Run like hell
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Firefighters operate at the site of a wildfire in Pumarejo de Tera near Zamora, northern Spain, on June 18, 2022.
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A man watches the flames as wildfire approaches Kochyli beach near the village of Limni, Greece, on the island of Evia, about 160 kilometers (100 miles) north of Athens, late Friday, Aug. 6, 2021, as wildfires raged uncontrolled through Greece and Turkey. AP Photo/Thodoris Nikolaou.
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Sign O' The Times, Capítulo LXII
Não foi apenas o governo brasileiro a só reagir aos incêndios na Amazónia depois da pressão internacional, também a imprensa brasileira só começou a fazer primeiras páginas depois das primeiras páginas na imprensa internacional.
Este fim-de-semana foi assim.
Todo Dia Era Dia de Índio ~ Baby Consuelo
[7" vinyl]
Primeiro apoiamos [apoiam] a chantagem sobre a Grécia e a destruição do Estado grego pelas instituições europeias, depois acusamos [acusam] o Estado, destruído e desmantelado, de ter falhado redondamente na protecção aos cidadãos, ignorando o aquecimento global, as alterações climatéricas e uma conjugação de factores aleatórios e imprevisíveis.
Carlos Abreu Amorim, deputado do novo PSD de Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas e Miguel Morgado. Não há limites para a filha da putice.
[Grécia, Julho de 2018]
O [grande] equívoco de António Costa é pensar que o Presidente lhe está a enviar recados por terceiros. Não. Marcelo está a enviar recados para o cidadão eleitor: estou aqui eu, que não tenho responsabilidades governativas directas nem a tutela de ministérios, que apenas usei semanas do meu mandato em acções de consolo, conforto e levantamento da moral e incentivo ao renascimento junto das populações e que me demito caso a tragédia se repita porque chego à conclusão de que foi em vão todos os quilómetros percorridos, todos os abraços dados, todo o português gasto.
Está ali o senhor primeiro-ministro, com responsabilidades governativas directas, responsável último sobre ministérios com tutelas que vão desde a protecção civil às forças de segurança passando pelas forças armadas, que só depois de empurrado e a muito custo apresentou desculpas aos portugueses pela tragédia que foi o Verão de 2017, e que não se demite caso o inferno se repita, mostrando que não aprendeu nada e que lhe entrou por um ouvido a 100 e saiu pelo outro a 200.
Estou aqui eu e está ali ele.
É este o recado que Marcelo está a enviar pelo jornal a quem vota em 2019. Como diz o povo, não queiras abrir a pestana, não...
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Marcelo diz que não se recandidata se acontecer uma tragédia como a do Verão passado. Curiosamente a entrevista sai no dia em que há mexidas no comando da Autoridade Nacional de Proteção Civil, um cargo que devia ser de carreira e não de boy a quem arranjam um job. A segunda mexida no período de um ano [a quarta demissão em seis meses], outra vez a poucos dias do calor começar a apertar, se calhar porque da última vez deu bons resultados. Se calhar. O anterior comandante diz que se vai embora por razões pessoais, curiosamente a seguir à vinda de três peritos espanhóis para ensinarem os portugueses a tratar do fogo...
Voltando ao princípio, alguém acredita mesmo que o Presidente só disse aquilo que disse, assim, da boca para fora, a chegar-se à frente, ou que o Presidente está a mandar um recado com destinatário certo, mal grado o primeiro-ministro se fazer de desentendido?
E o Presidente, ao mostrar-se desprendido ao povo e chegar-se à frente é bom ou mau para a qualidade da democracia?
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