"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
«This morning an electronic billboard on my way to work is displaying this Putin quote: "Russia's borders do not end anywhere"», deixa no Twitter, agora X, Steve Rosenberg, editor da BBC News na Rússia, ou, como diz o partido que não é putinista, "por causa da intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia".
Faz um ano em Abril quando o soviético António Filipe se chegou à frente com aUcrânia como Goa e Zelensky como Salazar, "fff, sem querer fazer uma comparação que possa ser mal interpretada, eheh", hoje o russo Lavrov compara a invasão russa da Ucrânia com guerra em Angola, quando a URSS apoiou o MPLA, "fff, a ideia é mesmo a interpretação que a comparação possa ter, eheh", a Ucrânia como parte integrante da Rússia, o não reconhecimento à sua identidade própria e independência, de Vladivostok a Lisboa, a mãe dos povos, o imperialismo bom.
Mais tarde, Ho Chi Min diria ao americano Charles Fenn (1945) que para combater um adversário tão poderoso como o imperialismo francês os Vietnamitas necessitavam de «uma fé, um evangelho, uma análise prática, pode mesmo falar-se de uma bíblia. O marxismo-leninismo forneceu-me esta panóplia».
In "O Século dos Comunismos, depois da ideologia e da propaganda, uma visão serena e rigorosa". Michel Dreyfus, Bruno Groppo, Claudio Ingerflom, Roland Lew, Claude Pennetier, Bernard Pudal, Serge Wolikow
O presidente russo, Vladimir Putin, estabeleceu firmemente a meta de desmilitarização e desnazificação da Ucrânia. Essas tarefas complexas não acontecem todas de uma vez. E eles serão decididos não apenas nos campos de batalha. Mudar a consciência sangrenta e cheia de falsos mitos de uma parte dos ucranianos de hoje é o objetivo mais importante. O objetivo é a paz das futuras gerações de ucranianos e a oportunidade de finalmente construir uma Eurásia aberta - de Lisboa a Vladivostok.
Dmitry Medvedev no Telegram, via tadutor do Google.
Era assim a conta Twitter do PCP no dia 19 de Maio de 2020 às 6:57 PM. Dois anos depois a Rússia imperialista invade a Ucrânia, numa guerra com o objectivo de arrasar todas as infra-estruturas do país, de hospitais a escolas, passando por infantários, maternidades, bairros residenciais e instalações de sectores essenciais à economia, e um povo determinado a conquistar a sua libertação deve baixar os braços, aceitar a invasão, em nome de uma paz imposta pela potência invasora "por causa da intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia". "Um exemplo de grande actualidade nos dias de hoje".
Imperialismo não é chegar com as tropas e ocupar o território e, passados uns tempos, sair e deixar um Governo fantoche instalado. Não. Isso é terrorismo de Estado, de um país sobre outro. Imperialismo é meter as marcas e as corporações acima da regulação e da legislação dos Estados e dos governos dos países. Imperialismo é meter o poder económico a decidir pelo poder político. Imperialismo é isto:
"You can download all the documents below, as a whole and per chapter. TTIP Leaks"
Efemérides nunca recordadas: o dia 5 de Março de 1940, o dia 4 de Novembro de 1956, o dia 20 de Agosto de 1968, ou o dia 25 de Dezembro de 1979. Credibilizava o protesto. Feijão-frade.