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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Espalhou-se ao comprido

por josé simões, em 26.09.18

 

Frame grab from Beep Beep, showing Wile E. Coyote and the Road Runner (1952, dir. Chuck Jones).jpg

 

 

Na ânsia de ficar bem na fotografia e de agradar ao regionalismo-futeboleiro António Costa espalhou-se ao comprido e, não contente com o o estrondo do espalhanço, continua a meter os pés pelas mãos com desculpas mal-amanhadas. Se quisesse realmente descentralizar, se a ideia fosse essa, tinha prometido, e cumprido, o Infarmed em Braga ou Évora, que também têm universidade e auto-estrada. Digo eu, que sou de Setúbal.

 

 

 

 

O Grande Líder

por josé simões, em 22.11.17

 

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Estaline também mandava as pessoas, contra sua vontade, "trabalhar" para outras cidades. Famílias inteiras, departamentos inteiros, agências inteiras, localidades inteiras. A diferença é que como iam a pé alguns morriam pelo caminho e a deslocalização, contabilizada no deve e haver do economês que rege a política nos tempos que correm, era um sucesso pela limpeza que provocava nos "cadernos eleitorais" e no "monstro" do Estado.

 

Nada de mais violentador da liberdade individual do que o Estado decidir, a seu bel-prazer, da liberdade individual de cada um, com implicações directas nas famílias e naqueles que os rodeiam. E isto tanto é válido para a direita radical como para os liberais de pacotilha como para a esquerda, mais ou menos radical. E isto tanto é válido seja uma localidade inteira, seja uma agência governamental, seja uma só pessoa. E isto tanto é válido debaixo da bandeira dos amanhãs que cantam, da emancipação do proletariado, da construção do homem novo e do caminho para o socialismo, como é válido para a descentralização do Estado e para o combate a macrocefalia da capital.

 

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Espelho meu, espelho meu, existe alguém mais populista que eu?

por josé simões, em 21.11.17

 

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Um dia depois de se saber que a Agência Europeia do Medicamento ia para Amesterdão o Governo anuncia a ida do Infarmed para o Porto, numa luta taco-a-taco com o populista do regionalismo-futeboleiro Rui Moreira para ver quem ganha o prémio do populista mais populista de Portugal e antes que comecem a vir a terreiro as vozes que insinuaram a desistência de Lisboa ser devida à percepção de que a derrota seria estrondosa e copiosa e assim que se lixassem os parolos do Porto, como se a descentralização e a regionalização [até ver chumbada em referendo exigido pelo actual Presidente da República enquanto líder do PSD] se resumisse à transferência de competências e de centros de decisão de Lisboa para o Porto, da capital para a vice-capital.

 

E que se lixem os parolos que trabalham no Infarmed, com vida feita e mulher e marido e filhos e casa montada em Lisboa, que chalé com piscina, 4 topos de gama à disposição, seguro de vida no valor de um milhão, mais salário, como as mordomias do administrador da Caixa Geral de Depósitos para Vale de Lobo, como compensação para o estar a semana toda fora da família e de não ver os filhos a crescer de segunda a sexta, vezes 400, que são os trabalhadores, perdão, colaboradores do Infarmed, isso foi no tempo das vacas gordas que agora o contribuinte vai pagar a capitalização do banco público e o dinheiro não chega para nada quanto mais para compensar quem viu a vida interrompida a meio porque sim e porque dá jeito a quem ocupa temporariamente a cadeira do poder de decidir sobre a vida de cada um.

 

Agora que Santana Lopes anda por aí é ir recuperar o que o PS disse aquando da deslocalização da secretaria de Estado da Agricultura para Santarém, que era já ali, às portas de Lisboa, não era no Porto.

 

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Conta-me como foi

por josé simões, em 30.05.17

 

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"O governo explica que com esta medida são eliminadas duplicações de capacidades que se verificavam. Segundo a nota do executivo, este era o último Estabelecimento Fabril do Exército que faltava para concluir a reforma no sector.

 

Laboratório Militar vai mesmo ser extinto

 

 

"O Laboratório Militar vai passar a produzir medicamentos. São anti-inflamatórios, remédios para a tuberculose e pediatria, que não são produzidos pela indústria farmacêutica."

 

Portugal "vai deixar de ser refém" do mercado de medicamentos

 

 

A comunicação social, capturada e engagé do pensamento único dominante, fingiu que não viu, não se passou nada. Quem é que deixou de ganhar dinheiro com mais esta "reforma do Estado" revertida pela 'Geringonça' do "Governo das esquerdas'?

 

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||| Publicidade institucional

por josé simões, em 07.02.15

 

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O que nós gostavamos todos de saber é quanto é que foi, em percentagem e em euros, o aumento para o bolso do contribuinte entre 2011 e 2014 no pagamento pelo Governo a agências de comunicação [e já agora o nome das agências e quem é quem nas "relações perigosas" com o poder] para plantarem notícias nos jornais a enaltecer o espírito de missão e o serviço público e a defesa do Estado social pelo Governo PSD/ CDS, por coincidência e só por coincidência logo logo logo a seguir ao caso dos doentes com hepatite C, danos colaterais "custe o que custar".


«[...] a despesa do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos inovadores disparou de 56 milhões de euros em 2011 para mais de 142 milhões em 2014, apenas com dados até Setembro.»


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Como dizem os "bifes", life goes on

por josé simões, em 16.02.14

 

 

 

Duas notícias interessantes sobre o estado da saúde em Portugal:

 

O Governo para as empresas e corporações, eleito pelo voto popular, não quer acabar com o "abono de família" das clínicas, laboratórios, e hospitais privados, a pretexto da qualidade do serviço do Sistema Nacional de Saúde, que o Governo para as empresas e corporações, eleito pelo voto popular, quer desmantelar.

 

Mais importante do que saber que a indústria farmacêutica gasta num só ano 20 milhões de euros em publicidade e marketing era saber qual o retorno para a indústria farmacêutica dos 20 milhões de euros investidos gastos, só num ano, em marketing e publicidade.

 

A língua portuguesa é maravilhosa. Até tem expressões tipo "ler nas entrelinhas" e "emprenhar pelos ouvidos".

 

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|| Mas qual conflito de interesses?

por josé simões, em 15.02.13

 

 

 

Em Portugal há "conflitos de interesses"? Basta visitar os currículos dos deputados à Assembleia da República e maravilharmo-nos com as suas profissões e empregos e as comissões parlamentares que integram; de ondem os ministros vieram e para onde os ex-ministros vão. "Conflito de interesses"? Mas qual "conflito de interesses"? Deixem-se disso, pah!

 

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|| Os suspeitos do costume

por josé simões, em 06.04.10

 

 

 

 

Resumindo e concluindo: À indústria não interessa, os comerciantes não querem e os Governos têm mais com que preocupar. Sobram os suspeitos do costume.

 

(South Park na imagem)

 

 

 

|| O Sistema

por josé simões, em 07.01.10

 

 

 

Numa coisa estamos todos de acordo: "Há um sistema organizado que não se altera por diploma". É o “sistema” que parasita duplamente todos contribuintes em benefício, e para enriquecimento de alguns, quando pagamos 20 e só necessitamos de 10; quando o Estado todos nós comparticipamos 20, de 10 que acabam invariavelmente do caixote do lixo.

 

Ele já tinha “levantado a lebre”

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

Adenda: Assim de repente lembrei-me da entrada de José Sócrates, cheio de gás no primeiro Governo da maioria absoluta, disposto a combater o lobby das farmácias…