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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Novilíngua

por josé simões, em 13.07.22

 

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Newspeak/ Novilíngua:

Talento = Pessoa que se sujeita a tudo para fugir da miséria

 

Grupo Portugália: "O presente e o futuro da restauração dependem de talento estrangeiro"

 

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O empresário manhoso e chico-esperto tuga em todo o seu esplendor

por josé simões, em 18.05.22

 

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O empresário manhoso e chico-esperto tuga em todo o seu esplendor: a procura vai subir e a taxa de ocupação vai rondar os 100%, logo há que aplicar a famosa lei, versão tuga: quando há muita procura os preços sobem porque "é a lei", quando a procura é baixa os preços sobem, ou no mínimo mantêm-se, para compensar a falta  de procura; a falta de mão-de-obra continua preocupante, com a agravante de que nem os pretos da CPLP querem trabalhar e já não se pode dar chibata neles. Há portugueses, e cidadãos da CPLP, que preferem trabalhar na hotelaria, às vezes até a limpar casas de banho ou a aspirar quartos, em Andorra, na UK, na Suíça, ou no sul de França, que a servir à mesa, atrás do balcão ou na cozinha em Portugal. Curioso.

 

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E agora algo verdadeiramente surpreendente

por josé simões, em 19.11.21

 

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As pessoas não querem trabalhar 10, 12, ou mais horas por dia, a horários impróprios com impróprias horas de refeição, com dias de folga que não lembram ao diabo e com férias quando ninguém as quer ter, a aturarem desde a maior besta do mundo ao cavalheiro mais simpático e educado, com contratos de trabalho a termo incerto e na maioria apalavrados, pelo preço de um salário mínimo nacional e gorjetas a dividir por todos. A solução passa por pagar-lhes, no mínimo, salários de hospedeira, já que servem "cafés, laranjadas e chás"? Nope, "a solução para esta falta de mão-de-obra passa por um programa de imigração organizado", Odemiras a perder de vista, se calhar apoiadas pelo Governo e subsidiadas com o dinheiro dos impostos dos que ganham de salário de hospedeira para cima.

 

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A filha da putice em todo o seu esplendor

por josé simões, em 29.06.18

 

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Na primeira página do jornal i "proprietários" do Alentejo e Algarve, podia ser "empresários", termo mais abrangente para "pantomineiros" e que substituiu o antigo "agrário" e "industrial", consoante o ramo de negócio, queixam-se da falta de mão-de-obra para hotéis e restaurantes da região. Não há quem queira trabalhar oito ou mais horas por dia, sete dias por semana, boa cara, maquilhadas, barbeados, penteadinhos e de sorriso nos lábios, que é assim que a hotelaria e restauração funcionam, por 188,68 euros por mês, valor do RSI. "As pessoas não querem trabalhar". Onde é que já se viu?!

 

 

 

 

||| Governação à esquerda

por josé simões, em 28.12.15

 

 

 

O IVA, que é pago pelo cliente, é o responsável pela não criação de emprego na hotelaria num ano em que a ocupação hoteleira bateu todos os recordes, pasme-se, depois do aumento do IVA, pago pelo cliente, ter sido o responsável pelas falências e pelo aumento do desemprego no sector. Quando o IVA para a restauração e hotelaria baixar [se baixar], como a esquerda prometeu em campanha eleitoral, a gente vai estar aqui, atenta ao reflexo dessa baixa nos preços a pagar pelo cliente e na criação de emprego mais que não seja para provar que não são precisas intervenções "venezuelanas" na economia.

 

 

 

 

||| E agora?

por josé simões, em 12.04.15

 

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Paulo Portas que, na noite do rescaldo das autárquicas 2013, apareceu em bicos dos pés nas televisões a reclamar vitória na Câmara do Porto, vai agora aplaudir o "seu presidente" portuense nas "taxas e taxinhas" que Pires 'Soldado Disciplinado' de Lima, de uma forma 'bastante peculiar' [para não ser deselegante], criticou em António Costa na Câmara de Lisboa?


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||| Depois não querem, nem gostam, ser chamados de imbecis

por josé simões, em 24.05.14

 

 

 

Alguém que tenha uma casa, por exemplo, no Algarve, segunda habitação, herdada, o que quer que seja, desocupada todo o ano, ou ocupada um mês por ano, como queiram, quem é que impede esse alguém de emprestar a casa a um familiar, a um amigo, a um conhecido, como queiram também, xis dias durante o mês ípsilon para passar férias e até como forma de mostrar, para ladrão ver, que há gente ali?

 

O Estado, para o caso o fisco, vai plantar um fiscal à porta de cada habitação ou moradia a pedir a factura e o recibo do aluguer? "É pá, desculpe lá mas a casa foi-me emprestada por uma amigo", é isso?

 

E quem é que impede alguém, que pagou o aluguer duma casa para passar férias durante xis dias no mês ípsilon, muito mais barato do que um apartamento, aparthotel, hotel, de dizer, previamente combinado com o alugador, ao fiscal plantado pelo fisco ali à porta, que "não senhor, não paguei um cêntimo de euro pelo usufruto da casa, sou amigo do dono, é uma troca de favores, ocupo a casa durante xis dias durante o mês ipsílon e, enquanto ocupo a casa, além de ajudar na água, no gás e na electricidade, dou nas vistas porque o ladrão vê que há gente aqui"?

 

O que vai acontecer é que cada vez vai haver mais gente com "amigos" com casa no Algarve onde até fazem o favor de ir passar férias.

 

Passos Coelho que, depois da Teconoforma, para sacar fundos comunitários e da ONG, para sacar fundos comunitários, quer moralizar e disciplinar o acesso ao uso e ao mau uso dos fundos comunitários, quer também disciplinar a fuga ao fisco e o turismo paralelo, depois das férias "clandestinas" na Manta Rota.

 

Já não há uma coisa chamada "a puta da vergonha".