|| Uma tomada de posição que honra e prestigia o Nobel da Paz
Lá diz o povo, “antes só que mal acompanhado”.
(Imagem de autor desconhecido)
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Lá diz o povo, “antes só que mal acompanhado”.
(Imagem de autor desconhecido)
Também em 1936 Adolf Hitler proibiu o laureado Carl von Ossietzky de estar presente na cerimónia de atribuição do prémio, repetindo a dose em 1939 com os laureados Richard Kuhn, Adolf Butenandt and Gerhard Domagk.
Sobre as deformações da coluna vertebral do Governo, vulgo realpolitik, já não há muito mais para dizer (e escrever) depois do apoio dado ao egípcio anti-semita e queimador de livros, Farouk Hosni, na eleição para o cargo de director-geral da UNESCO. Portanto, ninguém se admire se quando amanhã Hu Jintao aterrar em Lisboa com as malas cheias de yuans, à frente da junta chinesa para a salvação da economia nacional, o ministro Luís Amado aparecer a dizer «lo inoportuno que seria (la presencia de Portugal en el) al acto de entrega del galardón».
Doutras colunas vertebrais deformadas, também ninguém se admire que o que antes era ingerência externa na política interna de um país soberano deixe agora de o ser, idem as “pressões económicas”, e que o princípio do “poder económico submetido ao poder político” seja mandado às malvas com éme grande.
(Título roubado ao Inimigo Público)
O enésimo comunicado do PCP sobre a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2010 a Liu Xiaobo sem nunca referir as razões por que está preso ou sequer que é um preso político. É obra!
(Imagem de Caspar Benson via Getty Images/ fStop)
«distinção de Liu Xiaobo é “mais um golpe na credibilidade” do Nobel»
(Imagem de S. Navmenko)
E ter acesso à verdade a que tenho direito. De certeza que há uma razão atendível para tudo isto, que passa pela "ingerência nos assuntos internos de um país soberano" ou pelo "financiamento por potências estrangeiras" ou... curiosamente argumentos que Salazar e a PIDE usavam para denegrir e diminuir o PCP:
«Primeiro-ministro chinês censurado na China»
«Nobel da Paz atribuído ao activista chinês Liu Xiaobo»