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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Desviar o foco

por josé simões, em 18.11.18

 

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Mais manhosa que a manhosa justificação dada pelo manhoso Macron como desculpa para o aumento dos combustíveis - a transição energética, costumava ser a manha da direita radical, quando oposição, a apontar o dedo ao Governo e à carga fiscal sobre os combustíveis, como se o Estado social universal não vivesse de impostos, como se a saúde, a educação, as pensões e reformas, os ordenados do funcionalismo público, e até o resgate dos bancos  da excelência da gestão privada, não fosse tudo alimentado com o dinheiro do contribuinte. Comum a ambas é o nunca apontar o foco para onde ele devia estar apontado e que é para as mais-valias pornográficas a distribuir todos os anos pelos accionistas das petrolíferas.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 26.09.16

 

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Pedro Mota Soares, ministro do Governo que se propunha assegurar uma boa execução orçamental através do corte de 600 milhões de euros em pensões e reformas a pagamento, com o argumento da "sustentabilidade da Segurança Social", acusa o actual Governo de o conseguir por via de "645 milhões de euros cobrados a mais aos portugueses" [sic] no imposto sobre produtos petrolíferos [gasolina e gasóleo].


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Diz que é uma brincadeira

por josé simões, em 12.05.16

 

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O grande erro do Governo 'Geringonço' foi não ter colocado online um simulador da descida do imposto sobre os combustíveis e convocado a imprensa toda para o efeito.


«PSD diz que baixa do imposto sobre combustível "é brincadeira"»


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Capitalismo cristão

por josé simões, em 08.02.16

 

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A Galp Energia que, num contexto de queda vertiginosa do preço do petróleo, obteve em 2015 um resultado líquido ajustado de 639 milhões de euros, um "aumento de 71,5% face aos 373 milhões alcançados no período homólogo de 2014" vai agora mostrar a fibra cristã dos seus accionistas e conselho de administração – a famosa "doutrina social” da igreja e as não menos famosas "palavras do Papa Francisco" que dão sempre jeito invocar quando a ideia é enfeitar discursos manhosos, o espírito altruísta para com os co-cidadãos e a economia do país e, face às necessidades do Estado, poupar os portugueses a um brutal aumento dos combustíveis e reflectir o aumento do imposto nos lucros a distribuir no final do ano.


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|| a. P. [antes do Pote]

por josé simões, em 19.03.12

 

|| Preocupações

por josé simões, em 19.03.12

 

 

 

Trata-se de uma "matéria que não depende da intervenção do Governo". Nem a carga fiscal aplicada sobre os produtos petrolíferos depende do Governo, nem nada. E a gente também sabe que carga fiscal está na média europeia, e isso. Pois. E a carga fiscal em relação ao rendimento mínimo disponível dos portugueses em relação à média europeia, também  "são matérias que estão para além daquilo que é a vontade do Governo"?

 

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