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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Diário da Campanha; dia XI

por josé simões, em 04.06.09

 

«Vocês querem é tacho! Os partidos têm sido um Banco Alimentar! Eu não voto!.. Desde que o Durão Barroso foi para Bruxelas nunca mais votei»

 

Um cidadão anónimo para Ilda Figueiredo na Feira São Cosme em de Gondomar.

 

Vai ser lindo vai. Podiam ter marcado o pic-nic para o dia das eleições… sempre havia uma justificação. Era o faz-de-conta que as pessoas não querem saber dos Fripóres e dos Lopes da Mota; dos Bêpê-énes e dos Loureiros; das candidaturas em estéreo; da coitadinha da Festa do Avante!; dos Procuradores que quase morrem de velhice; e é melhor ficar por aqui se não ainda acabo a fazer um daqueles posts resma de papel.

 

Mas se Deus quiser há-de estar um lindo dia de sol e os comentadores de serviço ao pós-guerra na noite de domingo lá terão com que argumentar.

 

No FaceBook há uma coisa chamada Máfia Wars.

 

(Imagem fanada no La Repubblica)

 

 

 

 

|| Diário da Campanha; dia IV

por josé simões, em 28.05.09

 

 

Em Barcelos, pela boca da “camarada” Ilda Figueiredo que não está sujeita a estas coisas da lealdade para com o presidente da Comissão Europeia, ficámos a saber que o “camarada” Durão Barroso só ontem lhe respondeu, por e-mail, às dúvidas colocadas sobre o futuro da Quimonda. Em inglês; a resposta. Ainda assim uma evolução considerável para quem chegou a andar a aprender chinês.

 

Laurinda Alves perdeu a cabeça em Aveiro nas bancas da roupa de marca contrafeita. Porque é que será que de cada vez que vejo a Laurinda Alves me vem sempre esta música à cabeça?

 

(Imagem Arno Fischer via Guardian)

 

|| Diário da Campanha; dia III

por josé simões, em 27.05.09

 

Dia Loureiro foi demitido do Conselho de Estado por Oliveira e Costa.

 

Entre um imposto europeu, um imposto mundial e um imposto sobre transacções na Bolsa, os comícios acabaram mais cedo porque o futebol ainda manda muito e não há militância que resista a uma final da Liga dos Campeões.

 

E lá diz o povo, enquanto o pau vai e vem folgam as costas, que neste caso é como quem diz enquanto se fala num, não se fala no outro.

 

(Imagem de Lee Lockwood para Time & Life Pictures via Getty Images)

 

 

|| Diário da Campanha; dia II

por josé simões, em 26.05.09

 

Para que conste, além de ser o dono das tintas, também é o dono das paredes.

 

O problema é que nós não queremos os jovens a trabalhar aos 16 anos, assim como a serem pais aos 16 anos, ou a consumir álcool aos 16 anos ou a conduzir aos 16 anos. Se o argumento “pode trabalhar” serve para desbloquear o “pode votar”, então serve para tudo. É o caminho mais fácil. Já que que não se consegue impedir que trabalhem dá-se-lhes o direito de voto. Numa coisa tem razão: há adultos que não sabem.