"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
No dia 27 libertaram Auschwitz, no dia 28 o NKVD, antecessor do KGB, começava a enviar os guerrilheiros do Armia Krajowa para o Gulag em Kolimá, que só diferia de Auschwitz por não ter crematório, e de onde a esmagadora maioria nunca regressaria, antes de uma pausa na margem do Vístula, ordenada por Estaline ao Exército Vermelho, por forma a dar tempo aos nazis de fazerem a "limpeza" de Varsóvia, depois de dois meses de uma revolta liderada pela resistência. Há mais horrores que requerem mobilização de todos para que a história não se repita e para que a memória nunca se apague, que memória apagada é morrer duas vezes.