Entretanto na Austrália...
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No tempo em que devíamos ser a Irlanda, amiga do investimento, sem taxas nem taxinhas. No tempo em que taxar era coisa de socialistas. No tempo em que meter os gigantes tecnológicos, Google, Facebook, Twitter, a pagar os media tradicionais era coisa de bolchevique e do fim da liberdade da imprensa tal e qual a conhecemos. No tempo da Irlanda farol do liberalismo na Europa, uma espécie de Enver Hoxha ao contrário. Para mim é uma Guinness, sff.
"Fianna Fáil, o partido conservador irlandês, quer avançar com um imposto sobre as receitas de publicidade dos gigantes tecnológicos, como Facebook e Google, de forma a travar a crise que afeta as empresas de media do país."
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Parabéns a Nuno Saraiva, o jornalista director de comunicação do Sporting, que conseguiu meter Bruno de Carvalho todos os dias a todas as horas em todos os jornais, rádios e televisões numa delineada estratégia de vitimação e pressão sobre os sócios desde o dia da abortada assembleia-geral até ao dia da assembleia-geral do triunfo e do apelo ao boicote à comunicação social.
Parabéns a Nuno Saraiva, o jornalista do Diário de Notícias, anos e anos de pena afiada em libelos pela liberdade de expressão, pela independência da imprensa e dos jornalistas, contra os ataques à liberdade de imprensa, contra os caudillos instalados e no alerta para os aprendizes de ditador à roda do globo.
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As reacções corporativas descabeladas de quem se vê desmascarado apanhado em falso, nunca à verdade dos factos mas ao anonimato de quem, com uma ferramenta simples - conta no Twitter e no Facebook, se limita a desmascarar os truques do jornalismo engagé português e a subtileza da informação manipulada pró facção, sem que haja declaração de interesses como acontece noutros países ocidentais, devia servir de ignição à esquerda, aproveitando a conjuntura do Governo PS com maioria parlamentar Bloco de Esquerda/ CDU, para o arranque de um projecto informativo à imagem do que a direita radical faz com o Observador depois do embrião que foi a defunta revista Atlântico. Vamos a isso?
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Como é que as contas dos levantamentos para compras de Natal são feitas ao dia 1 [53 milhões de euros aqui e 700 milhões [!!!] aqui] se no sector privado o 13.º mês é pago até ao dia 15 de Dezembro [aquele que é pago...]?
As pessoas deixaram de pagar a renda da casa, a água, a luz, as mercearias e as compras do mês, a escola dos filhos, os medicamentos, etc. , etc. , etc. , para, imbuídos de espírito natalício, desatarem a gastar à vara larga em compras para o sapatinho e deixaram o resto para dia 15?
No dia em que vencia a última prestação do famigerado IMI os portugueses levantaram dinheiro para compras de Natal?
Todas os levantamentos e todas as transacções multibanco foram canalizadas para as compras da quadra?
Natal é sempre que a imprensa acéfala quiser e este calhou ser no 1.º de Dezembro, dia da Restauração do Natal?
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Que tudo não era mais do que um monte de ideias, um alinhavo, nada definitivo ou para levar à letra, foi a desculpa mal-amanhada, encontrada à pressão das reacções da opinião pública e da opinião publicada, para fazer marcha à ré. Pois. Está bem. O grave é que lhes tenha passado pela cabeça e o tenham passado ao papel. Não percebem, fazem-de de burros e ainda é pior a emenda que o soneto. Para memória futura fica que foram os partidos da maioria e o PS – como a generalidade da imprensa o refere, ou os partidos do governo e o Partido Socialista – como aparecia ontem na imprensa espanhola, ou o PS, o PSD e o CDS, por esta ordem – como a SIC abriu os telejornais. Do you know wath i mean? Que sejam os Carlos Abreus Amorins ou os Telmos Correias da vida airada é grave, mas a gente encolhe os ombros, o que é que se há-de fazer se é a raça deles... Que sejam as Ineses Medeiros com assentos e acentos parlamentares sem saber ler nem escrever, na bancada do partido de Mário Soares, que deu o corpo e a alma para que Telmos Correias e Abreus Amorins tenham a liberdade de dizer ao que vêm, é que é grave. Percebem, ou nem por isso?
[Imagem de Alfredo Cunha]
Lições de Democracia de um regime totalitário, lições de liberdade de imprensa de um regime de imprensa de pensamento único, lições de Estado de Direito de um regime onde não há separação de poderes – executivo, judicial, e quarto poder. Escusavam[os] ouvir esta.
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Ricardo Rodrigues tem de aparecer, tem de ganhar notoriedade, tem de ser mediático, tem de entrar na calha para a sucessão. No jogo de cumplicidades políticos/ media, media/ políticos é um risco que o PS arrisca correr, quiçá alicerçado na máxima de Jorge Coelho de que “há muita fraca memória na política e nos políticos”. E nos eleitores?
(Imagem de autor desconhecido)
Ben Ali e Mubarak tinham assento e acento na Internacional Socialista, a Líbia pertencia ao Conselho para os Direitos Humanos da ONU, o Irão, a Mauritânia e a Libéria, entre outros, pertencem à Comissão da Condição da Mulher também da ONU:
Hoje é um dia de festa para a (boa) saúde intelectual dos portugueses. Como dizia “o outro”: “Quando lá chegares manda saudades que é coisa que cá não deixas”.
Uma boa oportunidade para o novo PSD mostrar que é mesmo novo e que a gaffe de Pedro Passos Coelho no congresso de Mafra ao dizer a Alberto João Jardim que sabia perdoar, não passou disso mesmo, duma gaffe, e não uma absolvição para os tempos futuros.
Fui logo remetido para a obra de Umberto Eco e o livro perdido de Aristóles sobre o Riso. Só que neste caso o PS, ao contrário do monge franciscano, não está a “matar” camaradas de partido, nem adversários políticos, nem sequer jornalistas: está a matar-se a si próprio enquanto partido fundador da Democracia e um dos garantes da liberdade de expressão. Muito triste a situação. E ainda mais triste o PS em roda livre.
Como na útima frase no Livro de Eco: "A rosa antiga permanece no nome, nada temos além do nome".
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