"Ha lo sguardo inquietante"
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Por uma daquelas coincidências o dia em que o tablóide italiano Libero, cada vez mais encostado à extrema-direita, faz primeira página com Giorgia Meloni "Uomo Dell' Anno" é o dia em que a Il Venerdì, revista do diário La Repubblica, elege como homem do ano de 2024 Giacomo Matteotti, o deputado socialista assassinado pelos fascistas de Mussolini em... 1924. Percebemos todos ou fazemo-nos de desentendidos?
Orrorismo, a junção da palavra [h]orror com terrorismo, uma feliz expressão do Il Manifesto, quotidiano comunista, como se intitula, na edição de hoje. O oposto da alucinação comunista portuguesa, a elevar o Hamas à categoria de movimento de libertação e se calhar com direito a barraquinha na Festa do Avante! em 2024.
E a foto de Alexi J. Rosenfeld na primeira página que não mostrando absolutamente nada merecedor de aviso prévio mostra tudo.
Na primeira página do Il Riformista les beaux esprits se rencontrent em Budapeste, na primeira página do Il Manifesto a ilha de Lampedusa está a rebentar pelas costuras com milhares de migrantes em condições que não aceitamos aceitáveis para animais. Como cantavam os outros nos 80s, "the future's so bright, i gotta wear shades".
Meloni contra o Banco Central Europeu. Fez hoje o pleno na imprensa escrita italiana, só falhou nos desportivos. Tinha de começar por algum lado, começou pela extrema-direita, que é um problema menor com que a Europa se debate. Uma medalha para madame Lagarde.
Não só Berlusconi era uma excelente pessoa como até ficou rico a trabalhar, "começou por baixo". Em matéria de elogios fúnebres ninguém supera a direita pantomineira.
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Kylian Mbappé e Cristiano Ronaldo che si baciano sul campo di calcio.
Nuns watch from windows as people demonstrate for peace and against Russia's invasion of Ukraine during a protest, in Rome, Italy. Reuters/ Remo Casilli
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Cartilheiros militantes e militantes cartilheiros nas "redes", mais paineleiros e comentadeiros avulso com lugar cativo remunerado no prime time das televisões, que em 8 - oito - 8 meses de guerra mais que recusar condenar o fascismo russo justificaram a invasão e o genocídio na Ucrânia pelas tropas e mercenários de Putin, muito indignados pela saudação institucional da presidente da Comissão Europeia à neo-fascista eleita chefe do governo italiano.
[Na imagem de autor desconhecido tattoo de soldado soviético]
A capa da Internazionale