Sign O' The Times, CCXLIX
Sign O' The Times, Capítulo CCXLVIII
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Sign O' The Times, Capítulo CCXLVIII
Sign O' The Times, Capítulo CCXLI
Do Estado de direito e da separação de poderes ou a Rui Machete School of Politics and International Relations:
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O que custa nisto tudo é que o dinheiro dos nossos impostos sirva para alimentar ma[n]chetes, numa primeira fase por via dos negócios milionários para com os escritórios de advogados e, numa segunda fase, num nível mais elevado [e é preciso ter “estudos” para isso], com a transferência do escritório de advogados para dentro do Palácio das Necessidades, enquanto se corta a eito nas pensões de sobrevivência. A Pátria do[s] ma[n]chete[s] nem sequer é a língua portuguesa, é a cor do dinheiro.
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Paulo Portas, que antes era amigo dos "traficantes e criminosos" da UNITA e recebia Jonas Savimbi como se fosse um democrata, é agora em quem reside a esperança para "um entendimento" entre Portugal e Angola dos criminosos e corruptos do MPLA, como se José Eduardo dos Santos fosse um democrata e como se não houvesse uma coisa chamada separação de poderes.
Em 20 anos nada mudou, nem os protagonistas, cá e lá. Savimbi ter morrido é um pormenor.
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Lições de Democracia de um regime totalitário, lições de liberdade de imprensa de um regime de imprensa de pensamento único, lições de Estado de Direito de um regime onde não há separação de poderes – executivo, judicial, e quarto poder. Escusavam[os] ouvir esta.
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«[…] é hora de convocar todos os líderes da comunidade para avaliar a situação dos direitos humanos em Portugal.
[…]
Angola tem sido, sobretudo nos últimos dez anos, o baluarte da democracia e da liberdade na comunidade de países que falam a língua portuguesa. Num momento em que surgem visíveis sinais de violência sobre cidadãos indefesos, temos de cerrar fileiras e exigir que Portugal respeite os direitos humanos.
[…]
Ninguém se levanta em defesa dos pobres portugueses que estão a morrer de fome.»
[*]
Um estava "mergulhado" na visita de Angela Merkel, outro foi para o Cairo, outro ainda não estava disponível e não era da sua competência, ainda outro pediu para lhe colocarem a questão por e-mail, e mais outro que não estava legitimado para falar.
Tanta cobardia [era para ter escrito prostituição política] para responder uma coisa simples e que se ensina nas escola às crianças, que em Portugal o poder judicial é independente do poder político e que o Governo não é tido nem achado no trabalho da Procuradoria-Geral da República [coisa que não acontece em Angola], e que as relações entre dois estados soberanos não são tratadas na praça pública nem nos editoriais dos jornais.
Estamos entregues.
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