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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| O estado da Nação

por josé simões, em 02.04.13

 

 

 

Acusado de acesso indevido a dados pessoais, corrupção passiva para acto ilícito, abuso de poder e violação do segredo de Estado, suspeito de, e enquanto director dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa, usar informação privilegiada em benefício de interesses particulares e corporativos, vai depor condicionado pelo "segredo de Estado" de que é acusado de ter violado.

 

É o "segredo de Estado" por medida e por encomenda, numa Democracia menor, onde um primeiro-ministro iluminado e acima e qualquer suspeita, decide se um órgão de soberania é ou não digno de confiança no acesso a informação confidencial e sensível, sistematicamente violada por "paisanos" anónimos de nomeação política.

Kafka não teria escrito melhor.

 

[Na imagem fotograma de Frankenstein Júnior, Mel Brooks, 1974]

 

 

 

 

 

 

|| Promiscuidade e falta de respeito pelo cidadão eleitor-contribuinte

por josé simões, em 26.03.13

 

 

 

Acusado dos crimes de abuso de poder, violação de segredo de Estado e de acesso indevido a dados pessoais, pede a exoneração e vai trabalhar para a empresa para a qual passou informações classificadas enquanto director dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa, continuando, como administrador da empresa privada que tinha favorecido enquanto funcionário do Estado, a pedir dados aos operacionais que lhe eram próximos no serviço do Estado que dirigiu.

 

Volta, três anos volvidos e com a ligação à empresa privada fortalecida por uma ano de "comissão", para ocupar um cargo até que a morte o separe, talhado por medida, mesmo ao lado do primeiro-ministro, com acesso a informação privilegiada, e com retroactivos pagos à data em que pediu a exoneração, incluindo o ano em que trabalhou e recebeu no privado, com a assinatura do ministro das Finanças.

 

Isto na mesma semana em que foi apresentada a graaaaande meta, os "alvos" do Governo: reduzir radicalmente o peso salarial dos funcionários menos qualificados, "assistentes operacionais e assistentes técnicos" da Função Pública, alguns com dezenas de anos de dedicação à profissão e lealdade à administração pública.

 

Parafraseando o alegado primeiro-ministro, esta reintegração deve ser encarada como uma oportunidade e não como uma ameaça e, talvez, mais um passo no caminho de alinhar o regime privado com o regime público. Tipo promiscuidade e falta de respeito pelo cidadão eleitor-contribuinte?

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Marcelices

por josé simões, em 28.05.12

 

 

 

Eis uma coisa que, e descontando Miguel Relvas e Pedro Passos Coelho, ainda ninguém tinha percebido…

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "You talkin' to me? You talkin' to me? You talkin' to me?"

por josé simões, em 10.05.12

 

 

 

Já está tudo arranjado explicado, Pedro Passos Coelho desmentiu o Público porque Miguel Relvas não passou cartucho, não ligou a ponta de um chavelho, ao correio electrónico enviado por Jorge Silva Carvalho para o gabinete do ministro da Propaganda. E é por isso que, genuinamente, não se recorda. Então não é que um qualquer maluco, ou nem por isso, se lembrava de tramar um qualquer ministro e, vai daí, enviava um e-mail, e depois o ministro tinha de se demitir. Tão simples quanto isso. O ministro não cai nessas esparrelas, que já têm barbas [as esparrelas], ao contrário do Ministério Público que, no fim das contas feitas, ainda vai ficar mal na fotografia.

 

"Then who the hell else are you talkin' to? You talkin' to me? Well I'm the only one here. Who the fuck do you think you're talking to?"

 

 

[Imagem Steps Involved In Writing an Email]

 

 

 

 

 

 

|| De Palermo com amor

por josé simões, em 03.01.12

 

 

 

|| Cada macaco no seu galho

por josé simões, em 17.11.10

 

 

 

 

 

 

Invocar as vésperas da Cimeira da NATO não é exagerar demasiado a real importância do senhor e dos servicinhos por si chefiados, quer para a segurança da Cimeira quer para a segurança nacional? Alguém no seu perfeito juízo acredita que a segurança da Cimeira esteve/ está a cargo do SIED? Dito de outra maneira, os americanos deixam a segurança do  Presidente estas coisas ao Deus-dará em mãos alheias?

O exemplo acabado do fait-divers para consumo interno e para alimentar redacções de jornais e aberturas de telejornais.

 

By the way, podem colocar à frente dos serviços um daqueles PIDES a quem Cavaco Silva primeiro-ministro concedeu uma pensão vitalícia. Ao menos sempre justificava o dinheiro que ganha.