"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Freddie Mercury came to the UK as a kid because people that looked like him were being killed back home in Zanzibar.
In the UK, he formed Queen.
In the UK, he became a global icon.
But he didn’t become British by getting famous. He became British by building a life here. Just as a factory worker, or a doctor, or anybody else does.
"quantos estrangeiros residentes em Portugal estariam dispostos a pegar em armas para defender o nosso país, se necessário?", pergunta candidamente Filipe Alves, Editor in Chief of Diário de Notícias, assim, em 'amaricano', segundo o LinkedIn. É a chamada "pergunta do caralho", precisamente aquela que os dirigentes e minions do partido da taberna, que nunca meteram os chispes na tropa, estão sempre a atirar à cara de toda a gente, dos que vieram de fora para trabalhar, particularmente. "Quantos portugueses estariam dispostos a pegar em armas para defender o seu país, se necessário? Esta é que é a questão. Podem começar por responder os valentões anónimos que passam os dias nas redes a difundir propaganda do partido da taberna, escondidos atrás de burcas com o Viriato, o Henriques franciu, cruzes templárias, vikings, e outras merdas que tais como foto de perfil. A seguir perguntem aos estrangeiros residentes, não aos pretos, aos "zucas", aos "monhés", os dos trabalhos rascas, mas aos dos vistos gold, máfia russa, inner circle de Putin, camaradas do comité central do partido comunista chinês, ricalhaços do estados islâmicos .
Isto é o que dá escolher equipas para jornais por "um-dó-li-tá".
O ministro da Economia do Governo dos entraves em Lei à entrada de imigrantes diz que falta mão-de-obra em Portugal e que pode ser uma das razões para a falta de habitação. Agora é recuperar aquela moção, em tempos levada ao congresso da jota do CDS, defendida por João Almeida, Miguel Morais Leitão, Adolfo Mesquita Nunes, Leonardo Mathias e Vânia Dias da Silva, entre outros que continuam a andar por aí, de baixar a escolaridade obrigatória para o 9.º ano, e ala trabalhar que se faz tarde. O ministro, esse, vai dar o exemplo, já tinha mandado os motoristas de jerrycan para a porta da maternidade no dia do apagão, vai agora mandá-los para a serventia a pedreiro nas grandes obras públicas prometidas por Sócrates e reprometidas por Montenegro depois de convenientemente maquilhadas.
Both George Michael and Andrew Ridley had immigrant fathers who had come to the UK escaping conflict.
Michael’s father was Greek Cypriot, Ridgeley’s father had been expelled from Egypt during the Suez crisis.
Activism with a smile like this is so powerful.
Immigrants add a richness to British culture which is all around us, and in a way that the hateful far-right politicians and media would never have you believe.
As for all those trying to demonise immigrants, trying to intimidate us with our own flag, if you don’t like all of us enriching society and adding to the Great in Britain, perhaps it’s time to look at emigration?
O facto de acharem que um nepalês, um moldavo, um chinês, um ucraniano, um norte-americano, or ever, como dizem os 'amaricanos', meter Fábio André, Cátia Vanessa, Iuri Santiago, Soraia Cristina ao rebento só por ter nascido em Portugal diz muito sobre as mentes alucinadas da teoria do jus solis que vai substituir o jus sanguinis.
Quem vai decidir as matérias a integrar no "teste"? Quem vai avaliar as respostas dos candidatos? Quais os critérios para passar ou chumbar na avaliação? O que é "cultura portuguesa"?
Governo fecha as portas ainda mais à imigração. "Economia terá que se adaptar". TGV, terceira travessia do Tejo, novo aeroporto. Já faltam 100 mil, segundo os patrões, mas a "economia terá que se adaptar", e ainda nem começaram as obras do século. O Governo que não consegue fixar os indígenas altamente qualificados, que emigram por causa dos salários para países com a carga fiscal superior aquela que o Governo baixou para os reter por cá, é o mesmo Governo que quer receber menos imigrantes, dando preferência clara aos "altamente qualificados". TGV, terceira travessia do Tejo, novo aeroporto. Pedreiros, serralheiros, soldadores, carpinteiros, cofreiros, electricistas, pintores etc, etc, altamente qualificados, com doutoramento, mestrados e MBA, em empreitadas, sub empreitadas, e sub sub empreitadas. Há os patetas, e depois há os que gostam de ser tomados por patetas.
Não, o PSD não mimetiza o discurso do partido da taberna para lhe roubar eleitorado e base de apoio, o PSD perdeu a vergonha e assumiu o discurso por ver que daí não lhe vem grande mal e até factura nas urnas. O que antes nem sequer ousavam pensar em privado dizem-no agora publicamente e à boca cheia. Por vezes têm uma recaída de pudor e emendam a mão mas é coisa para gradualmente desaparecer, basta ver de onde vem o taberneiro e todos os seus empregados de balcão, as origens político e partidárias, não ficaram assim, por artes mágicas, quando saíram das origens, já assim o eram.
Um preto e uma entrapada, a imagem do imigrante, cliché e preconceito, o Governo a dar o exemplo. "Revisão da lei da nacionalidade", para todos os nacionais? "Descontrolo na imigração no passado", ainda faltam 100 mil, segundo os patrões, e ainda nem sequer começaram as obras do novo aeroporto, do TGV, da nova travessia do Tejo. "Limitação ao agrupamento familiar", o mecanismo que mais estabilidade dá, e mais contribui para a integração, até o João Félix levou a família com ele quando assinou pelo Atlético de Madrid. "Repatriamentos mais céleres", pena o desinvestimento na ferrovia, agora enviávamos vagões de gado cheios para a terra deles, já nem o trabalho liberta. Repressão e surfar a onda da ignorância e do instinto primário, ao invés da pedagogia. Entretanto o Governo apagou o tweet da vergonha, fica aqui para memória futura. A direita no poder, ódio, xenofobia, preconceito.
Os milhares de empregos de merda que Trump ia criar na agricultura, na hotelaria, na restauração, com os imigrantes mandados para a terra deles, já não vão ser criados, porque os imigrantes já não vão para a terra deles por fazerem falta na agricultura, na hotelaria, na restauração.
A man waves a Mexican flag as smoke and flames rise from a burning vehicle during a protest against federal immigration sweeps, near Los Angeles City Hall in downtown Los Angeles, California, U.S. June 8, 2025. Reuters/ David Swanson
Por um lado temos a direita-extrema com a agenda da extrema-direita, que os emigrantes devem ir para a terra deles, que há cá demais para as necessidades, que têm que vir com contrato assinado e com habilitações necessárias; por outro lado temos os patrões, que faltam cem mil - 100 000 - cem mil imigrantes em Portugal para suprir as necessidades, e ainda nem sequer começaram as obras do novo aeroporto, da nova ponte sobre o Tejo, do TGV, tudo assente nas sub empreitadas e sub sub empreitadas, para maximizar lucros e fugir às obrigações fiscais, com a cumplicidade do poder político, e resta saber como se vão identificar os pedreiros, os carpinteiros, os serralheiros, etc, etc, com diploma passado que os habilite a trabalhar na obra.
Por um lado temos o controlo minucioso de fronteiras, por causa dos alegados bandidos que vêm de fora, para se aproveitarem dos subsídios, do Serviço Nacional de Saúde, para as mulheres parirem à pala e ficarem logo a receber abonos, como diz o líder do partido da taberna, e como repetem acéfalamente os que estavam na abstenção e resolveram sair de casa para meterem o país na merda com o seu direito ao voto; por outro lado temos os "investidores" que dizem desistir de Portugal por causa da exagerada burocracia e da caça ao imigrante nas fronteiras.
É a direita no seu labirinto a ganhar eleição atrás de eleição com um discurso em choque com a realidade do país mas ao sabor da bolha.