"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
«Vocês querem é tacho! Os partidos têm sido um Banco Alimentar! Eu não voto!.. Desde que o Durão Barroso foi para Bruxelas nunca mais votei»
Um cidadão anónimo para Ilda Figueiredo na Feira São Cosme em de Gondomar.
Vai ser lindo vai. Podiam ter marcado o pic-nic para o dia das eleições… sempre havia uma justificação. Era o faz-de-conta que as pessoas não querem saber dos Fripóres e dos Lopes da Mota; dos Bêpê-énes e dos Loureiros; das candidaturas em estéreo; da coitadinha da Festa do Avante!; dos Procuradores que quase morrem de velhice; e é melhor ficar por aqui se não ainda acabo a fazer um daqueles posts resma de papel.
Mas se Deus quiser há-de estar um lindo dia de sol e os comentadores de serviço ao pós-guerra na noite de domingo lá terão com que argumentar.
Em Barcelos, pela boca da “camarada” Ilda Figueiredo que não está sujeita a estas coisas da lealdade para com o presidente da Comissão Europeia, ficámos a saber que o “camarada” Durão Barroso só ontem lhe respondeu, por e-mail, às dúvidas colocadas sobre o futuro da Quimonda. Em inglês; a resposta. Ainda assim uma evolução considerável para quem chegou a andar a aprender chinês.
Laurinda Alves perdeu a cabeça em Aveiro nas bancas da roupa de marca contrafeita. Porque é que será que de cada vez que vejo a Laurinda Alves me vem sempre esta música à cabeça?
O problema é que nós não queremos os jovens a trabalhar aos 16 anos, assim como a serem pais aos 16 anos, ou a consumir álcool aos 16 anos ou a conduzir aos 16 anos. Se o argumento “pode trabalhar” serve para desbloquear o “pode votar”, então serve para tudo. É o caminho mais fácil. Já que que não se consegue impedir que trabalhem dá-se-lhes o direito de voto. Numa coisa tem razão: há adultos que não sabem.