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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Livros e Parque Mayer

por josé simões, em 07.04.10

 

 

 

 

 

Esta é só mais uma das lamúrias que de há uns meses a esta parte inunda tudo o que é coluna de opinião desde os jornais aos blogues passando pelo Twitter. É o Parque Mayer da intelligentzia lisboeta. Quais artistas revisteiros à bolina e sem encontrar uma doca já desaparecida, desde as coristas aos fadistas e outros artistas terminados ou não em “istas” saudosos dos idos de glória e aplausos: não deixem morrer o Maria Vitória, não deixem morrer o Variedades, é um crime a destruição do Capitólio, “a Buchholz vai reabrir”. Give me a break!

 

É sina ou castigo andarmos sempre a cantar o Ó Tempo Volta Para Trás?

 

(Nunca pus os pés na livraria Buchholz, não sabia da existência duma livraria chamada Buchholz, nem para que lado ficava a livraria chamada Buchholz e nunca senti a falta de ir ver uma revista “à portuguesa” ao Parque Mayer)

 

(Imagem)

 

(Em stereo)