarina Martins explicar ao moderador, Carlos Daniel, o que está em causa e o que vai ser votado dia 30;

 

Deu para António Costa começar ao ataque, que é como quem diz à mentira, com "a alternativa à maioria absoluta ser crise atrás de crise e eleições de 2 em 2 anos" apagando em directo e a cores os anos entre 2015 e 2018, qual Estaline de tesoura em riste a cortar fotografias com o Trotsky;

 

Deu para Chicão, nascido em 29 de Setembro de 1988, recuperar a memória do sofrimento que foram os anos do PREC;

 

Deu para Ventura, líder de um albergue de neo nazis e fascistas saudosos de Salazar, invocar os países que nos ultrapassaram na União Europeia, os de leste que nos idos do matacão de Santa Comba tinham homens no espaço enquanto nós tínhamos uma autoestrada de Lisboa ao Casal do Marco, as estradas pejadas de carroças puxadas a burros e demorávamos 5 horas a chegar ao Algarve;

 

Deu para João Oliveira esfregar na cara de António Costa que os ganhos que exibe como trunfo para uma maioria absoluta só foram possíveis porque o PCP se chegou à frente, caso contrário tínhamos gramado com mais 4 anos de Governo da troika, com o PS a abanar a cabeça na bancada como os cães de feira que nos 70s se usavam na parte de trás dos carros;

Deu para Cotrim de Figueiredo dizer que acreditava no Pai Natal com as pessoas que sobem na vida a trabalhar;

 

Deu para Rui Rio afirmar que já reduziu despesa pública em empresas privadas;

 

Deu para Ventura recuperar a bisca das "fundações e organismos que absorvem recursos do Estado" lançada pelo Criador, Passos Coelho, nos anos do Governo da troika;

 

Deu para Rui Rio, líder de um partido que há 40 anos não faz outra coisa que desinvestir e retirar competências ao Serviço Nacional de Saúde, dizer que o SNS está em falência, depois de ter passado os debates anteriores a dizer que há funcionários públicos a mais;

 

Deu para Cotrim de Figueiredo passar todo o santo debate a dizer que António Costa não respondia às questões enquanto ele próprio ganhava o cognome de O Ilusionista por causa dos truques para fugir à questão flat tax;

 

Deu para Rui Tavares vestir a fatiota de Cotrim de Figueiredo e explicar aos telespectadores que com a taxa chata do Ilusão Liberal quem fica a ganhar são os mais ricos, para rombo nos cofres do Estado que asseguram serviços públicos gratuitos e universais;

 

Deu para Ventura voltar à carga com "o país em que metade trabalha para outra metade que não quer fazer nada" e "um país outro todos roubam e ninguém vai para a prisão", precisamente no dia em que se soube que a agremiação de bandalhos a que preside vai ser despejada da sua sede em Évora por não pagar a renda da casa há 8 meses;

 

Deu para António Costa fazer autocrítica: "o que faltou foi vontade política para viabilizar o Orçamento do Estado";

 

Deu para Chicão falar em três banca rotas desde 1995 apesar de nem uma ter havido e a que podia ter acontecido foi evitada;

 

Deu para tudo, só não deu para Carlos Daniel aprender que moderar um debate é como no futebol, o melhor em campo é o árbitro quando no fim dos 90 minutos ninguém deu por ele. Tem gosto o burro em ouvir o seu zurro, vox pop.

 

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O circo nunca acaba

por josé simões, em 13.01.22

 

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Liberais, defensores da deslocalização de fábricas e empresas da Europa e América do Norte para África e Sudeste Asiático como forma de fugir à protecção ambiental, regulação laboral, baixar custos do trabalho e aumentar a mais-valia ao accionista, que "é nos países menos desenvolvidos que há as maiores catástrofes ambientais e os maiores desequilíbrios ambientais". O circo nunca acaba.

 

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Para o infinito e mais além

por josé simões, em 12.01.22

 

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Onde é que para o "crescimento económico"? O que é que fica do "crescimento económico" depois das migalhas caídas? As perguntas que nunca são feitas em nenhum debate. Dito de outra forma, os do crescimento económico a perder de vista, o nirvana do ilusão Liberal, quando morrerem são as pessoas mais ricas do cemitério, esta é a verdade. Depois da predação do planeta e da destruição da qualidade de vida das pouplações não fica mais nada, o resto são tretas para enrolar totós com conversa.

 

 

 

 

Sempre a alimentar o monstro

por josé simões, em 11.12.21

 

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O Ilusão Liberal elegeu um deputado.

O Livre elegeu uma deputada.

Pelas televisões ninguém dirá que este fim-de-semana estão os dois em convenção.

 

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Racistas há muitos, seu palerma

por josé simões, em 20.01.20

 

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De manhã tivemos a doutora Joacine em directo na televisão a acusar o Livre de se ter aproveitado duma negra gaga para eleger um deputado, exactamente o argumento usado pelo Livre e pela deputada para classificar de racista e de extrema-direita para cima quem disse o mesmo da doutora Katar-Moreira quando foi eleita.

 

À noitinha tivemos a doutora Isabel dos Santos no Twitter a classificar de racismo e preconceito os casos de corrupção e nepotismo onde aparece envolvida na investigação jornalística "Luanda Leaks".

"Racismo" e "preconceito" é o novo maravilhoso.

 

De caminho a Price Waterhouse Coopers cortou relações com a filha do pai depois de décadas a ser paga para trabalhar na maquilhagem das trafulhices da empresária, dar-lhe um ar decente, aceitável e com "sentido de Estado, enquanto o Cigarette Smoking Man ou Cancer Man dos X-Files, também conhecido por Fórum de Davos ou Forum Económico de Davos, 'desconvidou' a senhora. Tem peçonha, ninguém sabia ou sequer desconfiava. Por causa das carradas de maquilhagem e do cabelo esticado que a fazem quase branca. Uma afirmação claramente preconceituosa e racista, esta.

 

Entretanto vai grande alegria e excitação no jornal do militante n. º 1, também ele sentadinho em Davos e apanhado de surpresa com toda esta embrulhada, enquanto ficamos todos à espera que depois de publicar a prometida lista dos jornalistas avençados do BES nos Panamá Tretas, o Expresso publique também a lista dos jornalistas avençados da cleptocracia angolana que conseguiu roubar e fazer mais mal ao seu próprio povo que o colonialismo, e isto sem qualquer acusação de racismo e preconceito, sublinhe-se.

 

 

 

 

"És liberal e não sabias" *

por josé simões, em 15.01.20

 

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REPENSAR O SISTEMA FISCAL NA ÓPTICA DO UNIVERSALISMO

(Moção específica proposta ao IX Congresso do LIVRE)

 

 

* "És liberal e não sabias"

 

 

 

 

Da falta de noção no PIEC - Processo de Inchamento em Curso

por josé simões, em 27.11.19

 

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A confusão entre a "missão" de serviço público, inerente ao cargo de deputado eleito da Nação, e um qualquer emprego na vida privada, por alguém que não sabe, nem quer saber, o que é ser deputado eleito, e por outrem que não sabe, nem quer saber, o que é ser assessor de imprensa de um deputado eleito por uma partido político. Siga a marcha.

 

[Rafael Esteves Martins no Twitter]

 

 

 

 

A caminho do partido tribalista

por josé simões, em 26.11.19

 

                                             

 

 

A doutora Joacine, que não sabia como votar na questão "a culpa é como Israel", absteve-se por dificuldades de comunicação com o partido que mantém mãos cheias de dezenas de militantes activos no Twitter 24 horas por dia. Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo. A doutora Joacine, que foi eleita sozinha sem precisar do partido para nada, nem sequer de Rui Tavares, o fundador do partido e a cara do partido, que andou meses com a doutora Joacine ao colo para a mostrar urbi et orbi  e para promover a imagem de alguém que foi não precisa de Rui Tavares nem do partido para nada, não sabe o sentido a dar ao seu voto na questão, a seguir ao futebol, onde toda a gente tem opinião formada - "a culpa é como Israel". "Eu é que sou o presidente da Junta". E a doutora Joacine também não conhece Zeca Afonso, caso contrário a questão do sentido de voto, de quem não precisa de partidos para nada, nem se colocava. Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo. A doutora Joacine, entretida em trabalho de campo com a meritória transladação de Aristides de Sousa Mendes para o Panteão Nacional, ó ironia, um facilitador de passaportes a judeus ainda a questão da "culpa de Israel" não se colocava, falhou a entrega do projecto sobre a lei da nacionalidade, em campanha eleitoral uma das bandeiras do partido de que a doutora Joacine não precisa para nada e pelo qual foi eleita. As minorias, "racializadas" ou não, podem esperar pelo ego da doutora Joacine ou que o ego da doutora Joacine vote no projecto de outro partido de esquerda, com ou sem indicação do sentido de voto do partido pelo qual a doutora Joacine foi eleita. Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo. A doutora Joacine, que foi eleita sozinha sem precisar do partido para nada, quebrou unilateralmente o blackout decidido entre a sua pessoa e o partido de que não precisa para nada, para o acusar de falta de camaradagem e de promover um golpe contra a sua pessoa, "não sou descartável", estou aqui para ficar, "eu é sou o presidente da Junta". Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo.

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 24.11.19

 

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Fui eu que ganhei as eleições, sozinha, e a direcção quer ensinar-me a ser política

 

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A Incrível líder

por josé simões, em 10.11.19

 

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Por mérito próprio e por convicção o Livre ficou encostado exactamente onde a direita radical o queria ver encostado: às questões étnicas e de identidade de género. Parabéns pois ao Livre, que tem a maior brigada de serviço ao Twitter e Facebook e que lhe serviu para nada ou precisamente para isso, para confirmar o "nicho de mercado".

 

O Incrível Hulk também era bastante irritadiço [entrevista de Joacine Katar-Moreira ao Expresso].

 

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Um homem de saias, onde é que já se viu?!

por josé simões, em 27.10.19

 

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É a pergunta que se faz em Portugal nos 25 anos da morte de Curt Kobain.

 

 

 

 

Todo o poder aos imbecis!

por josé simões, em 10.10.19

 

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Os imbecis que vibraram com o golo do Éder na final do Europeu, com as medalhas de Nelson Évora no atletismo, com Jorge Fonseca campeão do mundo a levar os adversários ao tapete, com as jogadas e os golos de Eusébio no top 10 das melhores da história do futebol, com Cristiano Ronaldo na final da Champions a receber a medalha de campeão da Europa com a bandeira nacional a servir de capa ao lado dos colegas de equipa, também cada um deles com a bandeira do país de origem, que enche o Pavilhão Atlântico para cantar "Ó Gente da Minha Terra" com a Mariza e que anda na rua a "Chamar a Música" da Sara Tavares são já nove mil a assinar uma petição pública para impedir a tomada de posse de Joacine Katar Moreira, primeira afro descendente a chegar ao Parlamento, porque na noite da celebração alguém empunhava uma bandeira da Guiné-Bissau.

 

Todo o poder aos imbecis!