Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A morte de uma narrativa

por josé simões, em 05.05.19

 

David Lyle.jpg

 

 

No tempo em que devíamos ser a Irlanda, amiga do investimento, sem taxas nem taxinhas. No tempo em que taxar era coisa de socialistas. No tempo em que meter os gigantes tecnológicos, Google, Facebook, Twitter, a pagar os media tradicionais era coisa de bolchevique e do fim da liberdade da imprensa tal e qual a conhecemos. No tempo da Irlanda farol do liberalismo na Europa, uma espécie de Enver Hoxha ao contrário. Para mim é uma Guinness, sff.

 

"Fianna Fáil, o partido conservador irlandês, quer avançar com um imposto sobre as receitas de publicidade dos gigantes tecnológicos, como Facebook e Google, de forma a travar a crise que afeta as empresas de media do país."

 

Irlanda quer usar taxa para financiar media

 

[Imagem]

 

 

 

 

A licença do isqueiro reloaded

por josé simões, em 06.02.19

 

licença isqueiro.jpg

 

 

Bloco de Esquerda defende a criação de um imposto sobre os gigantes da economia digital, como a Google ou o Facebook. Objetivo é taxar "determinados serviços digitais".

 

[Imagem]

 

 

 

 

"Contra a caspa e a oleosidade"

por josé simões, em 02.08.17

 

anticaspa.jpg

 

 

Errado, Cristiano Ró-náldo. As pessoas, cumpridoras das suas obrigações fiscais, sentem-se incomodadas quando vêem alguém, que ganha num dia o que elas ganham num ano, em prejuízo do bem comum usar da chico-espertice chamada "planeamento fiscal" para fugir com umas migalhas do seu rendimento aos cofres do Estado e que, quando levado perante o juiz, o melhor que lhe sai da boca para fora é uma imbecilidade com quatro pontos de exclamação sobre a inveja e a cobiça, numa "rede social" onde ganha dinheiro com a indignação das pessoas que ganham num dia o que ele ganha num ano.

 

O que incomoda as pessoas é o meu brilho, insetos só atacam lâmpadas que brilham!!!!

 

[Imagem]

 

 

 

 

O imposto Pedro Mortágua

por josé simões, em 20.09.16

 

 

 

[Aqui]

 

 

 

 

Guardar

Case study Portugal

por josé simões, em 15.09.16

 

POPEK Red Small.jpg

 

 

No país dos 900 € de salário médio e de 530 € de mínimo, estipulado por lei, para a direita radical a "classe média" é proprietária de imóveis de 500 mil euros como valor patrimonial tributável, primeira habitação excluída e prédios para arrendamento protegidos. Ou estamos perante uma Nação toda ela expert em enganar o fisco - e sem recurso aos serviços da Goldman Sachs, ou o mal parado da banca nacional é aqui explicado, ou a capacidade de aforro das famílias portuguesas é uma coisa nunca por ninguém imaginada, ou...


[Quando a direita radical tratou de esbulhar o contribuinte via IMI com recurso ao Google Earth e ao Google Maps, levando tudo a  e conseguindo com que palheiros e arrumos perdidos numa serra aumentassem 50 vezes o valor eito tributável, era a "equidade nos impostos"]


[Imagem]

 

 

 

 

||| Fiscalidade verde my ass

por josé simões, em 10.07.14

 

 

 

Basta ter seguido com atenção o que escreviam nos blogues e nas "redes sociais" [gloup] as centenas de peões de brega de Pedro Passos Coelho, depois contratados como técnicos e especialistas para o Governo PSD/ CDS-PP, sobre o aquecimento global e sobre as energias renováveis para perceber que o Governo da direita não está preocupado coisíssima nenhuma com o ambiente. Se o Governo estivesse seriamente preocupado com o ambiente fazia uma norma a proibir pura e simplesmente a utilização de sacos de plástico em supermercados, substituídos por sacos de papel reciclado, como aqueles que a gente vê nos filmes amaricanos. Mas isso era uma chatice para o lobby do plástico e para o lobby das celuloses e o Governo não está cá para afrontar lobbies, antes pelo contrário. O que o Governo quer é sacar mais uns milhões de euros ao bolso do cidadão nem que para isso faça das tripas coração e invoque o ambiente e a protecção do ambiente.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

||| "Teodora não vás ao sonoro"

por josé simões, em 24.03.14

 

 

 

As pessoas recebem o salário por transferência bancária e as pessoas vão às compras e pagam a renda da casa e pagam a água e a luz e pagam a televisão por cabo e a internet e pagam o passe do transporte público e pagam a escola dos filhos e pagam a conta da farmácia e pagam tudo com o dinheiro do ordenado que foi depositado pelo patrão na conta, aberta no banco por exigência da entidade patronal, pelas pessoas.

 

As pessoas são umas desmioladas gastadoras que não fazem mais nada na vida do que levantar dinheiro para pagar. Há que castigar as pessoas de modo a obrigá-las a poupar. E há que voltar aos idos da “Primavera Marcelista”, que foi quando a dona Teodora, uma sumidade, uma excelência, uma expert, um Prémio Nobel em potência, despontou para a economia e finanças e política e arte de largar bitaites, com aura de teoria científica, por mais desmiolados que sejam, e obrigar as empresas a pagar em cash o ordenado todos os meses.

 

 

"Podes brincar e blasfemar que ninguém crê, Porque é estupendo ouvir cantar o Chevalier, E o sonoro além de mais moderno, È uma alegria de orgia que faz bem

 

Teodoro não vás ao sonoro, Teodoro não vás mas eu vou, Porque adoro na vida o sonoro, E há-de ser Teodoro, quem chorar, chorou"

 

 

 

 

 

 

|| Não há menino Jesus que resista

por josé simões, em 17.07.11

 

 

 

Gaspar já apresentou serviço. E ainda o Baltazar e o Melchior.

 

 

 

 

 

|| Mangar com o pagode

por josé simões, em 01.07.10

 

Além de pagar as minhas portagens em cash e as dos outros, as SCUT por onde nunca passo, via impostos, descubro agora que também pago a programação cultural da cidade do Porto. O Porto é um Estado à parte dentro do país?

 

«(…) no momento em que os portugueses são obrigados a cair na real, Portugal descobre estupefacto que a Casa da Música vai buscar 9,5 milhões de euros aos nossos impostos. Estão a mangar com o pagode?»