Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"A grande “família” do Chega"

por josé simões, em 25.02.24

 

naperon.jpg

 

 

Aceitam-se apostas sobre quantas televisões vão abrir telejornais com este trabalho do Público:

 

“A lista de extremistas que, em tempos, se preparavam para entrar no partido e que entreguei em mão ao André tinha nomes ligados ao assassinato de Alcindo Monteiro. Era extrema-direita dura”, recorda ao PÚBLICO o antigo vice-presidente do Chega, Nuno Afonso, que se desfiliou e encabeça a coligação Alternativa 21 por Lisboa. “Já tinha suspeitas de que vagas de pessoas desse género podiam entrar, havia gajos da NOS [Nova Ordem Social], a extrema-direita a sério. Mas quando mostrei a lista ao André [Ventura], a resposta foi: ‘Não faz mal, queremos os votos de toda a gente’”.

 

"A grande “família” do Chega"

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Jornalismo militante

por josé simões, em 31.10.23

 

newspapers.jpg

 

 

No site da Associated Press a guerra é entre Israel e o Hamas, no site da Al Jazeera é entre Israel e Gaza.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Palhaços e imprensa livre, Capítulo II

por josé simões, em 11.05.23

 

Lisboa Ardina Estúdio Horácio Novais.jpg

 

 

No dia a seguir a Marcelo ter promulgado o diploma sobre os professores, acompanhado de uma nota onde assume, sem um pingo de vergonha, que tentou condicionar a acção governativa com duas propostas de diploma por si apresentadas ao Governo, e lamentando que ambas tivessem sido rejeitadas, mandando às malvas a separação de poderes e imiscuindo-se numa área para a qual não foi eleito e nem sequer tem poder para legislar, tivemos uma manada de "jornalistas", entre aspas, acampados na porta do ministério para, de microfone em punho, rodearem João Galamba enquanto lhe perguntavam se tinha condições para continuar ministro. Isto de andar atrás do fait-divers e do ruído e deixar passar o que realmente importa, de abdicar de ser jornalista para ser o jornaleiro, para o caso, de Marcelo aprende-se na Faculdade? Não vos incomoda profundamente desempenhar o papel de palhaços úteis para servirem os intentos de alguém?

 

[Link na imagem]

 

Palhaços e imprensa livre, Capítulo I

 

 

 

 

E ainda há quem inveje a vida dos ricos

por josé simões, em 21.10.22

 

mw-860.webp

 

 

Escreve o jornal do militante n.º 1 na secção "Sociedade" que os "supermercados estão a colocar alarmes em produtos alimentares básicos, como latas de atum ou garrafas de azeite", "as pessoas estão desesperadas, escondem latas de atum e leite para comer ou dar aos filhos". Vira-se a página para o caderno "Economia" e ficamos a saber que a "inflação castiga todo o tipo de famílias: nas mais pobres pesam alimentos e habitação, nas mais ricas os restaurantes e hotéis". Os que vêem o atum e o azeite ao preço do whisky na prateleira do supermercado e os que por estarem quase pobres vão ter de abdicar de brincar aos pobrezinhos na Comporta. Isto podia ter outro título, sei lá, jornalismo de merda.

 

 

 

 

Life During Wartime

por josé simões, em 18.08.22

 

Reuters.jpg

 

 

Children play with sand near a Taiwan Navy supply ship at a beach on Nangan island of Matsu archipelago in Taiwan, August 16, 2022

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Do fundo do baú

por josé simões, em 28.06.22

 

i.jpg

 

 

A direita chora a morte de um "grande" jornalista, daqueles de fazer inveja ao The New York Times ou ao The Guardian, pelo que se lê nas redes. O jornalista que no dia a seguir a Anders Breivik, cristão de extrema-direita, ter assassinado 77 pessoas num ataque terrorista em OIslo e na ilha de Utoia, faz uma primeira página a chutar para o terrorismo islâmico da Al-Qaeda. A direita nunca desilude, nas celebrações, evocações, e na selectividade dos temas. Valha-nos isso. 

 

 

 

 

Jornalismo e propaganda, propaganda e jornalismo

por josé simões, em 22.06.22

 

MT (1).png

 

 

O fotojornalista ucraniano Maks Levin, cujo corpo sem vida foi encontrado em abril, a 20 quilómetros a norte de Kiev, foi "executado a sangue-frio" por tropas russas, avançou a organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

 

 

Em cima o print screen da conta da superstar trauliteira do PCP no Twitter no elogio ao propagandista luso às ordens de Putin com a capa de "jornalista", aquele que acha, diz e escreve, que o 25 de Abril tem dono e que o PS é inimigo da revolução, seguido da notícia da execução a sangue-frio pelas tropas russas do fotojornalista Marks Levin. "a cobrir uma zona de guerra. Mas mesmo na zona de guerra". O PCP que diz não apoiar e invasão russa da Ucrânia, até porque não há invasão coisíssima nenhuma, é uma "operação", magister dixit pela boca de Jerónimo de Sousa, o PCP indignado com o ataque à liberdade de expressão e de imprensa que foi a proibição em espaço da União Europeia das agências de propaganda russas Sputnik e Russia Today, o PCP de onde não sai um pio sobre a proibição da Novaya Gazeta pelo regime de Putin nem sobre os jornalistas que caem como pardais a mando do Kremlin. É a diferença entre jornalismo e propaganda e propaganda e jornalismo numa zona de guerra. Mas mesmo na zona de guerra,

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

When Doves Cry

por josé simões, em 20.03.22

 

Clodagh Kilcoyne - Reuters.jpg

 

 

A tear drop rolls down a young woman's cheek aboard a bus after fleeing from Ukraine to Romania, at the border crossing in Siret, Romania, March 16. Reuters/ Clodagh Kilcoyne

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

A chocar o ovo da serpente

por josé simões, em 20.01.22

 

1.png

 

 

2.png

 

 

3.png

 

 

O jornalismo a chocar o ovo da serpente que irá depois morder o jornalismo [via].

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

The Nativity as reported by the Daily Mail

por josé simões, em 26.12.21

 

1.jpg

 

 

2.jpg

 

 

3.jpg

 

 

[Link nas imagens]

 

 

 

 

O choradinho do jornalista desempregado

por josé simões, em 21.12.21

 

mistermagoo.jpg

 

 

"Todos os dias jornais e revistas são lidos por mais de 500 mil pessoas aos balcões de cafés, pastelarias, restaurantes, colectividades. Não leia o jornal que encontra em cima de um balcão ou de uma mesa. Um jornal lido num estabelecimento de restauração ou numa colectividade é um jornalista desempregado". Isto dava um bom anúncio de televisão, mas a cabecinha não lhes permite mais.

 

 

 

 

Observatório do fascismo

por josé simões, em 31.10.21

 

Primo_de_Rivera.jpg

 

 

"O novo agente parasitário, o jornalista, qual tumor maligno aniquilou a ideia fundadora do contrato social ao ter corrompido gravemente as relações entre o poder e o povo. Não restam dúvidas sobre quem anda a matar os fundamentos da moral social, democracia, funcionalidade das instituições, justiça social, vitalidade das economias, salvaguarda da multiplicidade de identidades sociais e nacionais do mundo ocidental."

 

O tumor maligno da democracia por Gabriel Mithá Ribeiro, vice-presidente do Chega

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Qualquer coisa de maravilhoso

por josé simões, em 05.10.21

 

Naama Tsabar.jpeg

 

 

O Facebook, o Instagram e o WhatsApp estiveram em baixo e, descontando os agarrados que migraram para o Twitter à procura de "metadona social", o apagão obrigou os jornalistas a fazerem trabalho de jornalistas e a sabermos todos pela comunicação social o que acontecia no Facebook, Instagram e WhatsApp, ao invés de sabermos pelas três redes o que acontecia na sociedade e no mundo, dito por quem trabalha nos jornais, rádios e televisões. Por cinco horas voltámos a ser uma sociedade funcional, com a vantagem de não termos o discurso do ódio amplificado e difundido urbi et orbi.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Os prejuízos são uma festa

por josé simões, em 03.09.21

 

Sputnik, Freepik.jpg

 

 

A direita, que acusa o PCP de usar a Festa do Avante como forma de financiar o partido e fugir aos impostos, é a mesma direita a dizer depois que a Festa do Avante! dá prejuízo. Prejuízo na festa de um partido político, cujo objectivo final não é o lucro, e prejuízo em jornais que apesar disso continuam online e a sair para as bancas, todos os dias sem falhar, todos os dias a martelar a agenda política. Isto é que devia dar que pensar e ser motivo de "fact check".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

In Memoriam

por josé simões, em 16.07.21

 

danish-siddiqui.png

 

 

Danish Siddiqui

 

1980 - 2021