"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Luís Montenegro, "o PS do eu quero, posso e mando, escudado na sua maioria absoluta", e Luís Montenegro, chorão, por querer e não poder nem mandar, por causa da minoria absoluta que conseguiu nessa grande vitória eleitoral. Se ao menos alguém lhe tivesse dado uma luzes sobre o funcionamento das democracias parlamentares constitucionais para evitar fazer figuras tristes quando fala em "maiorias negativas"...
Desde o dia da maioria absoluta até ao dia da tomada de posse do novo Governo quantas medidas mais vão cair, como é que vai ficar o Orçamento do Estado mais à esquerda de todos os tempos, mostrado como cenoura à frente do burro por António Costa no debate para as Legislativas?
A direita que nos idos da troika depois de ter cortado o 13.º mês permitiu a diluição do subsídio de férias em 12 vezes para que as pessoas não sentissem o rombo no orçamento no final do mês é a direita que agora diz que a mexida na taxa de retenção mensal do IRS pelas mesmas razões é uma trafulhice socialista.
"Em vez de querer grandes aumentos do salário mínimo dever-se-ia instituir um escalão negativo no IRS, em que os menores rendimento recebem um subsídio"
E agora como é que vamos lutar contra o capitalismo em França, Alemanha, UK, Luxemburgo, Suíça, etc. , que dá emprego e paga salários justos aos injustiçados do capitalismo em Portugal, sem desestabilizar o sistema económico e social em cada país, já que o argumento terá obrigatoriamente de passar por mais emprego e salários mais justos para os nativos, pressionados pela emigração portuguesa, e com isso criar uma onda xenófoba e racista como reacção?
"E o Sol brilhará para todos nós"? [E a Venezuela aqui tão perto].
Já não indo pelo "falar verdade" na boca de Passos Coelho da "habilidadezinha de comunicação" do simulador online para a devolução do IRS e da carga fiscal que, em princípio, só iria aliviar em 2019, se ainda durante o anos de 2015 "nós [eles] pusemos em prática um alívio do IRS" porque é que a generalidade dos portugueses não o sentiu no bolso, antes pelo contrário?