In Memoriam
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
5 minutos de jazz dão para dois temas do Charlie Parker e para duas espiras de vinil do Coltrane, na fase live at Village Vanguard. E é por isso que prefiro o Parker ao Coltrane ou ao Miles Davis, por conseguir dizer em 3 minutos coisas que os outros só conseguem dizer em 7, às vezes em 10 e mais minutos, e ainda assim fica alguma coisa para dizer. E esta conversa da treta foi o pretexto para voltar aqui e dizer que dizer "o que eu aprendi com este gajo!" é a melhor coisa que se pode dizer de alguém na hora da sua morte, uma semana depois de ter escrito no Twitter:
"Quais as probabilidades de ires no carro:
- a ouvir uma pen com jazz, não é rock, nem pop, nem música de ir ao cu da RFM, é jazz;
- Não ser jazz mainstream nem tampouco comercial;
- Ser Cannonball Adderley, desconhecido para o comum dos mortais;
- Ser um álbum gravado ao vivo em 1958;
- Estacionas o carro, sais e no café mesmo em frente está a tocar a mesma coisa na aparelhagem;
- Quais as probabilidades? Uma em 10 milhões?
Aconteceu-me eram 07:30 da manhã quando fui ao Livramento comprar um peixe para o almoço."
O disco era The Cannonball Adderley Quintet In San Francisco,1959 [falhei um ano na data], e conheci-o por causa do mestre José Duarte. Ele há coisas do caralho...
[Link na imagem]
José Duarte
Bernardo Moreira
Este fim-de-semana foi assim.
Hello, Dolly! ~ Louis Armstrong
[7" vinyl]
The 1959 Project
[Imagem]