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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 07.06.16

 

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Orquestrada pelos próprios banqueiros nacionais [Ricardo Salgado, Oliveira e Costa, João Rendeiro e etc. ], "há uma estratégia para desvalorizar os bancos portugueses", além de ser necessário, urgente, assegurar que o que o sistema financeiro põe "a escassa poupança portuguesa ao serviço do crescimento e do emprego em Portugal" ao invés de a esbulhar em beneficio próprio, através de esquemas diversos, enganos vários, aplicações manhosas e produtos financeiros da vigarice. É ainda urgente combater o "excesso de dirigismo das autoridades", até porque já ficou provado que a auto-regulação e a ausência de fiscalização e controlo funcionam às mil maravilhas em benefício dos banqueiros sem escrúpulos e dos respectivos bancos, resgatados pelo bolso do contribuinte. Basicamente é isto, não é?


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 27.04.16

 

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E o que dizia João Salgueiro, o senhor que era presidente da outra associação que, além do Banco de Portugal e de Carlos Costa, zela pelos interesses dos bancos e dos banqueiros – a Associação Portuguesa de Bancos, corria o ano de 2008 e a Euribor a seis meses atingia o pico de 5,276 por cento enquanto a três meses se fixava nos 5,066 por cento, deixando muitas famílias em incumprimento e com a corda na garganta? Paciência. Temos pena. Tivessem juízo.Tivessem pensado no futuro. É executar as hipotecas. Ide morar para casa dos pais. Ou para uma barraca de tábuas e cartão.


"João Salgueiro entende que os portugueses sentem na carteira o peso do aumento das taxas de juro, mas frisou que a "cultura do desenrasca", muito própria do povo lusitano, que não faz contas à vida, também não ajuda.


«O endividamento começa nas campanhas de publicidade», já que «quando há uma campanha agressiva para passar férias no Brasil», as pessoas convertem dívidas para aproveitar a viagem, ou seja, «a decisão não é dada pelo endividamento mas pela compra», sublinhou.


O presidente da Associação Portuguesa de Bancos frisou que «o problema do estilo de vida é uma questão de mentalidade, estimulada pelas campanhas de publicidade»." [Via]


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Podia, mas não era a mesma coisa

por josé simões, em 03.11.15

 

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Se o senhor, do alto da sua douta sapiência, podia ter chamado a atenção, avisado é "muito forte", o senhor Presidente da República dos riscos inerentes a não antecipar as eleições?
Se o senhor Presidente da República, "economista fantástico que é", podia ouvir o aviso e tirar daí as devidas ilações?
Se o um Governo com Pedro Passos Coelho, com o desígnio de primeiro-ministro, com Paulo Portas prenhe de portugalidade, a vice-primeiro-ministro, Maria Luís Albuquerque, de boas contas, a ministra de Estado e das Finanças, podia ter invocado o bem comum, o sentido de Estado, o Portugal à frente e ter atempadamente apresentado a demissão por antecipação de cenários?
Podia, mas não era a mesma coisa.


João Salgueiro: "Sem OE 2016, Portugal pode ter de pedir novo resgate"


Na guerra contra um Governo suportado por uma maioria de esquerda no Parlamento vale tudo, até enviar reservistas da 1.ª Companhia Bloco Central para a frente Leste.


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|| Vai trabalhar malandro!

por josé simões, em 02.03.13

 

 

 

Ver um economista, professor universitário, ex-vice-governador do Banco de Portugal, ex-secretário de Estado, ex-ministro de Estado e das Finanças, ex-qualquer coisa em tudo o que é e foi banco, ignorante, que não percebe a diferença entre voluntariado - algo que se faz em prol do bem comum, de livre e espontânea vontade, um dever ético e moral, dependendo da formação humana de cada um, e subsídio de desemprego - um direito, adquirido pelo cidadão por via dos descontos sobre um salário, recebido em troca da venda do esforço de trabalho, uma espécie de mealheiro para fazer face a algum percalço ao longo da sua carreira profissional e contributiva, e dar como exemplo o pós-guerra na Europa, um lapso freudiano sobre o que o Governo do seu partido anda a fazer a Portugal e à economia, arrasar e destruir, causar o maior número possível de baixas, mortos e feridos, para depois começar do grau zero e então crescer alarvemente.

 

Desculpem mas não consigo dizer isto de outra maneira: João Maurício, vai trabalhar malandro! Limpar matas, ao invés de, ocioso, largar postas de pescada sobre como deve ser a nova ordem e o homem novo, e, de preferência, a troco do salário mínimo.

 

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|| Trezentos e sessenta e cinco dias que abalaram Portugal

por josé simões, em 26.09.12

 

 

 

Em "Dez Dias Que Abalaram O Mundo" John Reed dá-nos conta da impreparação dos bolcheviques para a governação após a tomada do poder em Outubro de 1917 – o episódio da atribuição do Ministério das Finanças é particularmente elucidativo – o resto é História com agá grande e que só termina em 9 de Dezembro de 1991.

 

Em Portugal, e para relatar a revolução neolib de Junho de 2011, antecedida de um competente trabalho de agit-prop e contra-informação com o contributo e o alto patrocínio de descendentes da russa de 1917, vão aparecendo candidatos a John Reed.

 

Façamos votos para que não dure mais 7 meses quanto mais 70 anos.