Descubra as diferenças
A capa da alemã Der Spiegel em 30 de Dezembro der 2022, a capa da italiana Internazionale em 20 de Janeiro de 2023.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
A capa da alemã Der Spiegel em 30 de Dezembro der 2022, a capa da italiana Internazionale em 20 de Janeiro de 2023.
Mar do Aral
Chernobyl
A luta pela Natureza é a luta pelo Socialismo, Marx e Engels mostraram. A realidade comprova.
"Brasil asiste en las últimas horas a la más insólita polémica relacionada con una protesta en una grada de un estadio de fútbol, después de que un aficionado del Palmeiras fuese expulsado de un partido por leer en su asiento 'Ciencia y Revolución', de Karl Marx"
Expulsado del estadio por leer a Marx en vez de seguir el partido
[Imagem]
Bourgeois Socialism attains adequate expression, when, and only when, it becomes a mere figure of speech.
Free trade: for the benefit of the working class. Protective duties: for the benefit of the working class. Prison Reform: for the benefit of the working class. This is the last word and the only seriously meant word of bourgeois socialism. It is summed up in the phrase: the bourgeois is a bourgeois—for the benefit of the working class.
The Art of Faking It: Bourgeois Socialism @ The New Inquiry
Mesmo sem ter lido o livro – o que espero vir a fazer – e estando 100% de acordo com o que aqui se diz e escreve, como soi dizer-se: “Saramago sabe muito mas anda a pé”. O livro teria de ser rigorosamente Caim, o criminoso. Nunca Abel, o inocente.
Escreve Karl Marx no capítulo “Teoria da Mais Valia” do Capital:
«O criminoso produz crimes. Se olharmos mais de perto as relações que existem entre este ramo de produção e a sociedade no seu conjunto, ultrapassaremos muitos preconceitos. O criminoso não cria apenas crimes: é ele que cria o direito penal. (…) Mais: o criminoso cria todo o aparelho policial e judiciário – polícias, juízes, carrascos, jurados, etc. – e estas diferentes profissões, que constituem igual número de categorias da divisão social do trabalho, desenvolvem diferentes faculdades do espírito humano e criam ao mesmo tempo novas necessidades e novos meios de as satisfazer.
O criminoso cria uma sensação que participa da moral e do trágico e ao fazê-lo oferece um «serviço», mobilizando os sentimentos morais e estéticos do público. Não cria apenas tratados de direito penal: cria igualmente arte, literatura, ou seja, tragédias, sendo disto testemunhas não só La Flaute de Müllner e Les Brigands de Schiller; mas também Édipo e Ricardo II. O criminoso quebra a monotonia e a segurança quotidiana da vida burguesa, pondo-a assim ao abrigo da estagnação e suscitando a interminável tensão e agitação sem a qual o estímulo da própria concorrência enfraqueceria. Estimula assim as forças produtivas (…).
Descobrindo incessantemente novos meios de se dirigir contra a propriedade, o crime faz nascer incessantemente novos meios para a defender, de modo que o criminoso dá à mecanização um impulso tão produtivo como aquele que resulta das greves. Para lá do domínio do crime privado, teria o mercado mundial nascido se não houvesse crimes nacionais? E as próprias nações? (…).»
Leitura aconselhada. Ver também Marxismo em estado puro
(Na imagem Malcolm John Taylor aka Malcolm McDowell em A Clockwork Orange)
Dizem eles que é o reflexo do aumento do trabalho temporário, da erosão do sistema financeiro, dum autêntico boom em filiados no Partido Comunista do Japão e de um revivalismo de literatura anti-capitalista. Confusos? Eu já estou por tudo.
Outras coisas que eu gostava de ler em Manga comics: A Riqueza das Nações de Adam Smith e A Cidade de Deus de Santo Agostinho. (Já estou a esfregar as mãos).
O “camarada” diz: « (…) eu sou ladrão rapaz, eu não gosto de trabalhar, não (…) é a minha profissão (…) se eu não roubar ninguém tem trabalho (…) o repórter, o escrivão, o delegado, o juiz, o promotor, tudo através de mim que sou ladrão (…) estou contribuindo para o bem de todos (…) »
Agora que Karl Marx voltou à agenda, façamos um reload ao que está escrito nas páginas do Das Kapital no capítulo «Teoria da Mais-Valia»:
«O criminoso produz crimes. Se olharmos mais de perto as relações que existem entre este ramo de produção e a sociedade no seu conjunto, ultrapassaremos muitos preconceitos. O criminoso não cria apenas crimes: é ele que cria o direito penal. (…) Mais: o criminoso cria todo o aparelho policial e judiciário – polícias, juízes, carrascos, jurados, etc. – e estas diferentes profissões, que constituem igual número de categorias da divisão social do trabalho, desenvolvem diferentes faculdades do espírito humano e criam ao mesmo tempo novas necessidades e novos meios de as satisfazer.
(…)
O criminoso cria uma sensação que participa da moral e do trágico e ao fazê-lo oferece um «serviço», mobilizando os sentimentos morais e estéticos do público. Não cria apenas tratados de direito penal: cria igualmente arte, literatura, ou seja, tragédias, sendo disto testemunhas não só La Flaute de Müllner e Les Brigands de Schiller; mas também Édipo e Ricardo II. O criminoso quebra a monotonia e a segurança quotidiana da vida burguesa, pondo-a assim ao abrigo da estagnação e suscitando a interminável tensão e agitação sem a qual o estímulo da própria concorrência enfraqueceria. Estimula assim as forças produtivas (…).
Descobrindo incessantemente novos meios de se dirigir contra a propriedade, o crime faz nascer incessantemente novos meios para a defender, de modo que o criminoso dá à mecanização um impulso tão produtivo como aquele que resulta das greves. Para lá do domínio do crime privado, teria o mercado mundial nascido se não houvesse crimes nacionais? E as próprias nações? (…).
Duvido que o “camarada” tenha alguma vez lido Marx. Ou sequer que saiba quem foi. Mas que é a prova viva da validade da teoria, disso não tenho a mais pequena dúvida.
(Há por aí falta de monitores para ministrar cursos de “quadros”?)