"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Ainda a propósito do affairPúblico/ Teresa de Sousa/ Condoleezza Rice que o Corta Fitas atempadamente comentou, vem hoje Joaquim Vieira, na pele de Provedor do Leitor do Público esclarecer que, afinal, tudo não passou de uma combinação entre José Manuel Fernandes (JMF) e Teresa de Sousa (T. de S.).
«T. de S. faria um texto de background (…); uma jornalista estagiária iria a S. Bento com a indicação de recolher alguma eventual nota de reportagem». A rapariguinha lá foi à sua vida, «acrescentou esse elemento ao texto de forma defeituosa» e «num registo valorativo». O editor que fechou «a página não estava a par desta combinação (entre JMF e T. de S.) e, erradamente não retirou a assinatura de T. de S. nem o acrescento valorativo», e o resto, é o que se sabe.
Isto, com mais ou menos Provedor à mistura, continua a ser tudo muito bonito. Mas a questão permanece: Que Público é este que envia uma estagiária para cobrir a visita da secretária de Estado norte-americana? (Que, como toda a gente sabe, é uma personagem corriqueira que dia sim dia não está a aterrar em Lisboa…)
Anda sou do tempo em que os estagiários iam cobrir um acidente na Segunda Circular, ou um engarrafamento no Garrafão da Ponte. E não sou tão velho como isso…