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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Os verdadeiros democratas

por josé simões, em 17.06.25

 

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Vai grande excitação no Xis por a Marina Leitão do Ilusão Liberal ter entrado no ar em vídeo chamada e na prateleira atrás ser visível em letras garrafais HITLER na lombada de um livro, se calhar o do Ian Kershaw, 30 e tal paus na Bertrand, passe a publicidade. Também lá tinha em letras ainda maiores a de MAO da Jung Chang e do John Halliday, não confundir com o franciu do rock, mas essa lombada ninguém viu. "Fascista!", "Nunca m' enganaram!", "Nazismo e liberalismo, tudo farinha do mesmo saco!". Se calhar já se faziam umas fogueiras, queimavam-se os livros e depois os donos deles, ou queimavam-se os donos e depois os livros, a ordem deixo a critério dos verdadeiros democratas.

 

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E se fossem gozar com quem lhes talhou as orelhas?

por josé simões, em 21.05.25

 

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O Ilusão Liberal, o único partido de classe com assento parlamentar, vai apresentar uma proposta de revisão constitucional para retirar a "carga ideológica" da Constituição, porque privatizar o Estado não tem nada a ver com ideologia, nem pouco mais ou menos. E se fossem gozar com quem lhes talhou as orelhas?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"the future's so bright, i gotta wear shades"

por josé simões, em 19.05.25

 

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Parece que o problema é o PS português poder ficar igual ao PS francês ou ao PS grego, é mas não é. O problema são dois terços de maioria parlamentar divididos entre direita alegadamente democrática, extrema-direita e ilusionistas liberais, e uma série de coisas que podem ser feitas com uma maioria desta dimensão, tais como: rever a Constituição, mexer na lei da Greve, privatizar a Segurança Social, privatizar o Serviço Nacional de Saúde, privatizar a escola pública, mexer na Lei de Imprensa, acabar com o serviço público de rádio e televisão; reverter a lei da interrupção voluntária da gravidez, do casamento entre pessoas do mesmo sexo, da adopção, nomear juízes para o Tribunal Constitucional, e mais uma série de coisas iguais que já vimos noutras latitudes, como por exemplo na Hungria do camarada Orbán, amigo do peito e em tempos elogiado por alguns dos actuais dirigentes deste PSD. Recorrendo novamente à pop/ rock, como cantava Timbuk 3 nos 80s, "the future's so bright, i gotta wear shades".

 

[Imagem cartoon de André Carrilho]

 

 

 

 

Privatize-se!

por josé simões, em 08.05.25

 

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"FICASTE SEM COMBOIOS? PRIVATIZE-SE!", Berra no Xis a Reunião-Geral de Alunos, agora denominada Ilusão Liberal, a propósito da greve na CP, com uma foice e um martelo a preceder o logo, porque, como é por todos sabido, os trabalhadores colaboradores fazem greve por o Partido Comunista os mandar fazer e não por se sentirem injustiçados e prejudicados, e porque nas privadas Vimeca, Fertagus, TST, Alsa, Transdev, etc., não há greves nunca em tempo algum, é uma alegria no trabalho com o patrão accionista a ser um mãos largas e a distribuir remunerações e benesses a eito.

 

Como escreveu o Prémio Nobel da Literatura, "Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo… e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos."

 

 

 

 

Privatize-se!

por josé simões, em 30.04.25

 

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No dia do apagão, no velhinho rádio a pilhas, transistor, como lhe chamavam os velhinhos, ou na rádio do carro, a melhor emissão foi a da Antena 1. Sem publicidade, sem conversa da treta, sem enchimento de chouriços, sem "reportagens de rua" com conversas de merda a amplificar ainda mais a desinformação que circulava abundantemente, a substituir-se ao Governo, a fazer o que aquela excursão de incompetentes não soube fazer.  Continuou  no day after com a melhor televisão a ser a RTP 3. Enxuta, objectiva e directa. Entretanto nas sondagens quem se distinguiu pela incompetência e por andar sempre meia-dúzia de passos atrás dos acontecimentos, enquanto a desinformação circula abundantemente, aparece a liderar as intenções de voto, e com uma possível coligação, num namoro mal disfarçado, com a reunião-geral de alunos convertida em partido - Ilusão Liberal, que advoga a privatização do serviço público de rádio e televisão. Somos [são] burros e não querem aprender.

 

 

 

 

O amigo dos trabalhad... err... colaboradores

por josé simões, em 14.04.25

 

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A paginas tantas Montenegro, com aquele sorriso cínico de quem está permanentemente a gozar com os portugueses, atira que o ilusionista liberal Rocha é pobre a mal-agradecido, que ele, Montenegro, e o seu Governo, isentaram de impostos os prémios de produtividade. Pobres e mal-agradecidos são todos os portugueses, em quem Montenegro investe na gozação,  das empregadas da limpeza aos seguranças, dos motoristas de transportes públicos às caixas de supermercado, dos contratos apalavrados na construção-civil aos empregados ao dia na restauração, todos os portugueses do salário mínimo e todos os portugueses dos 1 500 de salário médio, que não percebem o bom que é para a economia os CEO, os administradores, os quadros superiores, das grandes empresas e multinacionais verem isentados de imposto o que recebem por fora ou por passarem a receber mais em prémios do que em salário base. Deixem o Luís gozar com os portugueses.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Os ilusionistas liberais

por josé simões, em 10.04.25

 

Margaret Thatcher with Chilean dictator, General Augusto Pinochet - Reuters.jpg

 

 

O nosso "problema" com os ilusionistas liberais é que já nos conhecemos há demasiado tempo, tanto quantos os anos deste blogue - 19, dos confrontos de ideias através dos posts, nas caixas de comentário com os escribas do Blasfémias e d' O Insurgente, e depois em "confrontos" rápidos no Twitter a 140 caracteres. Na altura da memória difusa, para alguns, inexistente para outros, revista e lavada a OMO para a maioria , o Chile de Pinochet e dos Chicago Boys, que fica nas costas da Argentina, era do lado de cá do Atlântico, aqui mesmo ao lado. A ditadura um mal necessário. A tortura, os assassinatos, as violações, os desaparecimentos, efeitos colaterais, quando não mesmo um exagero da esquerda. O país aí estava, preparado, pujante, um exemplo para toda a América Latina cubana e guevarista, até mesmo para Portugal, alegavam os especialistas em economês. Agora que a memória está fresca, que todos os dias somos bombardeados com o desemprego, a fome, a miséria, a prostituição nas ruas e os sem-abrigo como factor estrutural e não conjuntural, o ataque às liberdades, as cargas da polícia de choque a qualquer pretexto sobre tudo o que respira, enaltecidas no Twitter por minions com cargos mais ou menos importantes dentro da agremiação, um palerma a distribuir réplicas da moto-serra de Milei na Reunião Geral de Alunos congresso da colectividade, a Argentina é do outro lado do Atlântico, lá muito longe, aquele sítio onde o Magalhães andou às voltas quase meio ano. 

 

 

 

 

Depois não digam que não foram avisados

por josé simões, em 19.03.25

 

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A RTP está a entrevistar os vários líderes partidários a seguir ao telejornal da 1, a propósito das eleições antecipadas que aí vêm.

Ontem, na entrevista ao taberneiro, líder do partido da taberna, foi "o combate à corrupção", "a bandidagem", "a corrupção", "a malandragem"; "o combate à corrupção". Siga. E seguiu para hoje, com o delegado de turma do Ilusão Liberal a dizer querer  um "departamento de eficiência governamental", e não há sequer a hipóteses de ser lapso porque o disse duas vezes.

Depois não digam que não foram avisados.

 

 

 

 

Do direito à diferença

por josé simões, em 08.11.24

 

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Essa acta não foi elaborada pelo júri, nem tão pouco assinada pelos mesmos, tratando-se de um documento falso com assinaturas apostas por outra pessoa

 

O único cargo executivo que o partido RGA - reunião geral de alunos, tinha no país, ocupado por um ex-candidato à Presidência da República. O partido dos memes, dos cartazes, da legião de bullies nas redes, a apontar o dedo acusatório a toda a gente, de corrupção a compadrio para cima. Um em um, fizeram o pleno, é obra. Mas não é o partido, é o senhor Mayan.

 

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"O liberalismo faz falta"

por josé simões, em 24.07.24

 

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João Caetano Dias, membro da Comissão Executiva do Ilusão Iniciativa Liberal no Twitter.

 

 

 

 

Ninguém leu a puta da acta

por josé simões, em 20.05.24

 

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E, numa manobra circense de distracção, quase, quase, quase no final do debate, João Oliveira diz que a solução para a guerra e para a paz e para a prosperidade e para o sol brilhar para todos nós, "está aqui", brandido para João Cotrim de Figueiredo uma papeleta que se supõe ser a Acta Final de Helsínquia. E o que é que diz a Acta Final de Helsínquia? Consagra o "respeito pela igualdade e individualidade soberana de cada Estado; o respeito por todos os direitos inerentes à sua soberania, incluindo o direito de cada Estado à igualdade jurídica, à integridade territorial e à liberdade e independência política [coisa que a Rússia não reconhece à Ucrânia]; o direito de cada Estado de definir e conduzir como desejar suas relações com outros Estados de acordo com o direito internacional; o direito de pertencer ou não a organizações internacionais, de ser ou não não ser parte de tratados bilaterais ou multilaterais, incluindo o direito de ser ou não ser parte de tratados de aliança, o direito à neutralidade". E assim cai por terra toda a justificação putinista do PCP para a invasão da Ucrânia pela Rússia por causa da "intensificação da escalada belicistas dos Estados Unidos, da NATO, e da União Europeia". Como toda a gente embatucou e o candidato do PCP passou por grande pacifista, ao contrário de todos os outros, a conclusão a tirar é que ninguém leu a puta da acta, a começar pelo "pacifista" João Oliveira.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Avaliar-se melhor que os comentadores

por josé simões, em 17.05.24

 

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Disse João Cotrim de Figueiredo, em entrevista no telejornal que era do Mário Crespo na televisão do militante.º 1, que se avalia melhor que os comentadores que nos pós debate gastam meia hora para avaliar o que ele disse em 10 minutos. Ele e a generalidade dos espectadores que vêm o debate pelo debate e não como uma luta de galos onde ganha quem interromper mais, quem fizer mais barulho, quem usar a linguagem corporal para invadir o espaço do oponente, veja-se Sebastião Bugalho, a abrir os braços sem cerimónias, quase a tocar fisicamente Francisco Paupério, candidato pelo Livre, sem respeito por ninguém naquela mesa. Só que uma vitória atribuída a Cotrim de Figueiredo num painel enviesado, e escolhido a dedo para ser enviesado, era uma impossibilidade já antes de haver debate, e era mais que uma derrota de Sebastião Bugalho, era a derrota da coligação PSD-CDS, o pavor da direita velha, o desmontar da mediocridade Bugalho e da mediocridade que o promove.

 

Insuspeito eu de ser ilusionista liberal ou votar sequer no senhor João.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Colaboradores unidos jamais serão vencidos!

por josé simões, em 27.04.24

 

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O pormenor na bandeira nacional no desfile do Ilusão Liberal nos 50 anos do 25 de Abril.

 

[Daqui]

 

 

 

 

Bom dia

por josé simões, em 27.03.24

 

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Bom dia,

Surpreendendo exactamente zero pessoas, Carlos Moedas queria dar projecto de 5 milhões a um amigo, através de um protocolo com uma associação, sem concurso público.

 

Bom dia,

Que o amigo seja o mandatário nacional do Ilusão Liberal, os tais do "Fora com o Estado, schnell, schnell! Mais trabalho e menos subsídios do Estado! Mais transparência nos negócios e menos amiguismo!" surpreende quem quiser ser surpreendido.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Literacia financeira

por josé simões, em 20.03.24

 

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Entraram em modo Chega Calimero, o irmão gémeo, ah e tal "Continuam a vandalizar o cartaz da Iniciativa Liberal na Alameda, em Lisboa.", somos uns perseguidos pelo incómodo que causamos, quando o que aqui está é uma intervenção cidadã anónima didáctica a desmontar o pensamento ilusionista liberal do "viver acima das possibilidades", que tão prontamente aplaudiram quando o Dijsselbloem numa entrevista ao Frankfurter Allgemeine Zeitung afirmou "Como social-democrata, atribuo uma importância extraordinária à solidariedade. Mas também deve haver obrigações: não se pode gastar todo o dinheiro em copos e mulheres e depois pedir ajuda". Um cartaz melhorado, é o que é.