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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Depois dos chalupismos vários o chalupismo político

por josé simões, em 30.01.25

 

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Circula por aí um clip onde Maria João Avillez, alegada jornalista, questiona Ricardo Costa sobre a oficialidade [veracidade] dos números apresentados pela polícia que deitam por terra a teoria da direita, cada vez mais radical, da insegurança pela percepção, "um relatório estranhíssimo". E a senhora por lá vai continuar, em horário nobre, a deturpar realidades e a truncar informação, como diria o outro, a torcer a estatística até que ela diga o que a dona Maria João quer que seja dito. E não, isto não tem nada a ver com liberdade de expressão. E não, isto não tem nada a ver com cancelamento. Isto tem a ver com sanidade e rigor, porque a seguir vamos ter, também em horário nobre, um chalupa anti-vacinas, um terraplanista, ou um criacionista, a questionarem todo edifício cientifico que nos trouxe até ao séc. XXI, o retrocesso civilizacional pela casa dentro desde a caixa da televisão. Por coincidência, e só por coincidência, todos na órbita da direita política.    

 

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Carlos Moedas, O Destruidor

por josé simões, em 28.01.25

 

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Na melhor das hipóteses Carlos Moedas vai ficar para a história como o personagem que matou a galinha dos ovos de ouro, o grande destruidor de emprego e de riqueza em Lisboa, e por arrasto nas regiões adjacentes. Ninguém no seu perfeito juízo quer viver ou passar férias numa cidade cujo "mayor" constantemente a apresenta ao mundo como violenta e perigosa, uma terra sem lei "a oeste de Pecos", a necessitar de um patrulha da polícia em cada rua, de uma CCTV em cada esquina.

 

Criminalidade em Lisboa regista a segunda maior descida em 10 anos

 

 

 

 

O zerocórnio

por josé simões, em 16.10.24

 

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"Lisboa vai mesmo ter uma Fábrica de Unicórnios captadora de startups", Carlos Moedas, presidente da autarquia, aos 27 dias do mês de Outubro do ano de 2022. Oito milhões de euros do dinheiro do contribuinte depois, aos 15 dias do mês de Outubro de 2024, "Lisboa desce 24 lugares no ranking de melhores cidades para desenvolvimento de startups". Carlos Moedas, dilecto de Marcelo, a apontada next big thing laranja a seguir à abalada de Montenegro, um incompetente competente em propaganda e com boa imprensa, um verdadeiro zerocórnio, consegue transformar o ouro em lixo, para além do lixo que soterra a capital

 

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O "fenómeno" Moedas

por josé simões, em 06.10.24

 

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O "fenómeno" Moedas devia servir para o PS parar, fazer introspecção, autocrítica, a [dimensão da] porcaria que fizemos [fizeram] para um inepto e incompetente, mentiroso e propagandista,  chegar a presidente da câmara de Lisboa. Infelizmente não é isso que vai acontecer.

 

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A direita e os guetos

por josé simões, em 02.05.24

 

Lisbon (Lissabon) by Georg Braun & Frans Hogenberg

 

 

Toda a gente com um mínimo de formação sabe que as cidades com história, em geral, e a cidade de Lisboa, em particular, cresceram a partir do centro, na base do turismo, dos alojamentos locais, e de lojas de artesanato diversas, que a partir de uma determinada hora as ruas ficam vazias de gente e não se vê vivalma, que os conceitos "lisboeta", em particular, e "bairrismo" e "tradição", no geral, são uma invenção ideológica, que os verdadeiros cidadãos, em geral, e os "alfacinhas", no particular, viviam fora das cidades, é por isso que em algumas cidades ainda é possível encontrar vestígios de muralhas e nalgumas até muralhas completas, desde esses tempos áureos, da divisão dos cidadãos genuínos,  nos guetos, e dos cidadãos fake, os que fazem a cidade renovar e prosperar, no centro, sendo que a questão da mobilidade nem se colocava, não havia o caos do trânsito como nos tempos que correm, o tempo tinha outra velocidade e outro ritmo, uma pessoa metia-se rapidamente em qualquer lado a cavalo num burro, numa carroça ou até mesmo a penantes.

 

Miguel Pinto Luz: "O problema da habitação não tem de se resolver no centro de Lisboa"

 

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Relatório e Contas. Resumo da Semana

por josé simões, em 27.04.24

 

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Literacia financeira

por josé simões, em 20.03.24

 

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Entraram em modo Chega Calimero, o irmão gémeo, ah e tal "Continuam a vandalizar o cartaz da Iniciativa Liberal na Alameda, em Lisboa.", somos uns perseguidos pelo incómodo que causamos, quando o que aqui está é uma intervenção cidadã anónima didáctica a desmontar o pensamento ilusionista liberal do "viver acima das possibilidades", que tão prontamente aplaudiram quando o Dijsselbloem numa entrevista ao Frankfurter Allgemeine Zeitung afirmou "Como social-democrata, atribuo uma importância extraordinária à solidariedade. Mas também deve haver obrigações: não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda". Um cartaz melhorado, é o que é.

 

 

 

 

"Th-Th-The, Th-Th-The, Th-Th... That's all, folks!"

por josé simões, em 21.02.24

 

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E no rescaldo do 'cerco ao Capitólio' tivemos os dirigentes dos sindicatos da polícia a dizerem que está bem, a manif não foi autorizada, mas os polícias até se portaram bem.

 

 

 

 

300

por josé simões, em 17.01.24

 

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Nas televisões 300 a passo de caracol agarrados a uma corda engatam o trânsito, e a vida a toda a gente, em toda a baixa lisboeta durante uma manhã. Larga o comissário, para o poder político em tom de ameaça, que 700 e não sei quantos mil funcionários públicos vão a votos no próximo 10 de Março. 300. E noção?

 

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Tragam as pipocas

por josé simões, em 28.12.23

 

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Pessoas que nunca leram Naomi Klein, nas redes muito indignadas por a iluminação de Natal na baixa de Lisboa ter sido privatizada por uma administração camarária de direita e deslumbrada e desde pequenina, que é desde o tempo dos blogues, pelo american way of doing things para "poupar" o contribuinte.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

(You Gotta) Fight For Your Right (To Party)

por josé simões, em 24.11.23

 

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Ativistas ambientais e agentes da Polícia durante a manifestação pelo fim ao fóssil, para reivindicar o fim do fóssil até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, garantindo que este é o último inverno em que o gás fóssil é utilizado em Portugal, frente ao Ministério do Ambiente, em Lisboa, 24 de Novembro de 2023. Manuel de Almeida/ Lusa

 

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50 anos depois do 25 de Abril

por josé simões, em 16.11.23

 

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"3 Estudantes detidas na Faculdade de Psicologia por darem palestra sobre ação climática". "[...] o diretor da Faculdade avisou os estudantes de que não seriam permitidas conversas políticas, pelo que as duas estudantes que estavam a falar estavam cientes do que poderia acontecer. A terceira estudante foi detida por estar a filmar". 50 anos depois do 25 de Abril. O próximo passo é a reintrodução dos "gorilas" de Marcello Caetano no campus pelo Magnífico Reitor?

 

 

 

 

Reservoir Dogs

por josé simões, em 06.10.23

 

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"O meu passado chama-se Nuno Crato"

por josé simões, em 29.09.23

 

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O ex-líder da bancada parlamentar de suporte ao Governo do ministro Nuno Crato visitou uma escola em Lisboa, sem manifs Fenprof nem STOP's na porta de entrada [quem é amigo, quem é?], para dizer que a culpa da falta de professores é de António Costa e que está muito preocupado com os seis anos, seis meses e vinte e três dias dos stores. Se ele ganha votos entre a classe, porque precisa dos profs, é o que as sondagens não dizem acerca da fraca memória.

 

 

 

 

A Ponte do Icebergue

por josé simões, em 13.08.23

 

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O padreco com quem Marcelo fazia panelinha para abafar o nome dos padrecos que abafavam os menores vai ter nome numa ponte. A seguir recebe uma medalha no Dia da Raça. Todos os povos têm as merdas que merecem ter.

 

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