"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
João Carlos Espada, ex-maoísta apoiante dos terroristas do IRA e director do Voz do Povo, órgão oficial da UDP, agora conservador churchilliano e thatcherista, no online da direita radical dos interesses.
De director marxista-leninista-maoista, o último latifundiário enforcado nas tripas do último capitalista, a escriba da direita liberal, contra o Estado marchar marchar, a caminho do Charie Hebdo da direita radical lusitana.
Hoje é Dia Internacional do Animal e João Carlos Espada assina no Expresso a crónica mais destrambelhada sobre os casamentos entre pessoas do mesmo sexo que alguma vez me foi dada a ler.
Ele que é inglês e que tem vergonha de ser português, e que chora baba e ranho para morar na ilha com o maior rácio de homossexuais por metro quadrado, e que se assumem como tal em todas as esferas da vida pública, chega ao ponto de escrever que uma das consequências da equiparação do casamento a uniões entre pessoas do mesmo sexo terá como consequência, em forma de reacção/ resposta, o aumento do número de casamentos religiosos! Curiosamente, e como é seu timbre, não recorreu ao exemplo inglês…
Fazia-lhe bem à cabeça umas noites no Heaven de Londres. Podia ir de fato e gravata e com botões de punho, como ele gosta. Assim como assim, mascarados é o que por lá não falta.
“Burocracias governamentais gigantescas tendem a impor uma ortodoxia esquerdista, secularista e laxista que vem minando dramaticamente os padrões de educação – não só dos filhos deles, o que não seria da minha conta, mas também dos nossos filhos e dos nossos netos. É uma verdadeira lavagem ao cérebro”
Sem pudor absolutamente nenhum, em ser ele próprio, o exemplo vivo que contradiz o que escreve; dá-se um doce a quem adivinhar em que Universidade este senhor se formou. E mais um de bónus, pela área política por onde andava, e pelos ideais que defendia nesses quentes anos.
Uma ajudinha: não foi em Oxford. Nessa altura já era um “homenzinho”….