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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Morder a mão de quem lhe deu de comer

por josé simões, em 13.03.25

 

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Pedro Nuno Santos fez pior à democracia em seis dias do que Ventura em seis anos

 

O PS meteu Carlos Costa no Banco de Portugal; o PS meteu Marcelo na Presidência; o PS meteu José Pedro como segunda figura do Estado. Do que é que o PS se queixa concretamente?

 

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Feios, porcos e maus

por josé simões, em 14.02.25

 

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"É muito feio gozar com as pessoas", eu, criança, pela mão da avó Ilda. "Nunca faças aquilo", quando nos cruzámos na rua com alguém que estava a ser achincalhado por outrem. "a bancada do Chega teceu inúmeros insultos a vários deputados e contra a deputada Ana Sofia Antunes, a quem declararam injúrias como "aberração", "drogada" ou "pareces uma morta"". "Mais feio que gozar com alguém é gozar com alguém portador de uma deficiência", exaltou-se a minha mãe uma vez com dois ou três gandins que na escola atormentavam um miúdo que tinha uma deficiência motora. "Os portugueses quando nos elegeram não nos elegeram para sermos polícias uns dos outros". Não receberam educação em casa, um e os outros. São feios, porcos e maus, apesar de usarem fato de corte italiano e se deslocarem em alta velocidade. Mal-formados. Merecem desprezo. Não prestam.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A venezuelização da Europa

por josé simões, em 28.05.24

 

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Como dizem os pantomineiros da direita, donos da democracia e da liberdade, de expressão ou outra qualquer, estamos a caminhar para a venezuelização da Europa, em particular, e do ocidente, no geral.

 

 

 

 

Construções à direita

por josé simões, em 21.05.24

 

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Ontem tivemos uma fundação, alegadamente isenta e sábia, a enfiar-nos pelos olhos dentro a bondade e a virtude de mais da transferência de rendimentos do trabalho para o capital aka trickle-down, como se tivéssemos todos nascido ontem. Hoje temos o sindicato dos patrões a clamar por unanimidade para mais transferência de rendimentos do trabalho para o capital, por causa da competitividade, do crescimento económico, dos salários, do investimento estrangeiro, com o estudo da fundação, alegadamente isenta e sábia, na mão, que o "demonstra de forma inequívoca". Lá para domingo ninguém se espanta se os dois ex-líderes partidários da direita - Mendes & Portas, no espaço de agit-prop, denominado "análise isenta", que detêm em horário nobre, canal aberto, e sem contraditório, aparecerem a vender a virtude do estudo da fundação, alegadamente isenta e sábia, como eles, e como os patrões das empresas necessárias para o crescimento económico, a creação de riqueza e blah blah blah [criação em português antigo porque é desde esse tempo que nos prometem isto].

 

Aguiar-Branco, o erro de casting que calhou ser segunda figura do Estado na pele de presidente da Assembleia da República, depois de cair na real e ter visto a merda que fez [ao abrigo da liberdade de expressão, honi soit qui mal y pense] em vez de recuar e, num acto de humildade democrática, reconhecer que errou, sem precisar pedir desculpa, seguir em frente e emendar a mão quando a ocasião se propiciar outra vez, e não vão faltar vezes, ensaia uma fuga para a frente e tenta emporcalhar mais gente no turbilhão [também ao abrigo da liberdade de expressão, honi soit qui mal y pense], chamando uma embaixada de sábios em seu socorro. Lá para domingo ninguém se espanta se os dois ex-líderes partidários da direita - Mendes & Portas, no espaço de agit-prop, denominado "análise isenta", que detêm em horário nobre, canal aberto, e sem contraditório, aparecerem a defender a posição de Aguiar-Branco e a apontar o dedo à esquerda castradora.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Numa encenação teatral desceu a Avenida

por josé simões, em 17.05.24

 

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Para a posteridade fica a segunda figura do Estado, o presidente da Assembleia da República, a casa da democracia, aplaudido de pé pela bancada do partido da taberna, e o silêncio de todas as outras, incluindo a do seu partido, depois de legitimado o racismo, o insulto, o ódio, sob a capa da "liberdade de expressão". Desceu a Avenida nos 50 anos do 25 de Abril mas foi uma encenação teatral.

 

[Imagem ao abrigo da "liberdade de expressão" invocada e aplaudida]

 

 

 

 

Os grandes portugueses

por josé simões, em 26.03.24

 

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Era de prever que mais cedo ou mais tarde os 41% de portugueses que votaram em Salazar como "O Grande Português", a única eleição que ganhou, haviam de largar o sofá e o televoto para darem corda aos chispes, se dirigirem às urnas, e elegerem 50 grandes portugueses. Os 50 grandes portugueses que depois levariam a votos para vice-presidente da casa da democracia Diogo Pacheco de Amorim, um grande português que nos idos da juventude andou a "incendiar" Coimbra ao lado de outro grande português, agora no comentariado, avençado nas televisões em horário nobre - José Miguel Júdice, por acharem que Salazar era um gajo demasiado à esquerda e que, chegado o 25 de Abril, rapidamente se converteu à democracia do MDLP, uma organização terrorista-bombista que submeteu Portugal à lei da bomba, antes de se alistar no CDS, o Chega com estudos antes de haver Chega, agora a votos para segunda figura do Estado, depois de um acordo de bastidores "vocês votam no nosso e a gente vota no vosso", que o "não é não" de Montenegro não lhes permitia assumir olhos nos olhos com os portugueses, mais por faltarem à palavra dada do que por vergonha em acordarem com quem acordaram. Danado por ser remetido à invisibilidade, e da invisibilidade à insignificância é um passo, o taberneiro, expert em teoria do caos, mandou os apaniguados absterem-se de votar no nome proposto pelo PSD, anteriormente acordado entre ambos,  e deu-se o flop Aguiar Branco. "Estão a ver quem manda na taberna?", perguntou o taberneiro. E quando o "sentido de Estado" lhes mandava dizer aos portugueses "nós tentámos um acordo com estes senhores, mas roeram a corda, não cumpriram a palavra dada, não são gente de confiança, e nós agora vamos acertar os nomes com o PS e a coisa resolve-se em menos de um fósforo, que é a democracia e a imagem da Assembleia da República que está em causa", o PSD sai a apontar o dedo ao PS, que não foi tido nem achado nesta palhaçada, pois quem se deita com palhaços acorda no circo, prontamente sublinhados pelo partido RGA [Reunião Geral de Alunos], também conhecido por Ilusão Liberal, remetido para a insignificância nas legislativas, sem número de deputados para fazer a diferença e que vai passar uma legislatura intyeira em bicos dos pés. E ainda hoje é o primeiro dia.

 

 

 

 

"Igualdade de oportunidades" diz ele

por josé simões, em 21.09.17

 

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No PSD "preocupamo-nos com a igualdade de oportunidades", nada de confusões com "igualitarismo" que isso é coisa de comunistas e de socialistas. E continuou Passos Coelho blah-blah-blah enquanto a câmara de televisão rodava e mostrava José Pedro Aguiar-Branco sentado a uma mesa a olhar para baixo, quiçá a pensar na "igualdade de oportunidades" que teve enquanto ministro de ganhar um milhão de euros com a privatização dos transportes públicos do Porto, na "igualdade de oportunidades" que teve enquanto ministro da Defesa de ir Bogotá promover um conjunto de empresas ligadas ao sector militar uma semana depois da sua sociedade de advogados ter promovido em Lisboa um seminário sobre como investir na Colômbia, na "igualdade de oportunidades" que teve enquanto ministro de visitar o Peru e três meses depois o seu escritório anunciar uma parceria com uma sociedade de advogados de Lima. E mais blah-blah-blah e geringonças e comunismos e radicalismos, que José Pedro Aguiar-Branco é candidato por Guimarães mas foi a Viana do Castelo como a cara do salvador dos estaleiros. Das suspeitas da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Judiciária não os salvou, não.

 

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O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 21.10.16

 

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Debaixo da pele de cordeiro social-democrata, Costa é um lobo marxista


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||| Por uma vez na vida Paulo Portas falou verdade.

por josé simões, em 16.10.15

 

Whaam! An early Roy Lichtenstein made in 1963.png

 

 

Diz Paulo Portas, com aquele ar de quem está vender a mãe aos canibais, com responsabilidade e sentido de Estado, e ainda consegue ser medalhado no dia de Portugal por relevantes serviços à Nação, que o PCP e BE no governo "não fará bem à confiança e criação de emprego". Criação de emprego.


Criação de emprego para Joana Vallera, 39 anos, adjunta do ministro do CDS Pedro Mota Soares, nomeada directora do Departamento de Gestão de Clientes do Instituto de Informática da Segurança Social.

 

Criação de emprego para Gabriel de Osório Barros, amigo de Paulo Portas e Assunção Cristas, de chefe de gabinete do ministro do CDS Pedro Mota Soares, para director do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Segurança Social, numa nomeação ilegal e sem resultado do concurso publicado em Diário da República.


Criação de emprego para mais de uma dezena de nomeações saídas em Diário da República dois dias após as eleições, todos do Ministério da Defesa Nacional do PSD José Pedro Aguiar-Branco, para cargos criados apenas 4 dias antes das eleições legislativas de 5 de Outubro em plena campanha eleitoral.


Por uma vez na vida Paulo Portas falou verdade, uma ida do PCP e do BE para o Governo não fará nada bem à criação de emprego no CDS, pago pelo bolso do contribuinte.


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||| Da próxima vez que virem um Alfa Romeo estacionado em cima do passeio

por josé simões, em 19.09.15

 

Alfa Romeo José Pedo Aguiar-Branco ministro da De

 

 

Está aqui metade da história [*] sobre o tiro de partida para a "ida ao pote" dado por Marco António Costa com o célebre "ou há eleições no país, ou há eleições no PSD" num não menos célebre Conselho Nacional do partido: José Pedro Aguiar-Branco, ministro da defesa do Governo PSD/ CDS ganhou um milhão com a concessão por ajuste directo dos transportes públicos do Porto, cidade por onde é cabeça de lista às legislativas de 2015 pelo PSD/ CDS.


Da próxima vez que virem um carro estacionado em cima do passeio nas horas de expediente já sabem que é porque o "interesse público" está a ser defendido pelo ministro da Defesa.


[*] A outra metade da história saberemos mais tarde quando a História nos fizer o relato da 'abditae causae' por detrás do frenesim privatizador de Sérgio Monteiro num Governo em final de mandato

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 25.05.15

 

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«[...] a decisão de descongelar as promoções nas forças armadas foi tomada em 2011 pelo atual Governo»


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||| That's all folks!

por josé simões, em 02.04.15

 

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«Quando confrontado com a morte de Silva Lopes, José Pedro Aguiar Branco afirmou que Silva Lopes teve a felicidade de partilhar este momento com Manoel Oliveira [...]»

 

 

 

 

||| Só mais uma linha para desentupir o nariz

por josé simões, em 25.10.14

 

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"Não vamos ganhar as próximas eleições porque somos menos maus que António Costa, nós vamos vencer as próximas eleições porque somos melhores. Também não vamos ganhar as eleições apenas pela obra feita durante este mandato, a minha convicção é de que vamos vencer por tudo aquilo que esta obra permite fazer no futuro"

 

 

 

 

||| "Guião para a Reforma do Estado"

por josé simões, em 21.08.14

 

 

 

«Apesar [de] ter um gabinete jurídico […], em menos de um ano o Ministério da Defesa já contratou quase 500 mil euros de serviços de assessoria externa. […] de acordo com os dados disponibilizados […], desde o início deste ano aquele ministério já celebrou contratos deste tipo que podem vir a chegar ao valor de 493.624 euros.  Sem concurso público, com a maioria dos casos a resultarem de ajuste directo

 

[Na imagem Rivers Cuomo by Chris Buck]

 

 

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 11.07.14

 

 

 

"Com o final do programa [de ajustamento] e, seguramente, por causa do êxito do mesmo, aparecem exponencialmente candidatos por tudo, quer nas áreas hoje da oposição, como nas mais próximas do poder, do Governo"

 

[...]

 

"existem uns [candidatos] mais assumidos, outros mais tímidos, tendo sido necessário acabar com êxito o programa de ajustamento, que o país estivesse melhor do que estava há três anos, acabar com o risco da bancarrota, inverter a trajetória recessiva em que se estava para que estes se perfilassem"

 

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