"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Escreveu num dia e no outro sublinhou de viva voz. Como não apresentou proposta, uma ideia que seja, e oportunidades não lhe têm faltado, por forma a esclarecer como vai alterar/ acabar com as nomeações políticas para cargos de direcção, como por exemplo o de director da Polícia Judiciária, e com isso evitar eventuais suspeições na opinião pública, como a que ele próprio levanta, ficamos todos a subentender que, caso um dia chegue a primeiro-ministro, todas os por si nomeados o serão com o intuito de, em caso de necessidade, fazerem o jeitinho ao líder do governo, ao governo, ao partido a que pertence. Em política não há nada como a transparência.
Para limpar a imagem mandam a Judiciária ao aeroporto prender o Rendeiro suplente que há uma semana tinha avisado que ia regressar a Portugal para entregar o passaporte e se apresentar perante um juiz. Como diz o recorte do jornal "Viva o pó azul que produz montanhas de espuma".