||| E vai chamar-se Povo Livre?
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É o rico que não entra no Reino dos Céus. O título do post é só porque o senhor, que trabalha de segunda a sexta na Universidade Católica, vai à missa aos domingos procurar inspiração para reinterpretar a Bíblia por medida, às segundas, no Diário de Notícias.
[Imagem]
A essência da acção governativa da maioria PSD-CDS/ PP, a sua razão de ser, numa pergunta 'venenosa' no último parágrafo do artigo de João Marcelino, hoje no Diário de Notícias:
[Imagem]
Naquele jeito peculiar de bajular o poder político, seja qual for o partido no Governo, seja qual seja a sua ideologia, o Diário de Notícias lá continua hoje na sua função de rêmora do ministro da Solidariedade e Segurança Social.
A pergunta aqui deixada ontem a Pedro Mota Soares vale também para João Marcelino: excelentíssimo senhor director, punha o excelentíssimo senhor seu pai, ou a excelentíssima senhora sua mãe, num lar destes, num lar com estas condições?
[Imagem fanada algures na rede]
Adenda: como sói dizer-se “somos um país de poetas”
(Imagem “Amateur Choir Performing in Bolshoi Theater, Moscow”, Yevgeny Khaldei, 1953)
Pedro Lomba pode ser acusado de plágio a João Marcelino ou como o Diário de Notícias faz fretes ao Governo e João Marcelino é um Sócratista ferrenho esta não conta? Ou se calhar ouve aqui alguma fuga de e-mails e nem sequer se preocuparam em esconder as fontes…
(Na imagem cena do filme de Fritz Lang, Dr. Mabuse - The Gambler, 1922)
(Na imagem
Que a esquerda sempre foi mais plural que a direita, no sentido das ramificações várias que se reclamam do marxismo, do leninismo, do trotskismo, do estalinismo, do maoísmo e outros ismos, alguns mais ou menos recentes, não é segredo para ninguém. É a riqueza das “esquerdas”, o que não invalida que não continuem a haver por aí uns “macacos sem galho”. Se calhar uma imensa maioria mais ou menos silenciosa.
Por tudo isto e por mais algumas que não cabem agora num post dum blogue, e apesar de não me rever nem identificar em Manuel Alegre, acho esta escritura muito estranha. Mesmo muito estranha:
(Imagem de Arthur Lavine)
A coluna de João Marcelino hoje no DN é extremamente interessante, e acima de tudo elucidativa, na abordagem que faz a dois temas que ultimamente têm andado de mãos dadas: Jornalismo e caso Freeport.
Escreve o director do DN:
«Confesso: também frequento o Twitter, de vez em quando, à procura de ideias interessantes»
Nada de novo para quem twitta, tem um blogue, e lê diariamente quase toda a imprensa nacional e estrangeira. Eu próprio já fui “vítima” deste voyeurismo jornalístico ardina. Assim como também já havia sido "vítima" do DN ainda antes do Twitter. O copianço é muito feio.
Ainda o director do DN no último parágrafo, e sem mais comentários da minha parte:
«José Sócrates processou João Miguel Tavares por um artigo escrito a 3 de Março no DN e o nosso colunista, ex-jornalista da casa, já foi ouvido. Um mês bastou! Bem sei que os processos por eventual abuso de liberdade de imprensa costumam andar um pouco mais rápido do que os outros, mas deixo a nota: a Justiça, quando quer, pode ser célere. Assim fosse sempre e não haveria processos esquecidos, durante tantos anos, nas prateleiras dos tribunais…»
«Quando na televisão aparece um rosto extremamente jovem a falar com ar decidido ele tanto pode ser um dirigentes do CDS/PP como um "analista" de mercados. Ou seja: a possibilidade de haver uma crise de acne financeiro podia ter sido detectada a partir das nossas casas, bem portuguesas, sem termos necessitado de esperar pelas falências norte-americanas. Por isso, também temos responsabilidade na crise. Podíamos ter visto...»
João Marcelino no Diário de Notícias