Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| PAF!

por josé simões, em 29.06.15

 

asterix.jpg

 

 

Portugal À Frente, a aliança que nos restituiu a credibilidade lá fora, arranjou dinheiro para pagar salários e pensões cá dentro e ainda encheu os cofres para fazer face a algum imprevisto, nos intervalos de andar nas televisões a pregar moral ao PS e a chamar de irresponsável o PCP e o Bloco.


«“a Parpública não assegurou que os consultores financeiros (seja para a avaliação prévia ou a assessoria no decurso do processo de venda) ficassem impedidos de assessorar posteriormente os potenciais investidores, no mesmo processo, o que veio a acontecer com a contratação do BESI no processo de (re)privatização da EDP e da REN”»


«Não só o banco de investimento do antigo BES prestou serviços ao Estado como avaliador, como depois foi consultor financeiro dos compradores: a China Tree Gorges, no caso da EDP, e a State Grid, compradora da REN.»


«[...] as avaliações económicas e financeiras da REN e da EDP couberam ao Millennium BCP, Caixa Banco de Investimento (CaixaBI) e BESI, entidades que já estavam pré-seleccionadas para o efeito. Mas os restantes trabalhos de consultadoria financeira foram efectuados conjuntamente pelo CaixaBI e pela Perella, que foi subcontratada pelo banco de investimento da CGD “com o consentimento tácito da Parpública, sem estar incluída na lista dos pré-qualificados para a assessoria financeira aos processos de privatização”.»


«[...] a Parpública “não poderia, por acção ou por omissão, consentir a subcontratação por um candidato pré-qualificado de outra entidade que não figurava na lista”. Um subcontratado que agiu “de forma interventiva e autónoma (…) com o assentimento da Parpública”»


«“dualidade de critérios” no processo de selecção dos assessores. É que para a escolha dos avaliadores e assessores jurídicos foram várias as entidades convidadas a apresentar propostas, mas para a assessoria financeira, “cujo valor foi largamente superior ao dos dois primeiros” só foi convidada uma entidade: o CaixaBI.»


«“falta de transparência” no que toca à “contratação de consultores externos associados aos processos de privatização”; acusa-a de incumprir as orientações da Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGFT) em matéria de contratação de consultadoria técnica e também contesta o entendimento da Parpública de que não está sujeita ao código de contratação pública (CCP) e de que não tem por isso de publicar os respectivos contratos no portal BASE.»


«Estas vendas geraram uma receita bruta de 3,2 mil milhões de euros, dos quais 2,7 mil milhões foram entregues pela Parpública ao Estado para amortização da dívida pública, refere o TdC. Apesar de considerar os modelos de privatização e os encaixes “adequados” e de referir o impacto positivo das operações nas avaliações regulares da troika, o Tribunal destaca que, “numa perspectiva de racionalidade financeira, o timing imposto” para a sua concretização representou para o Estado “um custo de oportunidade” por terem sido realizadas num “enquadramento económico muito negativo”, ao que se soma “a perda de dividendos futuros, anualmente distribuídos por estas empresas”»


[Imagem]

 

 

 

 

|| A "reforma do Estado"

por josé simões, em 03.09.13

 

 

 

E os cortes de muitos mil vírgula não sei quantos milhões de euros, com um desenho a ilustrar.

 

[Imagem daqui]

 

 

 

 

 

 

|| E conseguiu dizer isto sem se rir

por josé simões, em 13.08.13

 

 

 

O ministro da Propaganda do Governo que, desde o primeiro dia da tomada de posse, adoptou como estratégia deixar cair a conta gotas, cirúrgicas, a informação que mais lhe convém que a comunicação social passe para a opinião pública, como forma de testar a sua aceitação e o seu impacto; o ministro que introduziu o briefing, diário-bi-semanal-semanal-ou-quando-calhar, com a imprensa como forma de passar a informação entre o sector de marketing e comunicação do Governo e as agências contratadas meter a "boa saúde" da coligação a falar a uma só voz, passar a informação do ponto A até ao ponto B, e sem desvios laterais na transmissão da verdade a que temos direito, conseguiu dizer, sem se rir, que "é um acto que configura um atentado a aspectos fundamentais do funcionamento de uma democracia: tentar manipular a comunicação social dessa forma e indirectamente a opinião pública".

 

 

 

 

 

 

|| Da reputação e do bom-nome

por josé simões, em 09.08.13

 

 

 

Depois das voltas que o mundo deu dentro do bolso dos cidadão, uma – uma só – boa razão para acreditar na palavra de um banqueiro, para acreditar na palavra de um banco, de um banco do "regime PSD". Não é pedir muito.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Aguardente?! Ouvi perfeitamente!

por josé simões, em 08.08.13

 

 

 

Ou o mistério da Rua Professor Gomes Teixeira.

 

Temos assim um ex-actual-futuro ministro que abafou, a expensas do contribuinte, 61 893 – sessenta e uma mil oitocentas e noventa e três – 61 893 fotocópias de documentos, pela porta da frente de um ministério [sabe Deus, e ele que acredita em Deus, o destino que lhes foi dado, por onde é que elas andam] mas a preocupação, o desígnio nacional, é 1 – um -1 documento que saiu no bolso de alguém pela porta das traseiras da Presidência do Conselho de Ministros e que foi parar à redacção de uma revista e de uma televisão. Aguardente?! Ouvi perfeitamente!

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Coisas Absolutamente Fantásticas" [capítulo II]

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Temos assim dois Pê Ésse Dês: o PSD fardado, no Governo, que faz sua a velha máxima salazarenta do "se queres um bom polícia dá emprego a um ladrão", e o PSD à paisana, do aparelho do partido, que se rege pelo "princípio navalha de ponta e mola", não é proibida a venda mas o cidadão não a pode usar no bolso nem com licença de porte de arma.

 

E, como o cidadão, conhecedor e cumpridor da Lei, não comprou a navalha de ponta e mola que o comerciante lhe mostrou sem que lhe tenha pedido, prenda-se o comerciante, mesmo que não tenha cometido nenhuma ilegalidade e mesmo que seja um comerciante de "ao pé da porta", para se tentar chegar ao cidadão cumpridor da Lei.

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Coisas Absolutamente Fantásticas"

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Um gajo, um senhor gajo [Dicionário Priberam] que, à paisana, ganhava a vida a vender maquilhagem de modo a que os governos pudessem iludir as contas públicas e, por essa via, lesar, num futuro mais ou menos próximo [como se viu na Grécia, por exemplo] os contribuintes, para o caso seus co-cidadãos, vem depois, fardado de secretário de Estado, falar em trabalhar «incessantemente e com enorme orgulho» [em prol do país] e em «grandeza de desafios» ["endireitar" as contas do país e regressar aos mercados?] e em «dar o nosso melhor para ultrapassar as dificuldades enormes que atravessamos» [ele e os seus co-cidadãos] e em «colocar o seu saber e a sua experiência ao serviço do País», o mesmo país e os mesmos cidadãos que, à paisana, quis tramar.

 

Ou o "lebensraum" - área de recrutamento, deste Governo PSD/ CDS-PP é cada vez mais reduzida, ou o Governo PSD/ CDS-PP faz sua a velha máxima salazarenta de que "se queres um bom polícia dá emprego a um ladrão". Ou ambas.

 

 

 

 

 

|| O país dos prodígios

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Um secretário de Estado que pede a demissão por causa de um documento que o seu Governo diz "forjado" por terceiros com a intenção de o incriminar num acto que o mesmo confessou ter cometido.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "O Governo está a fazer uma operação de lançar a confusão no ar para ver se isto passa"

por josé simões, em 07.08.13

 

 

|| "Ferir-se [o cavalo], batendo com as ferraduras posteriores nas patas anteriores"

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Primeira regra para quem fica preso em areias movediças: manter-se quietinho enquanto o socorro não chega e nunca, mas nunca, começar a espernear e esbracejar freneticamente.

 

Independentemente da questão de fundo se manter, Pais Jorge era o responsável comercial do Citigroup para as entidades públicas, sabia o que vendia, e vendia maquilhagem de forma a que as contas públicas escapassem ao controlo do Eurostat, aguarda-se, da parte do Governo, a participação da "inventona swap" às entidades competentes, Ministério Público, Polícia Judiciária, SIS, ou outro[s] , para cabal esclarecimento dos cidadãos.

 

Adenda: Forjar

 

[Imagem fanada no clip dos MGMT, Your Life is a Lie]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 04.08.13

 

 

 

Já quem, e enquanto responsável financeira por empresa pública, comprou swap, tem autoridade e credibilidade para administrar o erário público, elaborar Orçamento do Estado, e escolher equipa, constituída por quem vendeu swap, para «introduzir a moralização desta área».

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| A gente faz que acredita

por josé simões, em 02.08.13

 

 

 

Um empregado de banqueiro que não se lembra se esteve presente numa reunião com um primeiro-ministro para apresentar uma proposta para iludir o Eurostat. Tudo rotinas do dia-a-dia de todos os dias. Como diziam os antigos, "olha que te caem os dentes!".

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

|| Já não há uma coisa que se chama "a puta da vergonha"

por josé simões, em 01.08.13

 

 

 

Uns bandidos, para o caso barões do PSD, formaram uma associação criminosa a que deram o nome de Banco Português de Negócios, mas o culpado foi Vítor Constâncio, o polícia, que não policiou.

 

Já nos tinhamos esquecido da narrativa e, eis senão quando, a longa-metragem está de volta aos ecrãs, agora com Teixeira dos Santos e José Sócrates no papel, atribuído, de novos Vítores Constâncios.

 

Os administradores PSD nas empresas públicas assinaram os contratos swap, lesivos do erário público, mas a culpa é do PS, por interpostas pessoas, José Sócrates e Teixeira dos Santos, porque estavam no Governo e não interferiram na gestão das empresas públicas, apesar de terem recusado maquilhar as contas com contratos swap, por proposta de PSD's empregados de banqueiros, e que depois contratam, com o Governo PSD/ CDS-PP, auditorias aos contratos swap que anteriormente tinham vendido, a administradores PSD de empresas públicas, que aparecem depois, no Governo PSD/ CDS-PP, como ministros e secretários de Estado da tutela, a contratar auditorias a contratos swap, aos mesmos que anteriormente os tinham vendido aos administradores PSD das empresas públicas, agora ministros e secretários de Estado PSD, no Governo PSD/ CDS-PP. Pode parecer que me estou a repetir mas não, é mesmo assim que funciona.

 

Os mesmos ministros e secretários de Estado, PSD e CDS-PP, que não se cansam de repetir que Portugal não é a Grécia, e não se cansam de apontar o dedo a todos os que pensam diferente, porque querem colar a imagem de Portugal à imagem da Grécia, a Grécia que já podíamos ser há muito, caso as contas públicas tivessem sido maquilhadas pela contratação dos contratos swap, vendidos pelos PSD’s empregados de banqueiros, os mesmos que depois, no Governo PSD/ CDS-PP, contratam auditorias a contratos swap, vendidos por empregados PSD’s de banqueiros, a administradores PSD de empresas públicas, depois ministros da tutela no Governo PSD/ CDS-PP.  Pode parecer que me estou outra vez a repetir mas não, é mesmo assim que a coisa está a funcionar.

 

Já não há a puta da vergonha e estamos a ser governados por uma quadrilha de bandidos. Ponto final.

 

E chegamos a uma altura em que qualquer tipo de argumentação polida e civilizada deixa de fazer sentido e já só resta praguejar e recorrer ao vernáculo como válvula de escape.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Quando a filha-da-putice toma conta do Governo da Nação

por josé simões, em 01.08.13

 

 

 

Maria Luís 'eu não menti' Albuquerque, ministra das Finanças, contratou para analisar os contratos swap, alguns contratados por ela própria enquanto directora financeira da CP, a consultora Stormharbour, de Paulo Gray que, enquanto director-executivo do Citygroup, ofereceu ao governo de José Sócrates a aquisição de contratos swap por forma a maquilhar as contas públicas "à la grega", em parceria com o Citibank Coverage Portugal, dirigido por Joaquim Pais Jorge que, no dia no dia 2 de Julho, assumiu o cargo de secretário de Estado do Tesouro da ministra da Finanças, Maria Luís 'eu não menti' Albuquerque.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

Adenda: "Curiosamente" a passagem de Miss Sawps pela administração da CP não consta na sua página Wiki