Um bom Natal para a turma da Porta dos Fundos
Sede do Porta dos Fundos é atacada com coquetéis molotov no Rio.
Atentado ocorre em meio a polêmica com Jesus gay em programa especial de Natal
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Sede do Porta dos Fundos é atacada com coquetéis molotov no Rio.
Atentado ocorre em meio a polêmica com Jesus gay em programa especial de Natal
A Igreja Católica, que só existe porque existiu uma pessoa chamada Jesus Cristo, foi consagrada pelos bispos de Portugal ao Sagrado Coração de Jesus, a causa e a pessoa que está na origem da existência da Igreja Católica.
De certeza que há alguma explicação filosófica, que encaixa nalgum dogma da fé propiciador de boas palestras e óptimos sermões, capazes de meter igrejas inteiras a bocejar e a passar pelas brasas, que explicam esta brilhante consagração fora da compreensão do comum dos mortais por mais beato que seja.
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"Quem não tem nada para fazer faz colheres", vox pop. E quem não tem nada com que se preocupar dá largas ao seu espírito tolerante e cultura democrática e faz petições para limitar a liberdade de expressão de cada um no Estado laico, ao mesmo tempo que, na informalidade do Twitter e do Facebook, vai lamentando o fim das fogueiras da Inquisição e da separação entre o Estado e a Igreja sob a forma de um "eles haviam de fazer isso era no Irão ou na Arábia Saudita". Allahu Akbar.
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Tentar encontrar o burro do beato das Neves [sem segundas intenções] na Igreja da Natividade.
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E revolucionário é aplicar o conceito ao marketing e à publicidade para vender religião. Também podiam argumentar que era judeu, o que não sendo mentira era uma verdade inconveniente, apesar de remeter para Abrãao ‘Pai dos Povos’. Pode doer a quem de direito (e de dever) mas é verdade porque é revolucionário e é revolucionário porque é verdade. Dá pano para mangas, isto.
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(Imagem Vintage Tokyo subway manner poster)
Uma grande capa em homenagem a um grande escritor dita o fim da revista. Talibans são “os outros”.
Como é que João César das Neves e Isilda Pegado não se lembraram desta?
Ainda sou do tempo das casas de banhos públicas como lugares dados às meditações filosóficas e onde era possível encontrar escrito nas paredes e nas portas máximas tão profundas como o best-seller «neste lugar solitário onde a vaidade se apaga todo o cobarde faz força todo o valente se caga», isto antes do boom das novas tecnologias e dos não sei quantos telemóveis per capita que proporcionaram as mensagens “sms on the wall” género «faço broche» seguida do respectivo número para contacto. Frases a insultar Saramago nunca li, nem coisas do género "John 6:50" como nos estádios de futebol, e o mais próximo de uma revelação divina é encontrar alguém que sai da casa de banho com um sorriso de orelha-a-orelha: “estava mesmo mal. Parece que renasci. Ressuscitei!”. Talvez seja isso.
(Imagem Stefano Amantini vis Corbis / Atlantide Phototravel)
Independentemente de (quase) toda a gente saber o que ele quer e onde é que ele quer chegar; independentemente de haver quem finja que não percebe e interprete sempre como “o outro”e/ ou “a diferença”. E antes que caiam por aí os inevitáveis, esclareço já que apesar de agnóstico e em certa medida anti-religião, aqui por casa há quem faça o presépio, a árvore de Natal e até quem vá à Missa do Galo! E não é por isso que no dia 24 vamos todos deixar de comer uma bacalhauzada e beber uns copos.
Mas, do meu ponto de vista agnóstico e em certa medida anti-religião, isto até faz algum sentido: como pode alguém que acredita em Deus poder admitir que esse mesmo Deus tenha tido um filho na Terra, e consiga viver com isso?
(Isto é um bocado para o pagão)