|| Os swap na óptica do contribuinte
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A questão que importa é, neste caso concreto, como é que um Governo que acredita piamente na bondade do mercado auto-regulado [ler mercado desregulado] e no capitalismo financeiro, na exacta proporção em que abomina o "despesismo do Estado", via empresas públicas e sector empresarial do Estado [ler o Estado na economia], e que transformou a divida financeira em dívida pública, vai proceder quando os maus da fita, da sua confiança política porque partilham dos mesmos princípios ideológicos, mais não fizeram do que seguir o instinto que o seu fanatismo e fundamentalismo lhes mandou seguir.
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Há uma sub-categoria no cinema porno, dentro de outra subcategoria – o porno amador, denominada "wife-swapping" – maridos possessivos e com problemas de erecção, "tratados" por interposta pessoa, a mulher submissa e obediente, objecto sexual às mãos de terceiros [no plural], para prazer voyeurista do marido [não confundir com swing onde a mulher tem papel activo e vontade própria].
É a isto que se referem quando referem contratos swap, não é? Gestores amadores de nomeação política, com o fetiche "administrador de uma grande empresa", ávidos em apresentar resultados que lhe permitam saltar para o privado, e que tratam as empresas públicas como objectos de recreação, com o final em modo bukkake para a cara o bolso do contribuinte.
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E era nestas alturas que Paulo Portas ia buscar mais um adereço, da sua infindável colecção de chapéus, e aparecia pela manhã, na baixa não nos bairros "problemáticos", com o Correio da Manha [sem til] debaixo do braço a clamar contra o encerramento das esquadras de polícia e a desafiar o Governo a mostrar os dados sobre a criminalidade, e à tarde a reunir com os sindicatos de polícia, preocupado com as condições de trabalho e com a dignidade das forças de segurança.
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