O "interesse nacional"
Português a soldo de multinacional francesa diz estar disponível para "colaborar para que a decisão que for tomada seja a melhor para o país".
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Português a soldo de multinacional francesa diz estar disponível para "colaborar para que a decisão que for tomada seja a melhor para o país".
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"Desde 2013, a ANA registou um lucro operacional superior ao previsto e um investimento inferior ao prometido [...].
Ao todo, a ANA já acumula um ganho operacional adicional de quase mil milhões de euros. O resultado líquido do Grupo ANA em 2019 cifrou-se em 303,4 milhões de euros [...].
Os relatórios de gestão e contas da empresa demonstram que esta amealhou, em sete anos, 1174.5 milhões de euros de resultados líquidos [...].
José Luís Arnaut, chairman da ANA, defende compensações pelas perdas da pandemia
A ANA precisará de ajudas do Estado. Não pode ir só dinheiro para a TAP
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"O chairman da ANA elogia o ministro das Infraestruturas no dossiê Montijo por não ser de meias medidas. "Quando é não, é não, Quando é sim, é sim"."
José Luís Arnaut: "com Pedro Nuno Santos recuperámos três anos perdidos"
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José Luís Arnaut organiza evento sobre ética nos negócios em Davos
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José Luís Arnaut, chegado a presidente da assembleia-geral da ANA depois de ter assessorado juridicamente o grupo francês Vinci no processo de privatização, sobe no rating, agora para o nível "chairman", uma "solução interna natural". Já tinha currículo, mérito, aptidão e competência para exercer o cargo.
E despedir José Luís Arnaut, esse exemplo da excelência da gestão privada, não?
«Banco de investimento acusa supervisor de violar princípios básicos do estado de Direito, ao manter empréstimo da Oak Finance ao BES no banco "mau".
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||| Sant' Ana à Lapa School of Economics [Capítulo I]
Como o próprio costumava amiúde dizer quando de referia ao sector empresarial do estado ou à Função Pública, onde não havia rei nem roque nem disciplina nem responsabilidade e responsabilização e cada um faz o que quer, "fosse no sector privado e era despedido sem apelo nem agravo depois de ressarcir a empresa de todos os prejuízos":
«O ex-ministro e advogado garantia que o BES era um banco profundamente estável e que Salgado, que tinha anunciado a demissão dias antes, deixava um banco robusto com capital e credibilidade.
José Luís Arnault e António Esteves estiveram envolvidos no empréstimo de 721 milhões da Goldman Sachs ao BES com destino à Venezuela. Crédito está no banco mau.»
Outra coisa maravilhosa é ver o Socialismo Bolivariano do Século XXI a negociar com a Goldaman Sachs, os Donos Do Mundo Todo.
Apesar de que quando a direita está no poder qualquer coisa que respire à face da terra é sempre "O Estado", essa entidade abstracta, castradora, omnipresente e omnipotente; o mesmo "O Estado" que, por artes de prestidigitação, se eclipsa do discurso quando a esquerda é poder, discurso reproduzido pela comunicação social capturada pela agenda ideológica e pela máquina de agir-prop da direita, e qualquer coisa que aconteça é por culpa do Governo.
Dá jeito que seja mas não é: «Goldman Sachs assume "óptima relação com o Estado" português».
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«José Luís Arnaut teve um pé em grandes operações. Esteve nas privatizações da REN (foi nomeado seu administrador não-executivo, após a alienação) e da ANA (foi assessor jurídico do concorrente que ganhou a privatização da ANA, o grupo francês Vinci e, depois, passou a presidir à assembleia-geral da empresa),
chegou a ser acusado de favorecimento nas privatizações. E a sua nomeação para a REN foi polémica, já que a Rede Eléctrica Nacional é cliente do seu escritório e a RPA participou, através de um contrato com a então Direcção-Geral de Energia, na elaboração das propostas de lei de base e respectivos diplomas regulamentares do que viria a ser o novo enquadramento legislativo nos sectores da electricidade, gás natural e petróleo. Já esteve na recente oferta pública de venda dos CTT à Goldman, que com 4,99% se tornou no maior accionista dos Correios.
Nas negociações dos swaps com o Estado, a firma de Arnaut representou também os interesses de alguns bancos, entre os quais a Goldman e o JP Morgan»
Onde é que acaba o PSD e começa Os Sopranos, e vice-versa, não sabemos, sabemos, isso sim, que para a Goldman Sachs até a mula da cooperativa servia desde que tivesse bons contactos e mexesse influências. uma vez que «serve sobretudo para abrir portas para futuros negócios para o banco americano».
[A imagem é de um blog que em tempos tive]
Ouvir José Luís Asnô, no Frente-a-Frente do telejornal do Mário Crespo @ SIC Notícias, repetir a mesma lenga-lenga que já havia dito de manhã, na avença semanal que tem @ Conselho Superior na Antena 1, que o relatório da Comissão Europeia não é um relatório que não é uma opinião que é uma espécie de telegrama ao género Wikileaks e que foi uma fuga de informação e que os comentadores e alguns políticos morderam o anzol e fizeram uma tempestade num copo de água sem água, não é grave, se for visto pela bitola Paulo 'patriota' Portas que consegue dizer, sem se rir, que esta pedra é um tronco de árvore, sabendo que não o é. Grave é José Luís Asnô, que tem tempo de antena na rádio e na televisão como ninguém, vá-se lá saber porquê, dizer o que diz por acreditar mesmo naquilo que diz.
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Dada por um sócio de um escritório de advogados para os milhões que os contribuintes dão a ganhar, por via do dinheiro dos seus impostos, a escritórios de advogados, bancos, empresas de consultoria, assessorias e o diabo a sete, dos amigos do senhor António Borges.
"Se governo tivesse a informação toda, não tinha chamado uma empresa internacional"
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Uma pessoa vê os frente-a-frente no telejornal do Mário Crespo na SIC Notícias e, quando calha ser o turno de José Luís Arnaut, uma pessoa pergunta quem é que no seu perfeito juízo vota num partido que tem nas suas listas um personagem daquele calibre, tal é o poder raciocínio, tal é a capacidade argumentativa, a coerência ideológica, a cultura política, para já não falar na cultura geral.
Uma pessoa vê depois José Luís Arnaut ser recompensado, tratar da vidinha, e tratar de ser um ponta de lança de um partido, do arco governativo e com sentido de Estado e assim, numa empresa estratégica nacional, privatizada a bem da Nação, e já não pergunta nada.
By the way, o PS faria bem melhor em ficar caladinho.
[Imagem "What goes/comes" by Mark Ward]
No telejornal do t-shirt man, Francisco Assis usou o minuto da praxe para evocar Carlos Fuentes, José Luís Arnaut associou-se mas preferiu falar de coisas "mais do plano terreno" [sic, e não é sic por ter sido na sic]. "Sempre que me vêm falar de Cultura... retiro a patilha de segurança da minha [pistola] Browning". Hanns Johst [Schlageter] rocks! Ou será Kultura?
[Na imagem Mickey Rourke por Helmut Newton, via]