"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Nem se lembrava. Já se tinha esquecido. Era uma coisa inócua. É um mal entendido. Não é nada com ele. Nunca foi. Ou já foi. Há tempos mas saiu a tempo.
Marques Mendes a sair da[s] cena[s] é como o chapéu do Indiana Jones a ser salvo naquela fracção de segundo antes do portão de toneladas de pedra cair e fechar o passado lá atrás.
Nem os escândalos e as suspeitas em que o banco se viu e se vê envolvido um pouco por todo o mundo, nem os escândalos e as suspeitas em que os administradores do banco, cada um por si, se viram e se vêem envolvidos, fizeram alguma vez as acções do banco "afundar". Não. O que faz as acções do banco afundar é a "guerra na família Espírito Santo". Amém!
Passos Coelho não terá "dado troco", essas coisas terrenas ficam a cargo dos assessores e restante entourage que têm uma interpretação muito própria do conceito "trocos":
Ou será antes o partido com paredes de vidro? Adiante. A "pujança", o "dinamismo", a capacidade de "inovação" e o "empreendedorismo", permitem ao BES viver sempre acima das nossas possibilidades aparecer sempre ligado a tudo o que é negócio. Há aqui um padrão.
E vêm dois bárbaros ganhar uma pipa de massa para dizer coisas que os nossos avós já diziam: «É preciso responsabilizar os culpados». Isto aprendia-se em família; era transmitido de pais para filhos. Sinais dos tempos, agora aprende-se em conferência.
Mais uma a juntar ao rol. Das duas uma: os chamados neo-liberais ou não tiveram educação familiar, ou não tiveram família, porque até nos orfanatos isto é ensinado.