||| Deu dois coices no telhado
«José Luís Arnaut teve um pé em grandes operações. Esteve nas privatizações da REN (foi nomeado seu administrador não-executivo, após a alienação) e da ANA (foi assessor jurídico do concorrente que ganhou a privatização da ANA, o grupo francês Vinci e, depois, passou a presidir à assembleia-geral da empresa),
chegou a ser acusado de favorecimento nas privatizações. E a sua nomeação para a REN foi polémica, já que a Rede Eléctrica Nacional é cliente do seu escritório e a RPA participou, através de um contrato com a então Direcção-Geral de Energia, na elaboração das propostas de lei de base e respectivos diplomas regulamentares do que viria a ser o novo enquadramento legislativo nos sectores da electricidade, gás natural e petróleo. Já esteve na recente oferta pública de venda dos CTT à Goldman, que com 4,99% se tornou no maior accionista dos Correios.
Nas negociações dos swaps com o Estado, a firma de Arnaut representou também os interesses de alguns bancos, entre os quais a Goldman e o JP Morgan»
Onde é que acaba o PSD e começa Os Sopranos, e vice-versa, não sabemos, sabemos, isso sim, que para a Goldman Sachs até a mula da cooperativa servia desde que tivesse bons contactos e mexesse influências. uma vez que «serve sobretudo para abrir portas para futuros negócios para o banco americano».
[A imagem é de um blog que em tempos tive]