Diz que foi a melhor de sempre
Morreu a Procuradora da Tecnoforma, dos Pandur, e dos submarinos. Diz que foi a melhor de sempre.
[Imagem de autor desconhecido]
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Morreu a Procuradora da Tecnoforma, dos Pandur, e dos submarinos. Diz que foi a melhor de sempre.
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Joana Marques Vidal na capa da revista Sábado ou quando as coisas mesmo sendo direitas trazem sempre truque.
Envolvido pela Comissão Europeia em fraude com fundos comunitários mandada arquivar por Joana Marques Vidal, sai a terreiro, apenas 20 minutos passados sobre a informação ser disponibilizada no site da Presidência [o que leva a crer ter há muito o texto escrito e preparado] cheio de insinuações baixas e torpes a envolverem o Presidente da República, o primeiro-ministro, e um órgão de soberania do Estado de direito, com "um agradecimento a Joana Marques Vidal", invocando de permeio a Constituição da República, que mais vezes violou enquanto primeiro-ministro, nunca se coibindo de atacar publicamente o Tribunal Constitucional, outro órgão basilar da democracia.
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Quando o Procurador Souto Moura chegou a casa do juiz Rui Rangel acompanhado pelos inspectores da Polícia Judiciária tinha à sua espera jornalistas e o directo, em primeiríssima mão numa televisão, para a transmitissão urbi et orbi da execução de um mandato judicial, emitido por uma justiça que não está preparada para lidar com a violência doméstica mas que tem competências, de sobra, para investigar bilhetes de futebol e para pingar, metódica e sistematicamente, para a primeira página do jornal e para a abertura do telejornal dos media dos directos exclusivos das execuções de mandatos, notícias sobre o andamento dos processos até à data do julgamentos.
Diz a direita radical que Joana Marques Vidal foi a melhor Procuradora-geral da República de todos os tempos.
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Chegámos aquele ponto de ter as "redes" infestadas de comentadores, residentes profissionais ou em part-time, apóstolos e escudeiros do ex Governo da direita radical, do Governo de Rui Machete ministro dos Negócios Estrangeiros, de calças na mão, curvado perante a cleptocracia angolana a pedir desculpas por Portugal ser um Estado de direito, a avançarem com a possibilidade da ministra da Justiça ter dito o que disse para preparar o caminho à substituição da actual Procuradora-geral da República por alguém amigo do novo regime em Luanda. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.
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Passada, por não ter pegado, a fase das fake news o the next level é o das insinuações torpes e da difamação, do é tudo uma quadrilha de malfeitores que se governa nas costas dos cidadãos.
- O Governador do Banco de Portugal? Há que manter o excelentíssimo no governo do dito porque teve um papel determinante na estabilização do sistema financeiro e isto com os socialistas foi um fartar vilanagem para os bolsos dos contribuintes .
- A Procuradora Geral da República? Há que manter a excelentíssima à frente da dita porque teve um mandato autónomo, independente e imparcial, atacou os poderosos e os interesses instalados que isto com os socialistas foi um fartar vilanagem para o estado de direito e para o bolso dos contribuintes.
E vai continuar, a merda a rodos para cima dos outros, há medida que forem terminando os mandatos dos mandados pelo Governo da direita radical.
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Tem piada falar em autonomia, imparcialidade e independência da PGR no país onde o caso Teconoforma passou em branco depois de Bruxelas considerar ter havido fraude.
Tem piada falar em autonomia, imparcialidade e independência da PGR no país onde não houve corrompidos nem corruptores no "processo dos submarinos" que deu condenações por corrupção na Alemanha.
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Da série "As Grandes Reformas Estruturais" [para mil anos]:
A procuradora-geral da República quer que o Estado passe a pagar, nos casos em que isso se justifique, as deslocações dos cidadãos aos tribunais, "de forma desburocratizada e simplificada".
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, teme que as alterações em curso à reorganização dos tribunais lançada em 2014 dê origem a um retrocesso na justiça de família e menores. Em causa está a aproximação dos tribunais das populações.
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Isto foi dito por um magistrado do Ministério Público, um sindicalista presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, na Europa das liberdades e garantias, na Europa dos Direitos Humanos, em Portugal, no século XXI, no Portugal que fez a transição da ditadura para a democracia com a migração dos juízes do Tribunal Plenário para o tribunal do Estado de Direito democrático. 41 anos depois igual a 41 anos antes. Já houve julgamento e condenação e nós nem demos por nada. Ou demos, em directo, todos os dias nas manchetes dos jornais e nas aberturas dos telejornais.
«Em declarações à Lusa, António Ventinhas salientou a necessidade de os portugueses decidirem se querem "perseguir políticos corruptos, se querem acreditar nos polícias ou nos ladrões, ou em quem investiga ou nos corruptos"
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Quando José Sócrates, de recurso em recurso, chegar à condenação do Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, quem paga a indemnização é Batman Carlos Alexandre, o Robin Rosário Teixeira, ou o suspeito do costume, o Superman José Povinho?
«Por estas e por outras é que eu tenho licença de uso e porte… nunca posso ter armas porque em dias como estes iam Claras Ferreiras Alves, Sousas Tavares, e no Rato só ficava a porteira…»
«…não se esqueçam que o PS vai para o Governo e aí é q vamos ver…Estão ansiosos por nos pôr a pata no pescoço…Daí que quem estiver na ASJP e no SMMP tem de ter a força suficiente para os bloquear. Em altura de eleições isto também é uma coisa para nos fazer pensar.»
«Joana Marques Vidal defende procuradores que fizeram troça da prisão de Sócrates
«Sofia Fava ficou furiosa com o facto de Joana Marques Vidal ter defendido magistrados do MP que produziram comentários jocosos sobre Sócrates. E usou o Facebook para atirar impropérios à PGR.
Por volta das 22:45, a ex-mulher de Sócrates escreveu um outro texto: "Reconheço que me excedi e que não queria, em boa razão, que tal acontecesse, pelo que, mesmo nunca tendo querido que o meu post saísse do âmbito de uma abordagem privada, como deveria ter acontecido, penitencio- me publicamente."
Por difamar publicamente uma procuradora, Sofia Fava arrisca nove meses de prisão.»
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