"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Depois da derrota nas legislativas que deram maioria absoluta ao PS e no dia em que o PSD soube que tinha perdido para o PS um deputado, dos dois em disputa pelo círculo da Europa, após a impugnação das eleições pelo partido de Rui Rio, os jotas laranjas inauguram um cartaz alusivo à sucessão de António Costa. Preocupações ou, como dizem os 'amaricanos', "karma's a bitch".
O prémio "Supremo Irresponsável da Nação", a atribuir ex aequo ao Partido Socialista, ao Bloco de Esquerda e ao Partido Comunista, pelo fechar de olhos e encolher de ombros aos 157 205 votos do Círculo Eleitoral da Europa deitados para o lixo numa descarada falta de respeito pelos cidadãos portugueses a residir e a trabalhar no estrangeiro, fugidos de Portugal vítimas da política e acção governativa, para o caso dos vários governos PS, é atribuído no fechar da contagem ao candidato presidencial de António Costa, Ferro Rodrigues, e Partido Socialista, eleito Presidente da República, pelo aparte “É uma lição para os partidos”, que é como quem diz, esteve a chover e eu [ele], administrador do condomínio, passei pelos intervalos da chuva, porque “Parti do princípio que o Tribunal Constitucional não decidia anular as eleições” quando devia ter partido do princípio que em democracia todos os votos e todas as pessoas contam. “Está decidido! É a democracia a funcionar“, mesmo que tenha funcionado contra aminha [sua] vontade, por omissão e ausência.
Vai-se ver e foi "a extrema esquerda", "uma parte significativa da comunicação social", o PS, quem assinou o acordo de governação nos Açores.
A extrema esquerda e uma parte significativa da comunicação social criaram uma nova vedeta mediática; Pacheco de Amorim. O PS agradece e engrandece a festa de forma cínica. E, assim, lá vão continuando a engrandecer a direita mais radical que tanto anunciam que querem combater.Rui Rio no Twitter.
"a extrema esquerda" versus a "direita mais radical", estamos a ver a nuance?
Um partido pejado de genuínos e convictos anti-democratas invoca a democracia para pressionar e condicionar o voto democrático de deputados eleitos em eleições livres e democráticas, as mesmas que permitem a eleição de genuínos e convictos anti-democratas cujo fim último é acabar com a democracia.
O mistério do voto da imigração, aquele voto que costuma premiar os partidos que, através da acção governativa, criaram as condições para que alguns portugueses possam votar a partir do seu local de trabalho no estrangeiro.
Marcelo Rebelo de Sousa, que conspirou e tomou partido para mudar a liderança do PSD e que já tinha o Parlamento dissolvido na cabeça ainda antes do chumbo do Orçamento de Estado, vê-se relegado para o papel de rainha de Inglaterra, uma tortura para o intriguista-mor da Nação, que saltita de telejornal em telejornal a cada 10 minutos para falar de tudo e mais um par de botas, sem capacidade de influenciar a governação de um António Costa sem a desculpa dos parceiros de "geringonça" que lhe tolhiam os movimentos.
"Tudo em aberto". O PS com 36% e o PSD com 33%. E António Costa lá atrás, com um sorriso apalermado, a espreitar por cima do ombro de Rui Rio, à frente em grande plano, em pose de estadista.
Lista de países ordenados por escolaridade média da população com mais de 25 anos, os primeiros 91, com Portugal assinalado a vermelho [Dados da ONU de 2018].
Quando os ilusionistas liberais vieram com a lengalenga "ah e tal, até pelos países de leste já fomos ultrapassados", replicada pelo infantil Chicão, acrescentando um país que já não existe - Checoslováquia.