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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O estado da danação

por josé simões, em 20.12.23

 

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O dia em que um ressabiado Passos apareceu para dizer que não tem muita fé no homem à frente do PSD, cujo passado se chama Passos e que o mais provável é que deixe o PSD atrás, foi o mesmo dia em que uma ressabiada Joacine resolveu dar um ar de sua graça, ela que nasceu para estar ali. Um teve o aplauso da direita radical, o que é uma bela profissão de fé no futuro radioso do PSD, a outra teve o aplauso dos minions do PCP de plantão nas redes, todas as migalhas contam nos amanhãs que vão cantar nas eleições de Março e nem um partido minúsculo escapa. Noves fora nada, estas aparições dizem mais sobre quem aplaudiu do que sobre os aplaudidos.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Educação x 2

por josé simões, em 26.10.21

 

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A educação que receberam em casa foi gozar com as incapacidades, as desordens, as diferenças de cada um. A educação que receberiam nos idos de Salazar, por quem tanto choram, ao confundirem o verbo ter com o verbo estar, eram 20 reguadas em cada mão e orelhas de burro no canto da sala. A cobardia de apagar depois o que se escreveu não é defeito, é feitio.

 

[Print screen de um tweet da conta oficial de um partido de bandalhos]

 

 

 

 

Impressões Digitais *

por josé simões, em 14.09.21

 

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               "Sinto-te uma fotocópia, prefiro o original
               Edição revista e aumentada, cordão umbilical
               Exclusivo a morder a página em papel jornal"

 

               * Impressões Digitais

 

[Link nas imagens]

 

 

 

 

Os minions do Ventas do Chaga

por josé simões, em 12.08.20

 

 

 

A gente olha para a lista e vê os nomes Beatriz Gomes Dias, Joacine Katar Moreira, Mamadou Ba e pensa, ok, os imbecis são racistas, olham, vêem um preto, e um preto tem de ir para África, mesmo que seja da enésima geração nascida em Portugal, é assim mesmo que funciona quem nasce com um neurónio, Deus quando distribuiu a inteligência pela humanidade esqueceu-se de alguns, calhou-lhes a eles, tadinhos, nacionalistas o que caralho isse signifique, ainda por cima quando os pretos que têm de ir para África, curiosamente o berço da humanidade, têm mais neurónios que os "verdadeiros portugueses", alguns com aspecto de marroquinos. Adiante. Depois a gente vê o nome Mariana Mortágua e pensa WTF?! a Marina é branca, mais branca que o Machado skinhead e sem o aspecto berbere do senhor cabeça rapada e tatuagens suásticas por que cargas de água há-de abandonar o país e pedir asilo em África ou noutro lado qualquer? E depois a gente lembra-se do trabalho de Mariana Mortágua enquanto deputada na denuncia de crimes financeiros e a evasão fiscal de que André Ventura se alimenta e que alimentam o Chaga e percebe esta lista.

 

[Imagem]

 

 

 

 

"Portugal não é racista"

por josé simões, em 14.07.20

 

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No Facebook Joacine Katar-Moreira é vitíma de ataques racistas, às claras, durante uma sessão de videoconferência.

 

[Via]

 

 

 

 

O maior erro de casting da democracia portuguesa

por josé simões, em 02.02.20

 

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Assim como os reis, os da expansão colonialista portuguesa, que nasciam para serem reis, fossem quais fossem as suas qualidades, "Que ninguém me diga que eu não estou onde devia estar. Eu nasci para estar ali [Parlamento]. Eu vou continuar ali. Eu não me imagino em mais sítio nenhum hoje".

 

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Noções elementares de como legitimar um fascista, Capítulo II

por josé simões, em 31.01.20

 

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Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que o INEM a chegar à queda de uma avioneta em cima do telhado de um hipermercado a dezenas de quilómetros de Cascais; Marcelo Rebelo de Sousa, mais rápido que a própria sombra a chegar ao descarrilamento de um eléctrico numa calçada de Lisboa; Marcelo Rebelo de Sousa, sempre disposto a meter o bedelho onde não é chamado, e onde os poderes presidenciais não são tidos nem achados, para condicionar a acção do Governo; Marcelo Rebelo de Sousa, que se baba todo e que fica com a cara toda babada para beijar tudo o que respira à face da terra e que lhe renda simpatia popular; Marcelo Rebelo de Sousa não comenta o "vai para a tua terra" de André Ventura e "desaconselha escaladas" porque "o radicalismo fomenta o radicalismo, a agressividade fomenta a agressividade". Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição, diz ao deputado do Chega que pode dizer tudo o que lhe vai na real gana e diz aos restantes deputados, partidos políticos, cidadãos anónimos deste país que devem ouvir e calar e se calhar até dar a outra face, fazer o sinal da cruz e dizer "amém!".

 

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Noções elementares de como legitimar um fascista, Capítulo I

 

 

 

 

Noções elementares de como legitimar um fascista

por josé simões, em 30.01.20

 

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O Iniciativa Liberal, cujo programa económico e social é igualzinho ao do Chega, se calhar até nas virgulas: acabar com a escola pública, acabar com o Serviço Nacional de Saúde, entregar a Segurança Social - pensões e reformas, a fundos privados, e que foi levado a cabo, com o "sucesso" que se conhece, pelos rapazes de Chicago no Chile do golpista-fascista Pinochet, introduz a "liberdade de expressão" na tomada de posição sobre o "vai para a tua terra" com que André Ventura despachou uma deputada eleita pelos cidadãos em eleições livres e democráticas.

Não se percebe bem a que propósito a "liberdade de expressão" aparece, aqui e neste contexto, ou se calhar até se percebe. Se a liberdade da deputada Joacine propor a devolução das obras de arte retiradas às ex colónias, retiradas, não compradas ou doadas, como, por exemplo, o Metropolitan Museum of Art de Nova York fez ao Egipto com as peças retiradas da tumba de Tutankhamon, ou como o Museu de Atlanta, também nos States, com a múmia de Ramsés I, nós, que passamos a vida a lastimar-nos do saque cultural e científico sofrido durantes as invasões francesas, se a liberdade de André Ventura mandar quem quiser para a terra que lhe der na real gana, tudo a brincar, pois claro e sem emoji, até ao dia em que uma maioria lhe permita fazer uma lei a sério, para depois andarmos todos a ganir, liberais incluídos, o poema do Martin Niemöller "Quando os nazis vieram buscar os comunistas, eu fiquei em silêncio; eu não era comunista" e o caralho.

 

[They Live na imagem]

 

 

 

 

Conseguem perceber isto?

por josé simões, em 29.01.20

 

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Eu proponho que a própria deputada Joacine seja devolvida ao seu país de origem. Seria muito mais tranquilo parav todos... inclusivamente para o seu partido! Mas sobretudo para Portugal!

 

 

 

 

Racistas há muitos, seu palerma

por josé simões, em 20.01.20

 

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De manhã tivemos a doutora Joacine em directo na televisão a acusar o Livre de se ter aproveitado duma negra gaga para eleger um deputado, exactamente o argumento usado pelo Livre e pela deputada para classificar de racista e de extrema-direita para cima quem disse o mesmo da doutora Katar-Moreira quando foi eleita.

 

À noitinha tivemos a doutora Isabel dos Santos no Twitter a classificar de racismo e preconceito os casos de corrupção e nepotismo onde aparece envolvida na investigação jornalística "Luanda Leaks".

"Racismo" e "preconceito" é o novo maravilhoso.

 

De caminho a Price Waterhouse Coopers cortou relações com a filha do pai depois de décadas a ser paga para trabalhar na maquilhagem das trafulhices da empresária, dar-lhe um ar decente, aceitável e com "sentido de Estado, enquanto o Cigarette Smoking Man ou Cancer Man dos X-Files, também conhecido por Fórum de Davos ou Forum Económico de Davos, 'desconvidou' a senhora. Tem peçonha, ninguém sabia ou sequer desconfiava. Por causa das carradas de maquilhagem e do cabelo esticado que a fazem quase branca. Uma afirmação claramente preconceituosa e racista, esta.

 

Entretanto vai grande alegria e excitação no jornal do militante n. º 1, também ele sentadinho em Davos e apanhado de surpresa com toda esta embrulhada, enquanto ficamos todos à espera que depois de publicar a prometida lista dos jornalistas avençados do BES nos Panamá Tretas, o Expresso publique também a lista dos jornalistas avençados da cleptocracia angolana que conseguiu roubar e fazer mais mal ao seu próprio povo que o colonialismo, e isto sem qualquer acusação de racismo e preconceito, sublinhe-se.

 

 

 

 

Da falta de noção no PIEC - Processo de Inchamento em Curso

por josé simões, em 27.11.19

 

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A confusão entre a "missão" de serviço público, inerente ao cargo de deputado eleito da Nação, e um qualquer emprego na vida privada, por alguém que não sabe, nem quer saber, o que é ser deputado eleito, e por outrem que não sabe, nem quer saber, o que é ser assessor de imprensa de um deputado eleito por uma partido político. Siga a marcha.

 

[Rafael Esteves Martins no Twitter]

 

 

 

 

A caminho do partido tribalista

por josé simões, em 26.11.19

 

                                             

 

 

A doutora Joacine, que não sabia como votar na questão "a culpa é como Israel", absteve-se por dificuldades de comunicação com o partido que mantém mãos cheias de dezenas de militantes activos no Twitter 24 horas por dia. Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo. A doutora Joacine, que foi eleita sozinha sem precisar do partido para nada, nem sequer de Rui Tavares, o fundador do partido e a cara do partido, que andou meses com a doutora Joacine ao colo para a mostrar urbi et orbi  e para promover a imagem de alguém que foi não precisa de Rui Tavares nem do partido para nada, não sabe o sentido a dar ao seu voto na questão, a seguir ao futebol, onde toda a gente tem opinião formada - "a culpa é como Israel". "Eu é que sou o presidente da Junta". E a doutora Joacine também não conhece Zeca Afonso, caso contrário a questão do sentido de voto, de quem não precisa de partidos para nada, nem se colocava. Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo. A doutora Joacine, entretida em trabalho de campo com a meritória transladação de Aristides de Sousa Mendes para o Panteão Nacional, ó ironia, um facilitador de passaportes a judeus ainda a questão da "culpa de Israel" não se colocava, falhou a entrega do projecto sobre a lei da nacionalidade, em campanha eleitoral uma das bandeiras do partido de que a doutora Joacine não precisa para nada e pelo qual foi eleita. As minorias, "racializadas" ou não, podem esperar pelo ego da doutora Joacine ou que o ego da doutora Joacine vote no projecto de outro partido de esquerda, com ou sem indicação do sentido de voto do partido pelo qual a doutora Joacine foi eleita. Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo. A doutora Joacine, que foi eleita sozinha sem precisar do partido para nada, quebrou unilateralmente o blackout decidido entre a sua pessoa e o partido de que não precisa para nada, para o acusar de falta de camaradagem e de promover um golpe contra a sua pessoa, "não sou descartável", estou aqui para ficar, "eu é sou o presidente da Junta". Se isto não é ridículo é no mínimo ridículo.

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 24.11.19

 

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Fui eu que ganhei as eleições, sozinha, e a direcção quer ensinar-me a ser política

 

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A Incrível líder

por josé simões, em 10.11.19

 

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Por mérito próprio e por convicção o Livre ficou encostado exactamente onde a direita radical o queria ver encostado: às questões étnicas e de identidade de género. Parabéns pois ao Livre, que tem a maior brigada de serviço ao Twitter e Facebook e que lhe serviu para nada ou precisamente para isso, para confirmar o "nicho de mercado".

 

O Incrível Hulk também era bastante irritadiço [entrevista de Joacine Katar-Moreira ao Expresso].

 

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Todo o poder aos imbecis!

por josé simões, em 10.10.19

 

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Os imbecis que vibraram com o golo do Éder na final do Europeu, com as medalhas de Nelson Évora no atletismo, com Jorge Fonseca campeão do mundo a levar os adversários ao tapete, com as jogadas e os golos de Eusébio no top 10 das melhores da história do futebol, com Cristiano Ronaldo na final da Champions a receber a medalha de campeão da Europa com a bandeira nacional a servir de capa ao lado dos colegas de equipa, também cada um deles com a bandeira do país de origem, que enche o Pavilhão Atlântico para cantar "Ó Gente da Minha Terra" com a Mariza e que anda na rua a "Chamar a Música" da Sara Tavares são já nove mil a assinar uma petição pública para impedir a tomada de posse de Joacine Katar Moreira, primeira afro descendente a chegar ao Parlamento, porque na noite da celebração alguém empunhava uma bandeira da Guiné-Bissau.

 

Todo o poder aos imbecis!