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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A apetência dos miseráveis pelo suicídio

por josé simões, em 02.02.18

 

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Hoje no hipermercado, enquanto me registava as compras, a empregada, não mais que uns 24/ 25 anos, tentou, por todos os meios, convencer-me da bondade de fazer exactamente a mesma coisa online mais a comodidade da entrega ao domicilio. Um dia vou perceber a apetência pelo suicídio dos miseráveis na  base da "cadeia alimentar".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

||| A cadeia alimentar

por josé simões, em 01.12.13

 

 

 

Este foi aquele fim-de-semana em que, graças ao humanismo e à solidariedade dos portugueses, o n.º 2 e o n.º 3 no top 25 da lei da selva ficaram um pouco mais gordos para o ataque ao n.º 1.

 

«Banco Alimentar recolhe mais de 2000 toneladas de produtos»

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| 27 de Setembro de 1968 - 25 de Abril de 1974

por josé simões, em 30.04.12

 

 

|| Naomi Klein revisitada

por josé simões, em 25.11.10

 

 

 

 

 

 

Um hipermercado, símbolo máximo do capitalismo consumista, abre ao público a 25 de Novembro, no Barreiro ex-vila piloto da industrialização portuguesa, bastião da resistência operária, do sindicalismo reivindicativo e do Partido Comunista.

 

O poder das marcas e o capitalismo e o mundo gira e o capitalismo gira com ele e o caralho.

 

(Na imagem “Os 3 da Vida Airada”, o resto fica ao vosso critério)

 

 

 

 

 

 

|| Desculpem que mal pergunte

por josé simões, em 21.11.10

 

 

 

 

 

 

Mas já há notícias dos 2 mil novos empregos criados pela abertura dos hipermercados ao domingo?

 

(Imagem 1937, College Park, Maryland. Hams, Harris & Ewing Collection)

 

 

 

 

 

 

 

|| Afinal eram outros

por josé simões, em 23.12.09

 

 

«Afinal tratava-se de angariação de trabalhadores portugueses para quintas em Espanha - onde, pelos vistos, eram tratados como os "angariados do "Amistad" - e não de 59 patrões de hipermercados, que são boa e respeitável gente, que se limita a aplicar o novo Código do Trabalho com o louvável objectivo de "manter a estabilidade das empresas e os postos de trabalho" e não, como poderia pensar-se, por ganância.»