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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Flautista do Rato

por josé simões, em 10.04.23

 

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Diz António Costa, ou melhor, escreve António Costa que "é gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas" as manigâncias do ex-secretário de Estado com a TAP, e como só agora disse, ou melhor, só agora escreveu, depreende-se que todas as trapalhadas e 'whatsappadas' e trafulhices e malfeitorias que todos os outros, ministros, secretários de Estado, grupo parlamentar fizeram, tratar o Estado como propriedade do partido e companhia aérea como coutada do PS, não são "gravíssimas", na escala de gravidade do primeiro-ministro, já que não lhe mereceram reparos terminados em "íssimo". E António Costa disse, ou melhor, António Costa escreveu esta coisa logo uma legião de comentadeiros e paineleiros e analistas e politólogos com lugar cativo nas televisões vieram mui profundamente perorar que isto reflectia um problema de liderança e autoridade no Governo e no partido, ou no partido e no Governo, que no caso do PS vai dar no mesmo, quando é exactamente o contrário, isto é o reflexo da liderança ela própria, porque nunca é nada com António Costa, não sabia de nada, não tomou conhecimento, foi à sua revelia, é só o chefe do Governo [o que é que vocês também agora querem?] que se vê obrigado a demitir ministros e secretários de Estado depois dos ditos já se terem demitido.

 

[Link na imagem]  

 

 

 

 

O cordeiro Pascal

por josé simões, em 05.04.23

 

Josefa_cordeiro-pascal.jpg

 

 

Um Governo completamente à nora, sem uma única ideia para o sector, sem pejo em interferir no trabalho da administração por si nomeada, nem de tentar instrumentalizar a figura do Presidente da República com a popular "passagem de graxa", e que quando apanhado em falso recorre à omissão e à mentira ao invés de tirar daí as devidas ilações e assumir as consequências. Se era para haver sacrifício pascal no altar do Parlamento enganaram-se no cordeiro, Christine Ourmières-Widener não lhe vestiu a lã.

 

[O Cordeiro Pascal de Josefa de Óbidos na imagem]