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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Não há pachorra…

por josé simões, em 04.06.15

 

 

 

Se bem me lembro o problema era a dívida, insustentável, por isso era preciso chamar o FMI, para pôr ordem na casa, para pôr a casa em ordem e para pôr na ordem os socialistas despesistas. "Convém não diabolizar o FMI", dizia o penteado com voz, enquanto ia prometendo que não cortava nem acabava. Insustentável em 96% do PIB. Depois o FMI veio e foi a ordem que se viu. E que se vê. E depois da casa na ordem, da ordem na casa e dos socialistas despesistas na ordem, a dívida ficou sustentável em 130% do PIB, mais 35% em 4 anos.. É por isso que agora é necessário um compromisso com os socialistas despesistas «em relação à inscrição de um limite para a dívida pública na Constituição». Um limite em 165% do PIB, pelo seguro, o mesmo ritmo de crescimento dos últimos anos e caso ganhem outra vez as eleições? Ou um limite em 130% do PIB como álibi para depois arremeterem contra o Tribunal Constitucional e contra o Tribunal de Contas por “forças de bloqueio” à acção governativa? Ou um limite porque sim, porque tem de se dizer alguma coisa, para desviar as atenções do que é realmente importante, como por exemplo o silenciado corte nas pensões?


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