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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Isto dantes tinha um nome

por josé simões, em 18.03.25

 

sèrie Districte 5è, cap a 1960, Joan Colom Altemir.jpg

 

 

Empresa que vive às custas da miséria alheia, da desgraça dos outros - o vício do jogo, quer que o Estado, todos nós, joguemos ou não, tenhamos alguma vez na puta da vida metido os chispes dentro de um casino, a indemnize por frustração de receitas, numa malfadada época em que andámos todos de corda na garganta, empresas fecharam, gente emigrou, o país empobreceu. Isto dantes, o viver a expensas do trabalho dos outros, tinham um nome.

 

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Arroz outra vez?

por josé simões, em 13.01.25

 

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A cerimónia de abertura do ano judicial, aquele acontecimento sazonal, onde vão os mesmos do ano anterior dizer as mesmas coisas que eles próprios tinham dito há um ano na mesma ocasião, apontar os males de que padece a justiça que já tinham sido apontados no ano anterior, e fazer os mesmos processos de intenções para o ano que entra que já haviam sido feitos no ano transacto e nunca cumpridos. E assim sucessivamente.

Se eles próprios não se levam a sério porque é que esperam que o cidadão anónimo os leve?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Uma escuta aqui, uma escuta ali"

por josé simões, em 21.11.24

 

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"O Processo Marquês nunca foi um processo judicial, mas uma armação política. A sua razão de ser nada teve a ver com justiça, mas com política - impedir a minha candidatura a Presidente da República". Assim vou prescindir de recursos e requerimentos, de recorrer a todos os mecanismos dilatórios previstos na lei, vou pedir celeridade de processos para repor a verdade e poder retomar o percurso político que me foi negado. Oh, wait..

 

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Nem tempo teve para "apanhar" Alzheimer

por josé simões, em 15.10.24

 

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"Uma página negra na justiça portuguesa", diz o excelentíssimo causídico, depois de ter andado a empatar um julgamento durante 10 anos com manobras dilatórias e recursos processuais. Uma "vergonha mundial", não os 10 anos empatados, uma coisa nunca vista nunca vista no "mundo civilizado", onde alguém naquelas alegadas condições, que podia ter entrado directamente no tribunal, optou por vir 100 metros pelo meio da rua em procissão para o prime time. E podia ainda ter invocado como exemplo do "mundo civilizado" os Estados Unidos, onde Bernie Madoff, preso em Dezembro de 2008, foi julgado e condenado em Junho de 2009, seis meses passados. Nem tempo teve para "apanhar" alzheimer.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Irmãos inseparáveis

por josé simões, em 03.05.24

 

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Quem não quer "uma reforma da Justiça em defesa do Estado de Direito Democrático":

     - O Correio da Manha [sem til], jornal e televisão, porque vive do clickbait, das audiências, do alarmismo social, das fugas cirúrgicas ao segredo de justiça, do linchamento na praça pública, irreversível por causa do mui famoso "tempo da justiça".

     - O partido da taberna, que capitaliza nas urnas a indignação e a revolta das pessoas, açuladas pelo tabloidismo, encaminhadas para o justicialismo do alcatrão e penas que corrói o Estado de direito democrático, "são todos da mesma laia, isto quer é um Salazar".

Os primeiros nunca foram a votos, os segundos têm contra si 82% dos votos em urna.

 

 

 

 

A insustentável leveza de Marcelo

por josé simões, em 17.04.24

 

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"É pá, deixem lá isso da mão, a demissão do primeiro-ministro, a queda do Governo, o Costa até vai para Bruxelas, até é um cargo muito melhor".

 

O Presidente de todos os portugueses goza com todos os portugueses? Não se incomodem em responder.

 

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O último que feche a porta e atire a chave ao rio

por josé simões, em 16.04.24

 

 

 

Um deputado absolvido do crime de prestar falsas declarações em tribunal por não se encontrar sob juramento "Juro, por minha honra, dizer toda a verdade e só a verdade" e assim ter toda a liberdade para mentir ao juiz com quantos dentes tem na boca, sem perigo de meter em causa a sua honra nem de comprometer a investigação.

 

A justiça a gozar com gostar dela própria. O último que feche a porta e atire a chave ao rio.

 

Ministério Público arquiva processo contra deputado do Chega

Filipe Melo teria prestado falsas declarações em tribunal, mas, afinal, não estava sob juramento quando o fez.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

As bruxas

por josé simões, em 26.01.24

 

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Maló de Abreu foi pedir asilo político ao partido da taberna e no dia a seguir veio a saber-se que andou ano e meio a cantar a canção do Quim Barreiros, que é como quem diz a "mamar nos peitos da cabritinha", que é como quem diz a alambazar-se com 75 mil euros do dinheiro do contribuinte e a enganar o cidadão eleitor e a dar mau nome à democracia e à política. Mas foi preciso mudar de sítio porque até aí ninguém no seu partido sabia de nada ou sequer desconfiava.

 

Liliana Reis, a doutora independente, tão independente tão independente tão independente que desde sempre alinha com o PSD em tudo e mais um par de botas, é designada cabeça de lista da AD por Castelo Branco, o tal partido aberto à "sociedade civil" e coise, e no dia a seguir à nomeação é alvo de uma denúncia por plágio na tese de doutoramento. O aparelho partidário tem destas coisas, não gosta de ser ultrapassado pela tal da "sociedade civil" a que tem de se abrir, nem as estruturas gostam de ser subalternizadas pelo centralismo da capital, mesmo quando o centralismo da capital é constituído por quem veio da província.

 

Miguel Albuquerque, o do "Não vale a pena ter ilusões. Reformar o Estado é despedir", foi apanhado numa teia de negócios com suspeitas  de atentado contra o Estado de direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção, participação económica em negócio, abuso de poder e de tráfico de influências, uma bela lista de mercearia. Depois de ter exigido a demissão de António Costa, que não era acusado nem arguido em coisa nenhuma na Operação Influencer, diz agora que não sai porque é inocente e nunca roubou nem pediu nada a ninguém.

 

Os timings da justiça a criarem um problema ao chefe no cont'nente a um mês das eleições, o chefe do "Luís Montenegro: 1 - António Costa: 0" no rescaldo eleitoral, e o chefe a criar um problema a si próprio ao não tirar a confiança política ao camarada ilhéu já que, segundo ele, “as diferenças são mais do que muitas” entre o Costa, que não tinha nada a ver com nada, e o Albuquerque que até ver tem tudo a ver com tudo.

 

O mesmo timing que caiu na comunicação social em cima de António Costa no dia da abertura do congresso do PS a dar conta de que era alvo de investigação por prevaricação, dois meses depois da Operação Influencer, dois meses sem ser ouvido pela justiça.

 

As bruxas, umas mais manhosas, outras mais astutas, e ainda outras com mais estudos, gostam do balcão da taberna, como pode ser comprovado semana após semana nas sondagens e estudos de opinião.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Há justiça e há política, com h

por josé simões, em 15.11.23

 

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"À justiça o que é da justiça, à política o que é da política", sendo que compete ao poder político, legitimado pelo voto popular, a construção, definição, e posteriores reformas, do sistema judiciário, por muito que desagrade à classe, que não vivemos no regime do Judge Dredd.

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

Um grupo excursionista juntou-se num partido

por josé simões, em 13.07.23

 

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A nebulosa dura há tantos anos quantos anos tem a democracia, ainda o Sá Carneiro liderava, com um encolher de ombros, "deixa arder que o meu pai é bombeiro", não havia o escrutínio das redes, picado por populistas 5G, ao pé deles Paulo Portas é um menino. E enquanto foi com o PS era "a justiça a fazer o seu trabalho" e ai de quem se atrevesse a questionar os timings, o método, os avisos antecipados à comunicação social para os directos nos telejornais, era o socialismo a pressionar e a condicionar a justiça, já chegámos à Venezuela, ou o quê? Ou o quê, uma nulidade a liderar o maior partido da oposição, um histórico da democracia, coadjuvado por um bando de palermas.

 

PSD protesta à PGR por ser alvo de operação judicial "de grande desproporcionalidade"

 

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É o que se vê na televisão

por josé simões, em 30.10.22

 

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A verdade é que todo o badameco, mais anónimo, menos anónimo, preso e acusado de corrupção, e que alega ter vivido toda a sua vidinha com os frutos do seu honesto trabalho, tem dinheiro para contratar o advogado mais caro do país logo no minuto seguinte. É o que se vê na televisão.

 

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O Tribunal da Relativização de Coimbra

por josé simões, em 12.04.22

 

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De acordo com a decisão judicial, a menina [6 - seis - 6 anos] não terá oferecido resistência: não ficou provado que o rapaz "tenha agido contra a sua vontade, ou que a sua vontade fosse relevante".

 

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O Salazarinho

por josé simões, em 23.01.22

 

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Em termos de eficácia, a justiça piorou desde o 25 de Abril

 

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Circo de Inverno

por josé simões, em 14.12.21

 

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O dia a seguir a Marcelo, Costa e restante tropa fandanga, terem saído a terreiro eufóricos com a captura de Rendeiro, a enganarem-se a eles próprios quando misturam confiança do cidadão na Polícia Judiciária com confiança do cidadão e credibilidade da Justiça, sabe-se que no denominado "Caso PPP" os antigos governantes escapam a julgamento por prescrição de crimes. E agora já não há mais nenhum Rendeiro para capturar.

 

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade, parece-me adequado à quadra e a quem vai passar o Natal com a família.

 

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OMO lava mais branco

por josé simões, em 08.10.21

 

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Para limpar a imagem mandam a Judiciária ao aeroporto prender o Rendeiro suplente que há uma semana tinha avisado que ia regressar a Portugal para entregar o passaporte e se apresentar perante um juiz. Como diz o recorte do jornal "Viva o pó azul que produz montanhas de espuma".