||| Um pantomineiro explica a outro pantomineiro como se formam as maiorias no sistema político-constitucional português
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“Este é o momento…de se correr atrás de lugares…” Opsss… “Este é o momento para guardar bom recato”
(Na imagem Joan Crawford, 1930, via Getty Images)
Os imigrantes votam 15 dias antes da data marcada para o acto eleitoral e a contagem dos votos é tornada pública 15 dias depois do dia das eleições, e quando já é sabido qual o partido vencedor e que os 4 deputados a atribuir pelos círculos da Europa e Fora da Europa não vão alterar em absolutamente nada a composição do futuro Parlamento, da(s) maioria(s) parlamentares e a indigitação do futuro primeiro-ministro pelo Presidente da República. Entretanto passaram 3 – três – 3 meses desde que o anterior primeiro-ministro apresentou a demissão. Nem o pai morre nem a gente almoça.
Uma maioria, um Governo e um Presidente, que é como quem diz um Fundo Monetário Internacional, uma Comissão Europeia e um Banco Central Europeu:
«Depois da festa, no Marquês de Pombal, em Lisboa»
(Imagem)
A teoria do Bloco de Esquerda, muleta do PSD na derrota do PS, é tão, mas tão mal engerocada que até mete dó. Como explicar então que quando o PS sobe o Bloco também sobe?
O que transparece é que o PS gostava de ser assim uma espécie de “unicidade sindical” do espectro político-partidário à esquerda.
(Imagem)
Durou toda a campanha eleitoral “vamos a eleições por culpa do PCP e do BE”, continuou na noite do rescaldo “o BE e o PCP entregaram de mão beijada o poder à Direita”, e vai continuar por mais uns tempos, até aos tempos da Direita sair outra vez do Governo “a culpa é dos irresponsáveis comunistas e bloquistas”. Portugal é o único país do mundo em que sem pudor, mas não impunemente, um dos maiores partidos da Democracia chama todos os dias estúpido ao povo.
A páginas tantas Susana Martins da Rádio Renascença pergunta a José Sócrates, mais ponto menos vírgula, se não tinha receio dos processos judiciais que podiam surgir, Face Oculta e etc.
“irá ter a responsabilidade de governar Portugal nos próximos quatro anos”
(Imagem de autor desconhecido)
O memorando de entendimento andou arredado da campanha e ninguém explicou como é que vamos fazer em 6 meses, e a toque de caixa, o que não fizemos em 6 anos pelo voto popular.
(Imagem)
Foi uma dos pontos que na altura logo me chamou a atenção no acordo com a Troika: "(...) and rationalising transfers to private schools in association agreements", mas entre o falar verdade aos portugueses, que o Presidente da República se cansou de pedir desde o discurso do 25 de Abril, e o iludir os portugueses, só para surfar a onda e ganhar mais uns votos, os partidos que elegeram o Presidente optaram pela segunda.
(Imagem Stanley Kubrick’s Chicago, 1949, “Young girl seated at desk in classroom in Chicago, Illinois”)
Porque é que a coluna “Eleições2011”na homepage do jornal Público tem sempre Pedro Passos Coelho e/ ou o PSD em destaque?
Eu já vi este filme. Foi há uma ano em Inglaterra quando dois nabos ganharam as eleições a dois nabos ainda maiores que estavam no Governo.
A herança maoísta de Pacheco Pereira: «Os "jovens desempregados podem ter uma oportunidade na agricultura"»
"70% do que comemos vem de fora" porque "andamos muitos anos a usar a Política Agrícola Comum para financiar a não produção", sendo portanto necessário "inverter a situação". Obviamente Cavaco Silva primeiro-ministro e o PSD não tiveram nada a ver com isto.
(Imagem cartaz chinês de propaganda “Study our heros and put that learning into action. We should be like that”)
(Notícia via)
«Jerónimo admite ajuda dos Estados Unidos»
(Imagem cartaz norte-coreano de propaganda “The US is truly an Axis of Evil”)