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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| "Portugal não é um país pequeno"

por josé simões, em 08.06.15

 

portugal não é um país pequeno.jpg

 

 

«Já perceberam que Passos em 2011 sugeriu que a alternativa para os professores que não quisessem mudar de ramo era os PALOP?»


Apanhado em flagrante delito a mentir com todos os dentes que tem na boca, na era do online e do Facebook e do Twitter, onde está tudo à distância de um click, logo os aios e escudeiros se apressaram a largar o spin de modo a minimizar os danos, que as eleições estão quase aí e a silly season não justifica tudo. Pois bem, até pode ser. Para alguém crescido e educado em Angola, sob o estigma dos portugueses de 2.ª, os seus desejos são uma ordem, bwana, retornado na fuga da descolonização, ressabiados que não resistem ao teste do algodão "o malandro do Mário Soares, o 25 de Abril, entregaram aquilo aos comunistas e o coise", dedicado a ler o mestre de obras, Angola é nossa, sempre foi. E o Brasil também, que já a Primavera era Marcelista e ainda o mapa estava pespegado na parede da sala de aulas da primária e as culturas de além-mar, em terras de Vera Cruz, tinham grandes probabilidades de sair no exame da 4.ª classe, ao lado de Goa, Damão e Diu, esse monhé do Gandhi. Desse ponto de vista até têm razão, PALOP é tudo Portugal. Portugal que não é um país pequeno.

 

 

 

 

|| Argumentos "liberais" para a destruição do sistema capitalista

por josé simões, em 12.10.13

 

 

 

«Gosto das definições de "regime contributivo" que implicam que se tem direito a muito mais do que aquilo que se contribuiu»

 

«Se é contributivo não faz sentido que pague mais do que se contribui»

 

O que um dos "grilos falantes" [na versão bondosa] do Governo Passos/ Portas nos diz, ou aquilo que o Governo PSD/ CDS-PP pensa mas não tem coragem de nos dizer [n’ A Versão] é que Karl Marx tinha razão quando teorizou a Lei da Mais-Valia [na versão bondosa], ou que o lucro é ilegítimo [n’ A Versão].

 

Ora se um operário para produzir, por exemplo, uma cadeira despende 2 horas de trabalho diárias, por que razão, ou razões, há-de ter um horário de trabalho de 8 horas? Ou bem que trabalha as 2 horas necessárias para produzir a cadeira ou bem que recebe em função do horário de 8 horas de trabalho diárias, ou seja, 3 vezes mais.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| People are awesome

por josé simões, em 01.12.11

 

 

 

O homem mais rico de Portugal, com lugar do Top of the Pops da Forbes dos 200 mais ricos do mundo, e que despediu 195 trabalhadores a ganhar o salário mínimo para fazer face ao impacto negativo da crise global, afinal é um coração de manteiga e preocupa-se com a higiene intima das suas trabalhadoras.

 

Também as massagens foram usufruídas pelas trabalhadoras, para aliviar o stress provocado pela crise global, assim como a festa de aniversário foi para os filhos que as trabalhadoras pariram no intervalo de usarem os tampões.

 

Como se usa na net, people are awesome.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

 

|| Noções de Democracia via Brigada Helena

por josé simões, em 17.02.10

 

 

 

Preocupo-me é quando o Estado e o partido são a mesma coisa. Se o partido ganha eleições e forma governo como é que vamos resolver este aparente conflito; recorrendo à heteronímia? No partido somos (são), por exemplo, Ricardo Reis, no Governo, por causa das confusões, somos (são) Álvaro de Campos.

 

A confusão que vai nestas cabecinhas, tsc… tsc…

 

 

 

|| Liberdade de expressão

por josé simões, em 09.02.10

 

 

 

Freedom of the Press Worldwide in 2010 (*)

 

(Entretanto em Portugal inaugural-se uma nova era: a era das manifs preventivas)

 

(*) Via

 

 

 

|| Curtas no Twitter

por josé simões, em 27.04.09

 

joão miranda update:

O Prós & Contras pergunta: Será que o 25 de Abril falhou? Falhou. Não nos tornamos numa ditadura comunista, e ainda bem.

 

dr maybe replie to joão miranda:

as coisas que se aprendem com o @joaomiranda ... o 25A foi para instaurar uma sociedade comunista

os militares lá na savana pensavam "isto o que era bom era uma ditadura mas comuna"

entre um tiro e o pisar uma mina o que queriam mesmo era outra ditadura, era o que os capitães de abril pensavam

 

der terrorist replie to dr maybe:

@drmaybe parafraseando e adaptando o Outro: perdoa-lhes pai que não sabem o que dizem

 

joão miranda replie to dr maybe:

@drmaybe Não disse que 25Abril foi feito para instaurar ditadura comuna. Toda gente sabe que foi feito porque a tropa queria mais dinheiro.

@drmaybe O que disse é que o 25 Abril interpretado e promovido pelos ideólogos da revolução falhou, e ainda bem.

 

joão miranda replie to der terrorist:

@der_terrorist Quando se discute se o 25 de Abril falhou, o que se discute é a revolução esquerdista que se seguiu, e não o golpe militar.

 

der terrorist replie to joão miranda:

O que está escrito é: RT @joaomiranda:Será que o 25 de Abril falhou? Falhou. Não nos tornamos numa ditadura comunista, e ainda bem.

@joaomiranda se a memória não me falha a revolução esquerdista seguiu-se à revolução direitista do spínola que deu origem ao 11 de março...

 

joão miranda replie to der terrorist:

@der_terrorist É preciso perceber o código mediático "o 25 de Abril falhou". De certeza que a expressão não se refere ao Spínola.

 

dr maybe update:

agora vou dormir e pensar se troco a @laurindaalves pelo @joaomiranda

 

 

O verdadeiro artista (XXXVIII)

por josé simões, em 29.03.08

 

O domingo é um dia consagrado à família, quer os portugueses queiram quer não queiram. Claro que, graças ao projecto de lei do PS, os portugueses poderão agora dissolver a família sem culpa. Ficarão sem nada para fazer ao domingo à tarde.”
 
João Miranda no Diário de Notícias
 
A continuação do texto que, hipocritamente, João Miranda não escreveu é: “Ficarão sem nada para fazer ao domingo à tarde, e, alegremente, irão passear até ao Hipermercado” De cuja abertura aos domingos João Miranda é um acérrimo defensor. Para aqui a família já não é chamada…
 
 

VOTO A VOTO ATÉ À DITADURA

por josé simões, em 17.11.07
João Miranda no Diário de Notícias:
 
“Hugo Chávez controla neste momento a presidência da Venezuela, a Assembleia Nacional, o Supremo Tribunal, o exército, a administração pública, parte dos sindicatos, parte da comunicação social, a comissão eleitoral e o petróleo. Conseguiu este controlo quase total sobre o país através da criação de instituições paralelas às instituições legítimas e da manipulação engenhosa dos processos democráticos. Para contornar a oposição da Assembleia Nacional, convocou (em 1999) um referendo que lhe permitiu instituir uma nova Assembleia Constituinte e dissolver a antiga Assembleia Nacional. Alargou o número de membros do Supremo Tribunal e infiltrou-o com juízes da sua confiança. Assumiu o controlo do petróleo venezuelano e utilizou as receitas para criar serviços públicos paralelos (as misiones) dominados pelos seus partidários. Convocou um referendo que lhe deu mais poder sobre os sindicatos e criou um sindicato paralelo constituído por sindicalistas da sua confiança. Recusou-se a renovar a licença de uma televisão que lhe era hostil e criou para si próprio um programa diário de propaganda na televisão pública. Está a criar um exército paralelo com base nas suas milícias privadas. Está a governar por decreto desde Janeiro, porque a Assembleia Nacional, constituída exclusivamente por chavistas, atribuiu-lhe uma autorização legislativa praticamente ilimitada.” (Continuar aqui)