A normalização do fascismo
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O Iraque de Saddam tinha armas de destruição maciça e era merecedor de invasão pelos Estados Unidos, unilateralmente e sem dar cavaco à ONU;
inventou, a meias com Fernando Lima, assessor de Cavaco Silva, que alguém, não se sabe quem, tinha plantado escutas no gabinete do Presidente da República, se calhar o "manhoso" do Sócras;
o pior momento profissional foi ter dado a morte de Ribeiro Telles no dia de aniversário de Ribeiro Telles.
Coitadinho do Ribeiro Telles...
José Manuel Fernandes, publisher do jornal da direita racial - Observador, em entrevista ao jornal i.
Álvaro Amaro - PSD, José Manuel Fernandes - PSD, Maria da Graça Carvalho - PSD, Nuno Melo - CDS, os euro deputados portugueses que votaram contra a Moção para a Busca e Salvamento de Vidas Humanas no Mediterrâneo, chumbada por 2 - dois - 2 votos.
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José Manuel Fernandes, nascido e criado na esquerda mais à esquerda que a esquerda que deu origem ao Bloco de Esquerda e que se radicalizou para a direita mais à direita da direita, fazendo o espectro político em 180 graus sem pestanejar, escreve sobre o radicalismo do Bloco, os perigos associados e "sonambulismo político". Podia ser da silly season mas é só não ter a puta da vergonha na cara.
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Quando nos governos de direita é o saltitar entre empresas privadas e cargos de administração pública, ou até para tutelar ministérios e secretarias de Estado com a tutela das áreas de onde se veio, como no caso de Maria Luís Albuquerque e Sérgio Monteiro, por exemplo, no privado a negociar com o Estado e, depois no Governo, a supostamente renegociar com o privado o que antes haviam negociado, é o Estado a necessitar dos melhores que, vá-se lá saber porquê, estão sempre no privado, bancos incluídos, e posteriormente os melhores a não poderem ficar castrados da sua carreira profissional, e do seu futuro no sector privado, só por terem feito uma comissão de serviço, também supostamente para defenderem os interesses do Estado, que é como quem diz, os interesses de todos os cidadãos, em economês, o dinheiro do contribuinte, se bem que os resultados finais desse amor pátrio e da defesa do interesse comum seja sempre a delapidação do património do Estado mais o onerar da carga fiscal e dos sacrifícios exigidos a cada um.
Quando sob a égide de um Governo do Partido Socialista, suportado pela esquerda parlamentar, um administrador contratado, e ainda com vínculo ao sector privado, participa, como observador, em actos públicos relacionados com o banco que vai tutelar, é a falta de transparência, é a promiscuidade, é o acesso a informação confidencial e privilegiada, é a falta de ética, é um fato talhado por medida, é o diabo a sete.
Querem fazer de nós parvos?
[Imagem de autor desconhecido]
O que eu gostava de perceber é como, ou porque é que filhos de famílias ditas disfuncionais conseguem ser mais equilibrados e infinitamente mais inteligentes…
Vou esperar que o João César das Neves ou o Gonçalo Portocarrero de Almada escrevam sobre isso.
[Foto tirada algures numa rua de Londres]
É ainda haver quem ache útil a sua presença num grupo que se propõe trabalhar sobre uma coisa para a qual o Governo já tem há muito os objectivos e as metas definidas.
Publicar páginas e páginas de escritos sobre o maoísmo e entrevistas a (ex)maoístas sem nunca abordar, sequer ao de leve, o maior genocída da história da humanidade, Mao Zedong himself, é obra.
E o que é que, ou porque é que, um (ex)maoísta, no ponto mais ocidental da Europa, tem a ver, ou tem de carregar, com os milhões de perseguidos e outros tantos milhões de mortos às mãos de Mao e do Partido Comunista Chinês? O mesmo que um (ex)comunista, no mesmo ponto mais ocidental da Europa, tem a ver com os crimes de Estaline, o que não é impeditivo para que o tema esteja sempre em cima da mesa de trabalho, não é?
Revisionistas eram, são, os outros.
«Face Oculta: Santos Silva fala em 52 cassetes de quatro meses de escutas»
Meanwhile no Twitter…
RT @HenriquMonteiro: Santos Silva disse mesmo coisas sobre o "Face Oculta" que até agora ninguém sabia. Violação do segredo de justiça?
@HenriquMonteiro foi a sic que falou nas 50 cassestes no dia 11 http://is.gd/4ULXa
Só é pena João Carlos Espada não estar também no Twitter para ficarmos com a Redacção completa…
Se faz favor, querem parar de insultar a inteligência dos portugueses?
(Imagem de autor desconhecido)
Agora, e uma vez que António Vilarigues também é «colunista do jornal», ficamos todos à espera da presença do senhor director marque presença numa acção de campanha da CDU. Mas tem de ser rápido que a campanha acaba já amanhã à meia-noite.
(Imagem Hulton Deutsch via Collection Corbis)
Começa a meio: «há 17 meses um editor do PÚBLICO enviou uma mensagem a um jornalista pedindo-lhe para apurar um conjunto de factos», e acaba antes do fim: «Já o Diário de Notícias optou por revelar correspondência privada com o objectivo de expor a fonte da notícia de 18 de Agosto».
Omite porque é que o editor enviou a mensagem ao jornalista e esquece que foi por causa do DN que se deslindou a trapalhada. Pelo meio ficamos todos a saber que a profunda investigação jornalística feita pelo Público se resumiu a receber o e-mail, guardá-lo na gaveta para, 17 meses depois e alertado pela “fonte”, o ressuscitar e publicar, às portas de umas eleições e fazendo o jeitinho ao Presidente – quiçá com um olho no partido do Presidente –, que nunca se demarcou nem matou “a investigação jornalística” à nascença.
José Manuel Fernandes é livre de fazer as suas escolhas e as suas opções políticas, mas que o faça de forma legal e com transparência e que não nos coma a todos por parvos.
Entretanto talvez não seja de todo descabido perguntar se o Presidente, que por lá continua impávido e sereno, tem condições para o continuar a ser.
A propósito da notícia que a «Televisão analógica será “apagada” em Abril de 2012 para dar lugar à digital», escreveu José Manuel Fernandes (director do Público) ontem no Twitter: «Quem vai pagar aos reformados quando a televisão analógica for “apagada” em Abril de 2012?»
Vejamos a coisa por um prisma ligeiramente diferente.
Aumento da idade da reforma indexado ao aumento da esperança de vida, retrocedendo em marcha-atrás forçada ao mui medieval principio de trabalhar até morrer e de preferência de sol-a-sol. Crise, estagnação, deflação e empresas a fechar portas. Umas porque sim, outras nem por isso, antes aproveitando o guarda-chuva da crise para contornar a legislação e renovar “a frota”. Exército de desempregados acima dos 50 anos. Um homem é novo demais para a reforma, é velho demais para o patrão lhe dar trabalho.
Reformulando a questão, não perdendo de vista a ridicularia que é o Subsídio de Desemprego: Quem vai pagar aos desempregados quando a televisão analógica for “apagada” em Abril de 2012?
(Foto de Robert Haines roubada no Guardian)
Anda Pacheco Pereira há mês e meio - pelo menos - a malhar no Diário de Notícias por causa da alegada promoção que o jornal sistemática e programadamente tem vindo a fazer a Pedro Passos Coelho (PPC), e não é que o Público resolve oferecer com a edição de hoje uma revista com o PPC na capa?!
Plenitude, de nome; bem estampado ao nível da cabeça de PPC. Plenitude! Isto não se faz. Pacheco Pereira não merecia esta traição da parte de José Manuel Fernandes.